Desfrutar de boa comida e bebida com calma, provando sabores feitos artesanalmente, sejam pães, massas, mozzarellas ou vinhos. Essa é a pegada do Lazy, em Botafogo, uma extensão da The Slow Bakery, que marca a cena gastronômica do Rio com sua abordagem ‘feita à mão’ e sustentável:
— A gente brinca que o Lazy é Slow por opção. Enquanto a Slow é lenta pelo processo, já que a fermentação natural demanda tempo e paciência, o Lazy é um convite à preguiça. A proposta é entrar aqui, curtir o momento e esquecer o tempo lá fora — revela Rafa Brito, sócio e padeiro da The Slow Bakery.
A casa começou a operar em novembro e oferece couvert, snacks e pratos com sabor e assinaturas próprios, além de uma seleção especial de vinhos naturais.
— A nossa proposta sempre foi artesanal. Somos uma padaria artesanal, que preza pelo cuidado na escolha dos ingredientes e o respeito ao tempo e qualidade de cada processo. Quando abrimos o Lazy essa ideia surgiu naturalmente, fazia todo sentido que a gente produzisse a nossa massa, nossa mozzarella e tudo mais que fosse possível.
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No cardápio, o Lazy aposta em pequenas porções a preços acessíveis, como um convite ao desfrute:
— Se o Lazy é um convite a ficar de preguiça, minha ideia era que as pessoas pudessem passar a tarde inteira aqui, experimentando pratos, curtindo novos sabores, provando vinhos. Então toda a proposta do Lazy é muito coerente nesse sentido. Ter pequenos pratos com preços acessíveis faz parte desse universo.
São também premissas do projeto o uso de produtos orgânicos e de pequenos produtores. Nada escapa: alface, chás e até o grão-de-bico usado no homus:
— Faz parte dos pilares da Slow o cuidado com o que colocamos na mesa das pessoas, com o que oferecemos aos nossos clientes. A gente já trabalhava com vinhos naturais e produtos orgânicos na Slow, no Lazy não seria diferente.
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Da seção de mozzarellas, pode-se começar com a burrata garlic (R$ 38), com pão de alho confitado na ciabatta acompanhado da burrata feita na casa; ou a tartine mozza (R$ 23), que é cheia de texturas, feita com duo de abobrinha marinadas, stracciatella produzida no Lazy sobre fatia de miche sourdouch.
De saladas, opções como a panzanella (R$31), com tomatinhos orgânicos, azeitonas, pepino, cebola roxa, mozzarella da casa, sourdough, molho de alcaparras e aliche; e a Lazy Caesar (R$27), com alface chapeado com molho Caesar, parmesão d’alagoa ralado e croutons.
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Na hora de pedir os pratos principais, fazem sucesso o potente capelettone (R$ 29), massa fresca da casa recheada com ricota, caldo de missô, bacon e verdinhos chapeados; o Shihoma, massa fresca da cas recheada com duxelle e ricota no caldo de cogumelo e finalizada com gema curada e ovo; e o recém-ingresso no menu linguine al limone (R$29), pasta fresca longa da casa com matencadura Slow e duo de limões, com crocante de prosciutto. Os pratos podem ser adaptados para vegetarianos.
Para beber, pode-se pedir vinhos naturais da torneira (R$ 11 no copinho e R$ 20 no mini decanter), do projeto Slow e Tão Longe Tão Perto. Os rótulos são de pequenos produtores e têm a curadoria da sommélière Gabriela Monteleone e do empresário Ariel Kogan.
Outras opções são cervejas como a Hocus Pocus Orange Sunshine (R$34) ou a APA Cadarbra (R$38). Boas pedidas também são as limonadas: garapa (R$13), com limão orgânico batido com melado e gelo; ou pink lemonade (R$13), com limão orgânico batido com chá de hibisco, açúcar orgânico e gelo.
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O doce fim pode ser com o mil folhas (R$31) de maracujá e banana, com massa folheada produzida na casa; ou o delicioso tiramissú (R$38), com mascarpone, pão de ló e coldbrew da Slow, servido no pote.
O endereço é Rua General Polidoro 25, Botafogo. De terça a sábado, das 12h às 22h; domingo, das 9h às 17h.