Condomínio abandonado há décadas em Jacarepaguá está afundando e é usado para desova de corpos, dizem moradores de Rio das Pedras

Um elefante branco está instalado ao lado de Rio das Pedras há mais de 40 anos: são 15 prédios de dez andares, os únicos de um megaempreendimento com 16 mil unidades que seria construído pela Delfin Imobiliária. Durante algum tempo, moradores da comunidade sonharam viver naquele local — e, na década de 1990, alguns chegaram a ocupá-lo. Agora, os sentimentos estão mais relacionados a pesadelos: a área está afundando e vem sendo utilizada pela milícia para desova de corpos, relatam.

  • Piscina e muro dos Bombeiros na Praia da Barra: Prefeitura diz que obra não fere legislação ambiental
  • Novos emergentes: Crescimento da classe média após década de estagnação leva mais moradores para a Barra

Para entender como se chegou a essa situação, é preciso voltar aos anos 1980, quando as obras do projeto iniciado em 1977 foram interrompidas. Dono da Delfin Imobiliária, Ronald Levinsohn alegou na época que não poderia prosseguir com as obras de infraestrutura do empreendimento sem o auxílio do Banco Nacional de Habitação (BNH), extinto em 1986, e o trabalho parou. Em 1991, os apartamentos que chegaram a ficar prontos, 982 unidades, estavam fechados, por falta de habite-se, e já demonstravam sinais de abandono, com rachaduras.

Foi nesse cenário que seis mil pessoas, sobretudo moradores de Rio das Pedras, ocuparam os 15 prédios. Sem energia elétrica, água e nem saneamento básico. O então governador, Leonel Brizola, optou por tirar os invasores sem recorrer à força policial. Depois de negociações, eles saíram e se instalaram provisoriamente em terrenos ao lado, que hoje são parte da comunidade de Rio das Pedras: Areal, Areinha e Pinheiro. Mas não se sabe por quanto tempo mais poderão permanecer no local.

Moradores de Rio das Pedras e comunidades vizinhas ocuparam prédios do conjunto da Defin Imobiliária, que estavam abandonados — Foto: William de Moura/22-03-1991

Segundo um morador da região, tanto o esqueleto do que seria o Conjunto Residencial Delfin Imobiliária quanto as casas dessas áreas estão afundando.

— A portaria e o primeiro andar dos prédios já estão dentro da terra. Todo o Areal e a Areinha também estão assim. As famílias ocupam só o segundo andar das construções. Daqui a 20 anos, vai tudo desaparecer — prevê.

Em maio, o arquiteto e urbanista Sérgio Magalhães explicou ao GLOBO que os prédios da Delfin foram construídos numa área de turfa, que afunda. Com isso, não é possível implantar redes de água e esgoto nem ruas no local. Ele comparou o processo ao que ocorreu na Vila do Pan, também em Jacarepaguá, onde foi preciso construir uma laje para firmar a infraestrutura depois de incidentes envolvendo afundamento de partes do terreno.

— Ficou uma situação inviável, um mico — disse.

Ronda de policiais militares nos anos 1990 no conjunto: terreno já tinha pontos de alagamentos — Foto: Marcos Issa/28-3-1991
Ronda de policiais militares nos anos 1990 no conjunto: terreno já tinha pontos de alagamentos — Foto: Marcos Issa/28-3-1991

Enquanto o destino do natimorto condomínio não é selado, sua existência acaba afetando a rotina de Rio das Pedras, diz outro morador da comunidade, porque milicianos costumam abandonar corpos de suas vítimas no local.

— Ali virou cemitério clandestino, lugar de desova — relata ele, que, assim como muitas crianças, costumava brincar no local na infância. — Hoje nem dá mais para chegar lá. Tem um rio entre a comunidade e o terreno.

Segundo a Polícia Civil, o problema é conhecido. Em 2023, por exemplo, cita, três corpos foram encontrados no local, alvo de operações e sob investigação da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), com o objetivo de identificar os criminosos que agem ali.

Questionado sobre o destino que daria ao residencial jamais terminado, o morador que se queixa do uso do terreno por criminosos tem na ponta da língua a resposta: a demolição.

— Traz muita raiva ver uma construção tão grande, tão bonita, inutilizável — diz.

Procurada para informar sobre a situação do terreno e sobre o que será feito da construção inacabada, a Secretaria municipal de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento informou que o imóvel é de propriedade privada e está sem licença válida.

