A 35ª edição do Prêmio Shell de Teatro, um dos mais tradicionais do segmento, destacou as principais produções da temporada, com espetáculos do Rio e de São Paulo. Com apresentação de Renata Sorrah e Clayton Nascimento, e texto e direção da cantora Zélia Duncan, a cerimônia foi realizada na noite desta terça-feira (18), no Teatro Riachuelo, no Centro do Rio.
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Um dos maiores sucessos da temporada, com mais de 40 mil ingressos vendidos, o monólogo ‘Não me entrego, não!’ rendeu o prêmio de ator a Othon Bastos, de 91 anos, entre as peças que estrearam no Rio (o ator está com o espetáculo em São Paulo, e o prêmio entregue ao filho, Pedro Bastos. Também entre as estreias cariocas, Débora Falabella levou o troféu por “Prima facie”.
Já entre as produções paulistanas, Alexia Twister levou o prêmio de ator por “Rei Lear” e Mel Lisboa garantiu o de atuação feminina por “Rita Lee, uma autobiografia musical”. Entre as categorias principais, foram premiados ainda Pedro Emanuel e Vinicius Arneiro pela dramaturgia de “Língua”; e Dadado de Freitas e Mauricio Lima pela direção de “Arqueologias do futuro”, nos espetáculos cariocas. Os vencedores da temporada paulistana foram Liana Ferraz (pela dramaturgia de “Não fossem as sílabas do sábado”) e Jéssica Teixeira (pela direção de “Monga”).
Confira a lista dos vencedores da 35ª edição do Prêmio Shell de Teatro:
Dramaturgia: Pedro Emanuel e Vinicius Arneiro por “Língua”
Direção: Dadado de Freitas e Mauricio Lima por “Arqueologias do futuro”
Ator: Othon Bastos por “Não me entrego, não!”
Atriz: Débora Falabella por “Prima facie”
Cenário: Beli Araujo e Cesar Augusto por “Claustrofobia”
Figurino: Claudia Schapira por “Améfrica: Em três atos”
Iluminação: Adriana Ortiz por “Um filme argentino”
Música: Beà Ayòóla pela direção musical de “Amor de baile
Prêmio Especial (Energia que vem da gente): Programa Enfermaria do Riso – UNIRIO – por desenvolver desde 1998 uma ação de extensão integrada entre os cursos de Teatro e Medicina para formação e pesquisa em torno de intervenções artísticas de palhaçaria em hospitais.
Dramaturgia: Liana Ferraz por “Não fossem as sílabas do sábado”
Direção: Jéssica Teixeira por “Monga”
Ator: Alexia Twister por “Rei Lear”
Atriz: Mel Lisboa por “Rita Lee, uma autobiografia musical”
Cenário: J.C. Serroni por “Primeiro Hamlet”
Figurino: Eduardo Giacomini por “Cão vadio”
Iluminação: Wagner Antônio por “Um jaguar por noite”
Música: Adilson Fernandes, Bruno Garcia, Carol Nascimento, Dani Nega, Flávio Rodrigues e Jonathan Silva pela direção musical e trilha original de “Maria Auxiliadora”
Prêmio Especial (Energia que vem da gente): Negócio Social Tereza – pelo trabalho realizado por egressas do sistema prisional em parceria com artistas teatrais para a confecção de figurinos em espetáculos como “Martinho, Coração de Rei – o Musical” e “Marrom, o Musical”.
Destaque Nacional: “A força da água”, do Grupo Pavilhão da Magnólia, de Fortaleza (CE)