Ministro Fernando Haddad afirmou que governo do presidente Lula vai respeitar autonomia da autoridade monetária Os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Davi Alcolumbre (União-AP), e Hugo Motta (Republicanos-PB), defenderam a autonomia do Banco Central (BC) nesta quarta-feira e afirmaram que a instituição ganhou mais “previsibilidade” com a medida.
A defesa à autonomia da autoridade monetária aconteceu durante a cerimônia em comemoração aos 60 anos do Banco Central, realizada nesta quarta.
Ambos os presidentes ressaltaram que o BC conquistou a autonomia por meio de um projeto de lei aprovado no Congresso.
— Diversos especialistas destacam que essa conquista fortaleceu a condução da política monetária com base em análises técnicas e científicas, aumentando a previsibilidade das decisões e confiança dos investidores — disse Alcolumbre.
Motta disse que a aprovação da lei representou um “avanço de grande importância” para o Brasil.
— Pois permitiu que a autoridade monetária exercesse sua missão com maior previsibilidade e segurança institucional, protegida de interferências políticas e com credibilidade junto à sociedade e aos mercados — completou o presidente da Câmara.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também compareceu ao evento e afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai respeitar a autonomia da autoridade monetária.
— [O governo] Vai respeitar sua autonomia, mas também vai trazer para cá informações e sugestões que vão engrandecer o trabalho — disse Haddad.
Além de autoridades como os presidentes do Congresso, e ministros como Fernando Haddad e Simone Tebet, também participaram do evento ex-presidentes do BC, como Gustavo Franco, Gustavo Loyola, Pedro Malan, Wadico Bucchi, Alexandre Tombini, Armínio Fraga, Henrique Meirelles, Ilan Goldfajn e Roberto Campos Neto.