Condomínio abandonado há décadas em Jacarepaguá está afundando e é usado para desova de corpos, dizem moradores de Rio das Pedras

Rainer Cadete vai conciliar gravações de 'Êta mundo melhor!' com trabalhos de série do Globoplay


Rainer Cadete conciliará as gravações da novela das 18h com os trabalhos da quinta temporada de “Arcanjo renegado”, do Globoplay. Seu personagem surgirá na quarta leva de episódios, por ora sem data de lançamento.
‘Rensga hits!’: Deborah Secco e Fabiana Karla ficarão de fora de uma eventual quarta temporada
E mais: Nova temporada do ‘Vai que cola’ passa por ajustes após saída de Cacau Protásio; direção procura sósia de galã de série turca
Marcello Novaes e Aline Borges também vão conciliar as gravações da série com os trabalhos na novela “Dona de mim”.
Gracyanne Barbosa, que gravou a quarta temporada, retornará nestes novos episódios com um destaque maior. Ela será a melhor amiga da esposa de um chefe do tráfico de drogas. O pano de fundo da trama será uma campanha para governador do Rio. Boa parte das cenas será ambientada na Floresta Amazônica. A série já tem uma sexta temporada confirmada.
O rapper TZ da Coronel interpretará um criminoso. Debatedora do “Sem censura”, a atriz Luana Xavier entrou para o elenco. Matheus Macena é outra novidade. Claudio Gabriel também foi escalado. Assim como Gracyanne e Cadete, ele começará a aparecer na quarta leva de episódios.
TV e famosos: se inscreva no canal da coluna Play no WhatsApp
Initial plugin text

Rainer Cadete vai conciliar gravações de 'Êta mundo melhor!' com trabalhos de série do Globoplay

confira 5 dicas para entender o mestre do suspense

Procure a palavra “suspense” no dicionário, e provavelmente deveria haver um esboço da silhueta de Alfred Hitchcock ao lado. Ele nunca ganhou um Oscar competitivo — a Academia finalmente lhe concedeu um honorário em 1968 — mas o diretor britânico é, inegavelmente, um dos cineastas mais influentes do cinema, o tipo de realizador que até quem não é fã de filmes conhece de nome.

  • ‘Que sera, sera’: como uma ‘canção infantil’ composta a pedido de Hitchcock transformou Doris Day em estrela do cinema
  • Entrevista: Hirokazu Kore-eda diz que seu filmes são críticas à sociedade e lamenta preconceitos de grupos conservadores do Japão

Mesmo que você não conheça seus filmes, há grandes chances de reconhecer a famosa cena do chuveiro em “Psicose” ou de já ter visto alguma paródia de sua obra em Os Simpsons. Minha própria introdução a Hitchcock aconteceu aos 3 ou 4 anos de idade: em “Siga aquele pássaro”, de Vila Sésamo, um avião sobrevoa o Garibaldo em um milharal para chamar sua atenção — uma homenagem a uma cena icônica de “Intriga Internacional”.

A obra de Hitchcock é marcada por imagens cuidadosamente enquadradas e um gosto particular por manipular nossas emoções, mas seu maior talento era nos deixar em pânico — e ensinar outros cineastas a fazerem o mesmo. Aqui vai um guia introdutório sobre como o mestre do suspense cria o suspense.

‘Janela Indiscreta’ (1954)

Entre na perspectiva do personagem

James Stewart em cena de ‘Janela indiscreta’, de Alfred Hitchcock — Foto: Reprodução

Hitchcock adorava nos colocar diretamente na mente de seus personagens — muitos deles mergulhados em obsessões e desejos — para brincar com nossas próprias emoções e nervos. Janela Indiscreta gira em torno de um hábito muito familiar para quem vive em grandes cidades: espiar, com certo fascínio (e culpa), pela janela do vizinho.

Jeff (James Stewart) é um fotojornalista preso em seu apartamento em Greenwich Village com a perna engessada do quadril até o pé. Frustrado e entediado, ele passa a observar a vida dos vizinhos do prédio em frente — um compositor, uma dançarina, uma mulher solitária, um casal briguento — e começa a suspeitar que um deles cometeu um assassinato.

Para entendermos a história e sentirmos crescer a obsessão de Jeff, precisamos ver o que ele vê e deixar nossa curiosidade crescer junto com a dele. Para tornar esse paralelo mais visceral, Hitchcock nos coloca atrás da lente teleobjetiva da câmera de Jeff. O tremor e o enquadramento são os mesmos que ele vê. Assim, não estamos apenas observando Jeff: estamos participando de seu voyeurismo — e começamos a nos perguntar se também estamos ficando loucos.

‘Os Pássaros’ (1963)

Sinta a ameaça no cotidiano

Tippi Hedren em cena de 'Os pássaros', filme de Alfred Hitchcock — Foto: Reprodução
Tippi Hedren em cena de ‘Os pássaros’, filme de Alfred Hitchcock — Foto: Reprodução

“Os Pássaros” se desenrola como um pesadelo. Nada do que acontece tem explicação clara — é apenas aterrorizante. Melanie Daniels (Tippi Hedren) segue um homem até uma pequena cidade, e, após sua chegada, pássaros começam a atacar humanos de forma inexplicável e violenta. Em uma cena-chave no início do filme, tudo parece muito normal. Melanie está sentada em um banco, fumando, enquanto crianças cantam dentro de uma escola próxima. Mas, aos poucos, corvos começam a pousar em um trepa-trepa: primeiro alguns, depois mais, até que uma massa crítica se forma e se torna ameaçadora — mesmo que Melanie ainda não entenda o motivo.

