BRcom - Agregador de Notícias
No Result
View All Result
No Result
View All Result
BRcom - Agregador de Notícias
No Result
View All Result

Ana Cañas sai em busca do ‘pop delícia’ brasileiro em álbum com participações de Ney Matogrosso e Ivete Sangalo

BRCOM by BRCOM
abril 4, 2025
in News
0
Capa do álbum "Vida real", da cantora Ana Cañas — Foto: Reprodução

Pense num álbum que sai hoje, dia 4/4, gravado por uma artista de 44 anos de idade. Parece mentira, ou uma pensada estratégia de marketing, mas é tão somente “Vida real”, a volta da cantora e compositora paulistana Ana Cañas ao repertório autoral.

  • Embate com Michael Douglas, briga com Marlon Brando e soco em atriz: Relembre polêmicas da carreira de Val Kilmer
  • Feita por Cazuza para filme, ‘Brasil’ foi escolhida por Gilberto Braga para ‘Vale Tudo’ após show de Gal Costa: ‘Fiquei arrepiado, porque tinha tudo a ver

Disco “metade pop, metade trovadora”, ele enfim desembarca no streaming após um período de quase quatro anos em que Ana esteve mergulhada na obra do cearense Belchior (1946-2017), e do qual saíram um álbum de estúdio e dois ao vivo, frutos de um show que rodou o país, fazendo dela, depois de duas décadas de carreira, uma cantora verdadeiramente popular.

— Eu não cantei o Belchior, eu vivi o Belchior. Foram 180 shows, era pique menestrel — conta a cantora, em entrevista por Zoom. — Eu ainda não tinha vivido isso, de ser a pessoa que liga para a cidade, descobre o teatro, aluga o teatro, compra as passagens, paga os cachês, aluga luz e reza para vender ingresso. Eu fui parar em Porto Velho, em Manaus, no interior do Nordeste, em Oeiras, no Piauí… fui parar em muitas dessas microartérias do Brasil. Foi maravilhoso, porque isso abriu a minha cabeça para muita coisa.

Não pro acaso, algumas das músicas de “Vida real” têm em suas letras a palavra “asas”. Segundo Ana — que num dos shows de Belchior reencontrou na plateia, emocionada, a própria mãe, com quem tinha brigado e não falava há anos —, o disco vem sob o signo da Fênix, do renascimento.

https://www.<a class="wpil_keyword_link" href="https://gazetamercantil.com/baixar-video-youtube" title="youtube" data-wpil-keyword-link="linked" data-wpil-monitor-id="8549">youtube</a>.com/watch?v=S2q7uXbOT2w

E, junto com o lado trovadora, exercitado por anos com as músicas do cearense, veio uma vontade de batalhar pela sobrevida do pop brasileiro, num disco produzido por um mestre do estilo (Dudu Marote), com participações de Ney Matogrosso (em “Derreti”) e Ivete Sangalo (“Brigadeiro e café”), além de citações (umas sutis, outras nem tanto) a Lulu santos e Rita Lee.

— Acontecem esses movimentos na cultura em que um gênero se torna gigantesco e outros encolhem de uma forma que parece que vão sumir. O que você ouve de pop na rádio hoje em dia é só Lulu Santos, Marina Lima, Tribalistas, Nando Reis… eu fico pensando: “cara, mas e o novo pop?” Eu queria defender isso — explica ela. — Acho o máximo a ascensão do trap e do funk, que para mim são as vozes da quebrada, mas e aquele pop delícia, que você quer ouvir só para ser feliz?

Para além do pop, Ana ainda foi, em “Vida real”, na música muito popular brasileira, ao gravar com Roberta Miranda o forró sertanejo “Amiga, se liga”.

— Essa eu compus porque me apaixonei por um homem casado e me fudi completamente. Eu nunca tinha sido amante. E o que acontece quando você vira amante? Você pega a cartilha do feminismo que você vem estudando desde a sua adolescência e rasga ela. Você se humilha, você vive de migalha, é terrível, mas é a vida real — resigna-se ela, que teve um clique depois de cantar num show em homenagem a Marília Mendonça (1995-2021). — Eu pensei então: “Cara, para cantar comigo eu vou chamar a Roberta, essa cantora sem a qual a Marília provavelmente nem teria existido!” Uma mulher que batalhou muito para chegar aonde chegou, que foi roubada, foi sacaneada por outros artistas.

Capa do álbum “Vida real”, da cantora Ana Cañas — Foto: Reprodução

Remendada a cartilha do feminismo, Ana Cañas sentiu falta então de compor para o disco uma canção sobre feminismo. Que só saiu quando ela se vestiu de Tina Turner (vestidinho preto, um scarpin) e foi para o violão — era o rock “Toda mulher é além”.

Depois de uma fase bissexual, a cantora diz estar há alguns anos de volta à heterossexualidade.

— Na pandemia, eu ainda saí com mulheres. E peguei muita gente, porque eu queria ser livre. Foi legal enquanto experimento, mas depois me deu um vazio — lembra ela. — Aí eu me apaixonei pelo homem casado, e depois dele eu namorei por dois anos, agora eu tô solteira de novo. Resumindo: eu estive hétero nos últimos três anos e meio. É o que a vida traz, né?

Ana Cañas sai em busca do ‘pop delícia’ brasileiro em álbum com participações de Ney Matogrosso e Ivete Sangalo

Previous Post

‘A história deles é heroica’

Next Post

Iza revela segredo de beleza em meio a rotina de cuidados com a filha, Nala: ‘Cinco minutos intensos’

Next Post
A cantora Iza durante evento em São Paulo — Foto: Divulgação

Iza revela segredo de beleza em meio a rotina de cuidados com a filha, Nala: 'Cinco minutos intensos'

  • #55 (sem título)
  • New Links
  • newlinks

© 2025 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.

No Result
View All Result
  • #55 (sem título)
  • New Links
  • newlinks

© 2025 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.