Essa cena cotidiana ganha força — e nos assusta — por causa da forma como Hitchcock constrói o que vemos. Durante grande parte da sequência, estamos na perspectiva de Melanie, observando-a fumar e escutar as crianças. Mas o diretor intercala com cortes que mostram os corvos se acumulando, percebidos aos poucos por ela.

Finalmente, quando vemos um único corvo pousar, a câmera revela que o trepa-trepa está completamente coberto de aves. Vemos o que ela vê: uma súbita e estranha multiplicação. Os corvos estão apenas parados — mas ela está apavorada. E nós também.

‘Um Corpo que Cai’ (1958)

James Stewart e Kim Novak em cena do filme 'Um corpo que cai', de Hitchcock — Foto: Divulgação
James Stewart e Kim Novak em cena do filme ‘Um corpo que cai’, de Hitchcock — Foto: Divulgação

Hitchcock adorava usar técnicas de câmera que nos fizessem não apenas ver, mas sentir tensão, medo, ansiedade ou pânico. Para ele, o cinema era um jogo de manipulação com os espectadores, tirando-os de seu estado emocional e os colocando em outro.

Isso muitas vezes significa usar enquadramentos e edições que criam desorientação. Em “Um corpo que cai”, James Stewart vive mais um homem obcecado. Desta vez, ele é Scottie, que se torna fixado por Madeleine (Kim Novak), esposa de um homem que o contratou para segui-la e descobrir por que ela anda se comportando de forma estranha. Scottie sofre de vertigem, uma condição que acabou com sua carreira como detetive após ver um colega cair de um telhado durante uma perseguição.

Naturalmente, quando Scottie persegue Madeleine por uma escada em espiral em um campanário, a vertigem se manifesta. Mas nem todo mundo sabe como é sentir vertigem ou medo de altura. O desafio de Hitchcock era colocar você no lugar de Scottie e fazê-lo sentir o que ele sentia. Foi aí que seu operador de câmera, Irmin Roberts, inventou o dolly zoom — um efeito tão associado ao filme que ficou conhecido como “efeito vertigo”. O fundo da imagem muda de tamanho em relação ao sujeito, criando uma sensação de queda. Que, claro, é exatamente o que Scottie está imaginando naquele momento.

Deixe sua imaginação correr solta

Janet Leigh em cena de 'Psicose', de Hitchcock — Foto: Divulgação
Janet Leigh em cena de ‘Psicose’, de Hitchcock — Foto: Divulgação

A cena mais assustadora de Hitchcock também é uma das mais enganadoras. Logo no início de Psicose, Marion Crane (Janet Leigh), uma mulher em fuga, procura abrigo da chuva no Bates Motel. Após jantar com o estranho proprietário, Norman (Anthony Perkins), ela toma um banho quente. E então… bem, você provavelmente já sabe o que acontece.

Tomar banho em um banheiro desconhecido já é desconfortável. Você está vulnerável. Hitchcock primeiro nos deixa aproveitar o prazer do banho, mas em seguida posiciona Marion no canto inferior direito do quadro, deixando uma área nebulosa acima de seu ombro direito. Através da cortina, podemos ver algo que ela não vê: uma figura se aproxima lentamente. Ainda não dá para saber se está armada — mas isso quase não importa. Já sentimos que algo está muito errado.

O resto da cena é como um ataque: a figura corta e esfaqueia Marion com uma faca. A sequência tem impressionantes 78 tomadas e 52 cortes. A maioria são closes, mostrando apenas fragmentos da ação. Os cortes são rápidos e caóticos.

De alguma forma, entramos na cena, participamos da violência e do pânico. Nossa mente é forçada a preencher as lacunas, e como muitos fãs de terror sabem, nossa imaginação geralmente cria algo mais assustador do que qualquer cineasta pode mostrar. Muitos juram que o filme mostra o corpo nu de Leigh — mas isso é só sua imaginação.

‘O homem que sabia demais’ (1956)

Aprenda a viver sem diálogo

Doris Day e James Stewart em cena de 'O homem que sabia demais', filme de Alfred Hitchcock — Foto: Reprodução
Doris Day e James Stewart em cena de ‘O homem que sabia demais’, filme de Alfred Hitchcock — Foto: Reprodução

Hitchcock frequentemente elimina o diálogo em momentos de extrema tensão — e talvez nenhum seja tão eficaz quanto a cena perto do fim da versão de 1956 de “O homem que sabia demais”. James Stewart e Doris Day são Ben e Jo McKenna, um casal que se envolve sem querer em um plano de assassinato após o sequestro de seu filho.

Na cena final, o casal está na Royal Albert Hall, em Londres, tentando impedir um assassinato. Eles se reencontram e conversam intensamente, mas Hitchcock não nos permite ouvir o que dizem. Tudo o que escutamos é a orquestra — e a música constrói uma tensão crescente. Como se quisesse enfatizar que tudo está chegando ao clímax, vemos um homem apontar uma arma no exato momento em que um músico se prepara para bater os pratos. Hitchcock alterna entre o músico e o dedo do atirador, como se os dois estivessem ligados.

No momento final, a arma é apontada, vemos o alvo, Jo grita — e os pratos colidem. É um momento de catarse para nós e para o filme. O grito de Jo e o som metálico são um só com o choque da plateia no Royal Albert Hall, que se levanta em uníssono. O que, se você pensar bem, pode refletir exatamente o que está acontecendo na sala de cinema — todos reagindo ao controle que Hitchcock exerce sobre cada um de nós.

confira 5 dicas para entender o mestre do suspense

Cemitério do Rio terá visitas noturnas com foco em ‘arte tumular’

Veja só. O Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, vai inaugurar, este mês, um tour noturno guiado — e com foco em arte e história. A proposta é contar a trajetória do Rio a partir da arte tumular. O roteiro começa pela capela histórica do cemitério, de 1875, e atravessa décadas até os dias de hoje, com explicações sobre os rituais de velório e sepultamento. Um dos pontos altos da visita é o ossário de 1907, considerado o maior e mais rico do país.

A condução será da guia Samantha Lobo, especializada em necroturismo. A estreia do passeio acontece no próximo dia 25, às 19h.

Fundado em 1858, o Cemitério da Penitência surgiu após a proibição de enterros em igrejas — medida sanitária adotada no século XIX. Além do valor histórico, o local guarda uma coleção de obras de arte: esculturas de José Vicente de Souza, vitrais dos irmãos Formenti e azulejos com influência portuguesa.

Mausoléu: Vitral de Gastão Fomenti — Foto: Divulgação

Cemitério do Rio terá visitas noturnas com foco em ‘arte tumular’

Entre ‘flertes’ e jogos históricos, Flamengo e Neymar se reencontram após 12 anos

O Flamengo não relacionou Pedro pela segunda partida consecutiva, e o centroavante não enfrentará o Santos hoje, às 20h, pela 14ª rodada do Brasileirão. Nos últimos dias, ele entrou em rota de colisão com Filipe Luís, que expôs a insatisfação com a atitude do jogador nos treinos. Enquanto vive esta crise extracampo com uma ausência que chama a atenção, o rubro-negro enfrentará um adversário com a presença de Neymar. O craque do time paulista nunca atuou no carioca, mas coleciona episódios que incluíram enfrentamentos históricos e “namoros”.

  • Flamengo: Pedro não é relacionado para o jogo contra o Santos
  • Leia mais: Declaração de diretor da base do Flamengo sobre jogadores da África gera críticas; dirigente se retrata e nega discriminação

Quando o camisa 10 voltou ao futebol brasileiro no início desta temporada, após 12 anos, não era certo que reencontraria o Flamengo. Seu contrato inicial ia até o fim de junho, e os seguidos problemas físicos tornavam sua permanência uma incógnita. Porém, ele renovou por mais seis meses e está apto para jogar.

Neymar enfrentou o Flamengo seis vezes, com uma vitória, três empates e duas derrotas. Ao todo, marcou quatro gols. O jogo mais marcante foi o triunfo rubro-negro por 5 a 4, na Vila Belmiro, pelo Brasileirão de 2011. Mesmo tendo marcado dois gols — um deles um golaço que conquistou o Prêmio Puskás —, o então jovem viu Ronaldinho Gaúcho anotar um hat-trick e comandar a virada.

Neymar e Ronaldinho conversam antes de Santos 4 x 5 Flamengo em 2011 — Foto: Eliária Andrade / Agência o Globo

Já o último encontro foi em maio de 2013, um empate sem gols no Mané Garrincha que marcou sua despedida. Dali em diante, o craque defendeu Barcelona (Espanha), Paris Saint-Germain (França) e Al Hilal (Arábia Saudita) e, sempre que se falava em um possível retorno ao Brasil, o rubro-negro era apontado como um dos possíveis destinos. O atacante mesmo alimentava rumores.

Neymar se despede do Santos em 2013 após enfrentar Flamengo em Brasília — Foto: AFP PHOTO / Evaristo SA
Neymar se despede do Santos em 2013 após enfrentar Flamengo em Brasília — Foto: AFP PHOTO / Evaristo SA

Em meados de 2016, aconteceram os primeiros “flertes”, com o jogador negando rumores de que seu pai teria o desejo de vê-lo jogando no Fla. O clube chegou até a enviar uma camisa para ele em um treino da seleção no Ninho do Urubu. No final do ano, ele atuou no Jogo das Estrelas do Zico, no Maracanã.

Neymar comemora título do Flamengo na Libertadores de 2019 — Foto: Instagram
Neymar comemora título do Flamengo na Libertadores de 2019 — Foto: Instagram

De lá para cá, Neymar fez múltiplas aparições com a camisa rubro-negra e disse em algumas entrevistas que tinha vontade de defender o clube, o que alimentou o sonho de muitos torcedores. Na final da Libertadores de 2019, vencida pelo Flamengo, compartilhou vídeos comemorando a virada histórica por 2 a 1 sobre o River Plate.

— Vi aqui em casa com dois amigos, torcendo pelo Flamengo, claro. Faltando dois minutos, Gabriel acha o gol. No segundo, ficamos malucos e começamos a gritar. Falei: “Caraca, acho que sou flamenguista”. Jogávamos travesseiro para cima — lembrou em live com Diego Ribas, em 2022. — Não é por ser o Flamengo, acho que foi mais pelos jogadores. A gente torce pelos nossos amigos, e ver a felicidade de vocês foi incrível. Foi como se eu tivesse participado do título, tanto que eu liguei para o Gabriel. Fizeram história, e eu e meu pai pulamos abraçados aqui.

Neymar com a camisa 10 de Gabigol, do Flamengo — Foto: Reprodução
Neymar com a camisa 10 de Gabigol, do Flamengo — Foto: Reprodução

Em junho do ano passado, além de postar uma foto com a camisa do clube com o nome de Gabigol às costas, foi ao Maracanã assistir ao jogo contra o Grêmio. À Fla TV, comentou a chance de se transferir, apesar de reforçar o amor pelo Santos:

— Óbvio que o Flamengo é o meu segundo time do coração, porque meu primeiro é o Santos. Com todo o respeito ao time que me criou e do qual sou fã desde pequeno, mas tenho um carinho muito grande pelo Flamengo e óbvio que seria um prazer enorme se um dia eu pudesse jogar aqui. O futuro ninguém sabe — afirmou.

Neymar assiste a Flamengo x Grêmio, no Maracanã, em 2024 — Foto: Alexandre Cassiano
Neymar assiste a Flamengo x Grêmio, no Maracanã, em 2024 — Foto: Alexandre Cassiano

No fim, o atacante deixou o Al Hilal e retornou ao Santos. Por parte do Fla, nunca houve uma proposta concreta para contratá-lo. Seu pai até revelou que queria vê-lo jogando pelo rubro-negro na Copa do Mundo de Clubes, mas as partes nunca se aproximaram. Agora, ele volta a atuar contra o clube onde “sempre quis jogar”.

Entre ‘flertes’ e jogos históricos, Flamengo e Neymar se reencontram após 12 anos

Quem é o filho de Robinho, jogador da base do Santos que treinou faltas com Neymar

O filho do ex-jogador Robinho tem dado o que falar nas redes sociais, desde a última segunda-feira (14), após ser filmado treinando faltas com Neymar, no centro de treinamento do Santos. O atacante, que integra a base santista, chamou a atenção dos torcedores do time pelo desempenho durante o treino de bola parada. Robinho Júnior tem 17 anos e está no clube alvinegro desde maio de 2022.

  • Copa do Mundo: governo espanhol reúne del Bosque, Xavi, Iniesta e Piqué para planejar torneio de 2030
  • Leia também: bola rebatida em partida de beisebol atinge e fere repórter em campo nos EUA

Quem é o filho de Robinho?

Robson de Souza Júnior, mais conhecido pelos apelidos Robinho Júnior ou Juninho, nasceu em 17 de dezembro de 2007. Ele é filho de Robinho com Vivian Guglielmetti Junes. Atualmente, ele tem 17 anos e atua como atacante no Santos.

Filho de Robinho faz gol em sua estreia na Copinha, em janeiro — Foto: Bruno Vaz / Santos FC

Apadrinhado por Neymar, o adolescente se formou nas categorias de base do clube e fez sua estreia no time principal do Santos na última quinta-feira (10), em um amistoso do Peixe contra a Desportiva Ferroviária, do Espírito Santo.

O primeiro contrato profissional de Robinho com o time da Vila Belmiro foi firmado em 2024. O vínculo do garoto com o clube alvinegro vai até 2027, e a multa rescisória é de R$ 297 milhões.

Quem é o filho de Robinho, jogador da base do Santos que treinou faltas com Neymar

quem fica com a custódia da história?

Em março de 2022, a romancista Hannah Pittard recebeu um e-mail de seu agente que lhe deu um nó no estômago. A mensagem continha uma captura de tela de um site da indústria editorial, anunciando que o ex-marido de Pittard, Andrew Ewell, havia escrito um romance. O enredo espelhava tanto o passado conturbado deles que, a princípio, Pittard pensou que se tratasse de um livro de memórias.

  • De Annie Ernaux e Ruy Castro a Lord Byron: os 50 melhores livros do primeiro semestre de 2025
  • Paraty: veja a programação completa da Flip, com Marina Silva, historiador do conflito na Palestina e mexicana vencedora do Pulitzer

A própria Pittard já havia escrito um livro de memórias sobre o casamento e o divórcio, que usava diálogos imaginados e reconstruídos para contar como, em 2016, ela descobriu que Ewell a estava traindo com sua melhor amiga e como a dupla traição destruiu sua autoestima.

Ewell pegou alguns dos mesmos eventos e os transformou em “Set for fife”, um romance satírico narrado por um aspirante a escritor que se ressente da carreira de sucesso da esposa como escritora de ficção, luta para produzir seu próprio trabalho e tem um caso com a melhor amiga dela. Em uma reviravolta metaficcional, quando a esposa do narrador anônimo descobre que ele a está traindo, ela escreve um livro autoficcional sobre o casamento e o divórcio deles; mais tarde, o narrador escreve um romance autoficcional próprio.

Pittard sentou-se atordoada, lendo repetidamente o anúncio do livro.

— Eu simplesmente via as sobreposições da nossa vida — disse ela. — Eu estava tendo essas emoções extremamente conflitantes. Estava muito irritada, brava, mas, acima de tudo, estava curiosa.

Ela também achou a situação engraçada:

— Fiz o que faço naturalmente. Comecei a escrever sobre isso.

  • ‘No meu caminho’: Nobel da Paz Malala Yousafzai lança novo livro de memórias em outubro

O resultado é “If you love it, let it kill you”, uma obra sombriamente cômica e um tanto desequilibrada de, naturalmente, autoficção. O romance — o quinto de Pittard — não é estritamente autobiográfico (para começar, há um gato falante), mas grande parte dele é descaradamente retirado da vida dela. Logo no início, a narradora — uma romancista que, assim como Pittard, dá aulas de escrita e mora no Kentucky —, descobre que seu ex-marido escreveu uma versão nada lisonjeira dela em seu romance de estreia, e que o livro dele detalha o caso com a melhor amiga dela.

Andrew Ewell: ele diz que apenas folheou a obra da ex-mulher — Foto: Divulgação/Simon & Schuster/Anna Shearer

Em certo momento, a narradora de Pittard questiona a ética de explorar o próprio casamento e divórcio em busca de material.

“Ele não pediu permissão para escrever um romance sobre mim”, escreve Pittard. “Aliás, eu não pedi permissão a ele para escrever a história da nossa separação em minhas memórias. Mas a transgressão parece diferente agora que não estamos mais juntos. Essa guarda compartilhada do nosso passado me pegou de surpresa, e percebo que não estou preparada.”

A poetisa Ada Limón, amiga de Pittard, disse que não ficou surpresa por Pittard ter escolhido escrever um romance em resposta ao fato de ter sido ficcionalizada no livro de seu ex.

— Quando algo acontece com ela, mesmo que seja terrível, há uma parte do cérebro dela que diz: “Posso fazer disso uma boa história” — disse Limón. — Como escritores, somos responsáveis pela narrativa e, de repente, a narrativa escapou das mãos dela. Era como se perguntassem: quem fica com a custódia da história?”

  • ‘Memórias do cacique’: Raoni lança biografia e planeja anunciar sucessor em agosto

A história literária está repleta de casamentos tumultuados entre escritores — casais como Robert Lowell e Elizabeth Hardwick, Sylvia Plath e Ted Hughes, Zelda e F. Scott Fitzgerald, entre outros. Mas a questão de quem conta a história, e como, pode se complicar quando escritores, antes casados, recorrem ao mesmo material.

A saga do casamento e divórcio de Ewell e Pittard agora se espalhou pelas páginas de três livros (além, para quem está acompanhando, de um ensaio de 2017 de Pittard, um conto de Ewell e um artigo extremamente detalhado na revista New York sobre como o relacionamento deles se infiltrou em suas obras).

— Para mim, é um conto de advertência sobre como escritores nunca devem se casar — disse o romancista Adam Ross, editor da The Sewanee Review, que publicou o ensaio de Pittard “Cenas de um casamento”. — Existem infinitas maneiras de bagunçar as coisas, e Hannah não teve medo de registrá-las. Ela é destemida.

Pittard e Ewell, que não mantêm mais contato, agora parecem para sempre ligados por sua produção literária. E embora nenhum pareça particularmente satisfeito por ser mencionado pelo outro, eles reconhecem tacitamente que são culpados da mesma transgressão.

Ewell zomba disso indiretamente em “Set for life”, quando seu narrador, após descobrir que sua futura ex-esposa escreveu sobre seu caso, reclama que “espetar a própria esposa em um romance” equivale a “traição”. (A piada metafórica, claro, é que Ewell está fazendo exatamente isso com sua caricatura de Pittard.)

Em entrevista, Ewell disse que não havia lido o romance de Pittard e que apenas folheara o livro de memórias, “We are too many” — que, segundo ele, incluía “muitas coisas que não eram fiéis às minhas lembranças”.

Ele já havia enviado o manuscrito ao seu agente antes de saber das memórias de Pittard e imaginava seu romance não como autoficção, mas como uma paródia do gênero, disse ele.

— Eu estava mais interessado no tema da escrita e da satirização de alguns aspectos — disse ele. — Claro, eu já havia sido casado com outra escritora por um tempo e tínhamos duas trajetórias de carreira diferentes. A carreira de Hannah tinha decolado e a minha, na verdade, não na época, então esse foi um ponto de partida.

O momento do lançamento dos livros — “We are too many” saiu em 2023, “Set for life” em 2024 — pode ter dado aos leitores a impressão equivocada de que ele estava respondendo ao livro dela com o seu próprio.

— Infelizmente, o livro de memórias de Hannah foi lançado não muito antes do meu, e acho que algumas pessoas o leram nesse contexto — disse ele.

Por sua vez, Pittard estava dividida entre ler ou não o romance de Ewell.

— Gastei muita energia e tempo pensando se deveria lê-lo, mais do que provavelmente deveria — disse ela.

Ela finalmente leu apenas uma prévia gratuita na Amazon, o suficiente para se sentir “enojada” com o que considerou um retrato nada lisonjeiro dela como uma escritora comercial calculista e obcecada por sua carreira e aparência.

— Ele também me tornou muito mais bem-sucedida do que jamais fui — disse ela. — Isso doeu um pouco.

Pittard tinha acabado de publicar seu primeiro conto quando ela e Ewell se conheceram em Charlottesville, Virgínia, onde Pittard estudava escrita criativa. Eles se casaram em 2012 e acabaram conseguindo vagas de professor na Universidade de Kentucky.

No verão de 2016, eles passaram meses separados enquanto ele participava de retiros de escritores. Naquele mês de julho, uma amiga em comum em Nova York contou a Pittard que Ewell a havia traído com a amiga que os havia apresentado. Pittard o confrontou e disse que o casamento deles havia acabado.

Nos dois anos seguintes, eles permaneceram colegas no departamento de inglês. Ewell se casou com a ex-amiga de Pittard e, mais tarde, deixou a universidade e voltou para Charlottesville. Pittard e Ewell acabaram parando de se comunicar e nenhum dos dois informou ao outro que estava escrevendo sobre sua história em comum.

Quando Pittard se sentou para escrever depois de saber sobre o livro de Ewell, ela não estava planejando um romance. Então, outros personagens de sua vida começaram a povoar a narrativa, incluindo familiares e seu namorado, Jeff Clymer. Ela se viu escrevendo sobre suas ansiedades em relação ao envelhecimento e à morte, sentindo-se estagnada como uma mulher que está envelhecendo; logo veio a espinha dorsal de um romance.

Algumas pessoas a alertaram para não escrever sobre seu ex novamente, logo após suas memórias. Uma amiga sugeriu que era hora de seguir em frente. Isso deixou Pittard mais comprometida.

— Eu pensei, bem, estou apenas começando, não vou desistir — disse ela.

A escritora Maggie Smith disse que o romance “fabulosamente estranho” de Pittard parece um distanciamento de suas memórias, embora seja abertamente autobiográfico.

— Não me parece de forma alguma que esta seja uma continuação daquela história — disse Smith, que é amiga de Pittard.

Agora com 46 anos, Pittard disse que terminou com a história de seu casamento e divórcio. Seu próximo romance, um thriller literário ambientado em uma comunidade de luxo, aborda riqueza, privilégio e o mercado imobiliário.

Mas mesmo com “If you love it, let it kill you”, ela sente que superou a sobreposição entre a sua história e a de Ewell e a tornou totalmente sua.

— Esta é a minha vida e o meu material — disse ela. — Na verdade, não estou mais pensando ou escrevendo sobre ele.

quem fica com a custódia da história?

‘Fico triste quando olho no espelho’

A americana Ashley Caselli, de 37 anos, afirma ter tido a autoestima e a respiração comprometidas após uma rinoplastia corretiva realizada em 2021, nos Estados Unidos. Mãe de quatro filhos, ela relata que o procedimento de US$ 10 mil, feito com a cirurgiã Lindsay Sturm, resultou em deformidades visíveis e agravou seus problemas respiratórios.

  • Veja vídeo: policiais entregam pizza na casa de cliente após prenderem entregador, nos Estados Unidos
  • Leia também: policial britânica é banida e condenada a quatro anos de prisão após vazar dados sigilosos para namorado criminoso

“Simplesmente parecia amassado”, contou ao DailyMail. “Parece que estou sem uma parte do rosto; meu nariz nem tem ponta mais.”

Caselli conta que, antes da cirurgia, buscava apenas melhorar a respiração e corrigir assimetrias deixadas por um procedimento anterior. Sturm, que também é otorrinolaringologista, sugeriu retirar cartilagem da orelha da paciente para reforçar a estrutura nasal — o que, segundo especialistas, é raro, mas pode ser feito em casos específicos.

Americana fica com nariz ‘destruído’ após rinoplastia que custou 10 mil dólares — Foto: Arquivo pessoal

Apesar da confiança inicial na médica — com quem chegou a rezar antes da operação —, Caselli diz ter percebido desde os primeiros dias que algo estava errado.

“Todo dia, quando olho no espelho, fico triste. E, quando as pessoas me olham, fico me perguntando: será que estão olhando para o meu nariz?” Segundo ela, além do impacto estético, a respiração piorou. “Acordo várias vezes durante a noite com a boca seca. Quando corro, preciso levantar a ponta do nariz para conseguir respirar.”

Caselli é uma das ao menos oito pacientes que relataram complicações após procedimentos com Lindsay Sturm. A médica, que fechou sua clínica em fevereiro de 2025 alegando “motivos médicos pessoais”, responde a acusações de imperícia profissional junto ao Conselho Médico de Iowa. Ela não contestou as denúncias e renunciou voluntariamente à licença para atuar, sem admitir culpa.

Ashley Caselli admite que retoca imagens que publica as redes sociais para esconder problemas no nariz — Foto: Reprodução/Facebook
Ashley Caselli admite que retoca imagens que publica as redes sociais para esconder problemas no nariz — Foto: Reprodução/Facebook

A ex-paciente afirma não ter entrado com processo judicial por conta do tempo decorrido desde a cirurgia. Hoje, ela busca ajuda de outro cirurgião e espera que seu relato sirva de alerta.

“A ironia é que ela era uma especialista, e mesmo assim estragou meu nariz. As pessoas precisam saber a diferença entre um cirurgião plástico e um cirurgião estético.” “Sou sortuda, mas também azarada. Tem gente que passa por coisas piores, mas consegue esconder o corpo. Eu não posso esconder o rosto.”

‘Fico triste quando olho no espelho’

De volta ao Fluminense, John Kennedy quase foi treinado por Renato Gaúcho em 2023

Conhecido pela autenticidade dentro e fora de campo, John Kennedy está guardado na memória dos tricolores pelo gol do título inédito da Libertadores, em 2023. Apesar do momento de consagração, o atacante de 23 anos nunca conseguiu se firmar no time titular e pagou o preço pelos altos e baixos da carreira até aqui. Com dois empréstimos na bagagem (Ferroviária-SP e Pachuca-MEX), o “moleque de Xerém” se reapresenta hoje ao clube e busca reconquistar seu espaço sob o aval e a liderança de Renato Gaúcho.

Curiosamente, os dois tiveram a chance de trabalhar juntos justamente na temporada de 2023. Em baixa no Flu na época, JK foi oferecido ao Grêmio, então treinado por Renato, que contou a história no podcast “Joga com a Dez”:

— Esse garoto foi oferecido no início do ano (de 2023). Aí eu vi o currículo dele fora do campo… Foi a melhor coisa para ele (ir para a Ferroviária). Acordou para certas coisas, voltou e jogou o que sabe. Às vezes é preciso dar um passo para trás para dar três à frente. Acho que ele aprendeu, porque talento ele tem.

John Kennedy, atacante do Fluminense — Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE

Agora no Flu, Renato acenou positivamente para a volta de John. Respeitado no meio do futebol por sua capacidade de gestão de atletas, Renato sabe como poucos lidar com jogadores de “personalidade forte”. Um dos pontos que marcam sua trajetória à beira do campo é justamente recuperar a confiança de atletas até então desacreditados.

Desde a base até o empréstimo para o Pachuca, JK deu alegrias, mas também dores de cabeça no Flu. No ano passado, ficou afastado por tempo indeterminado após fazer festa na concentração com outros atletas e chegar atrasado a um treino dias depois de ser reintegrado.

Para se eternizar no Flu, o atacante contou com a ajuda e a paciência do técnico Fernando Diniz, também conhecido por recuperar jogadores. A relação entre os dois foi coroada quando o técnico profetizou que JK faria o gol do título na Libertadores. Antes disso, Diniz sempre enxergou um potencial enorme e tentou recuperá-lo.

Mais maduro e com experiência internacional no currículo, JK tem mais uma oportunidade para se consolidar com a camisa tricolor. Diferentemente de Cano e Everaldo, ele pode jogar tanto como “9” quanto como segundo atacante, o que cria mais opções ofensivas para Renato.

De volta ao Fluminense, John Kennedy quase foi treinado por Renato Gaúcho em 2023