Ao longo de quase 80 anos de história, o Hospital Paulistano passou por diversas etapas de modernização de sua estrutura para que, hoje, possa ser reconhecido como um centro oncológico de alta complexidade em São Paulo. A chancela veio por meio do selo de acreditação internacional concedido pela Joint Commission International (JCI), que atestou a efetividade do trabalho realizado pela unidade para melhoria contínua dos processos de segurança do paciente, há 15 anos.
— Com um nome consolidado e uma estrutura física muito boa, tanto de UTI quanto de parque diagnóstico, o Hospital Paulistano tem todos os pilares de que um centro oncológico de alta complexidade necessita. Tudo isso em um só lugar, o que traz muito mais conforto para o paciente e eficácia para o tratamento — explica o coordenador nacional da Oncologia da Rede Total Care, Dr. Carlos Donnarumma.
Localizado no Bairro da Bela Vista, no centro de São Paulo, o Hospital Paulistano, do Grupo Amil, oferece uma estrutura equivalente à dos centros de referência internacionais. A unidade conta com parque diagnóstico completo, com medicina nuclear (PET-CT) e serviço de rádio intervenção; ambulatório, internação, centro cirúrgico apto para diferentes tipos de procedimentos, incluindo os de alta complexidade, como cirurgia oncológica, torácica, entre outras. Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e Unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO). Pronto-socorro exclusivo para os pacientes onco-hematológicos; equipes cirúrgicas, assim como equipe multiprofissional completas. Centro de infusão diferenciado e uma farmácia própria para a manipulação de medicamentos.
— O paciente consegue fazer tudo aqui: coleta, exames de imagem, consulta e cirurgia. Nosso pronto-socorro oncológico é muito bem estruturado e exclusivo, o que já é um diferencial quando há alguma intercorrência — reforça o Dr. Donnarumma.
Atendemos com foco em qualidade de vida. Nossa intenção é tratar o paciente com uma conduta específica, como quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou hormonioterapia. Mas vemos o paciente como um todo”
— Dr. Francisco Miguel Corrêa, coordenador da área de Oncologia do Hospital Paulistano
Tão importante quanto o parque tecnológico de excelência e o ambiente acolhedor, para o paciente, o atendimento individualizado da equipe multidisciplinar especializada em oncologia é o grande diferencial no fim do dia.
— Atendemos com foco em qualidade de vida. Nossa intenção é tratar o paciente com uma conduta específica, como quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou hormonioterapia. Mas vemos o paciente como um todo. Isso se intensifica ao longo do processo, com as outras áreas auxiliando em nutrição, psicologia, fisioterapia, assistência social e odontologia — explica o coordenador da área de Oncologia do Hospital Paulistano, Dr. Francisco Miguel Corrêa.
O primeiro contato do paciente é com a chamada enfermeira de navegação, treinada para identificar sintomas e encaminhar para o profissional médico adequado. Essa profissional atuará como ponto de apoio durante todo o período, tanto para o paciente quanto para seus familiares. Ela pode identificar alguma alteração em um exame, por exemplo. Após análise da equipe médica, o paciente é direcionado na melhor linha de cuidado para o seu caso. Se ele não está ciente do diagnóstico, informamos sua condição, possibilidades de tratamento e de cura. Dessa forma, o paciente é captado precocemente, facilitando sua recuperação — explica o Dr. Miguel.
Em muitos casos, os pacientes vêm de outras unidades do Grupo Amil com o diagnóstico estabelecido. Nessas situações, o acolhimento tem papel fundamental para a continuidade do tratamento e o acompanhamento do paciente.
— Os pacientes captados de outros serviços, muitas vezes, chegam ansiosos e sem noção do tratamento. Damos a eles atenção, acolhimento, informações sobre a doença e o tratamento, mostrando conhecimento para reforçar a boa relação médico-paciente. Eles precisam sentir da gente o conhecimento sobre a doença e nos enxergar também como ser humano — defende o coordenador da área de Oncologia do hospital.
A pesquisadora de mercado Karin Mary Rauter Bier, de 63 anos, teve o curso de seu tratamento alterado pela força deste acolhimento. Diagnosticada no ano passado com câncer no rim esquerdo, com suspeita de metástase no pulmão, ela chegou ao Hospital Paulistano para concluir a imunoterapia.
— Vim para o Paulistano para dar continuidade à imunoterapia e passei no Dr. Francisco. Mesmo assim, ele ficou uma hora conversando comigo. A forma como me tratou na primeira consulta foi definitiva. Ele gosta de saber sobre a nossa vida, nos põe para cima, traz uma leveza incrível.
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Hoje, Karin já voltou a trabalhar e dirigir. Mais que isso: a doença regrediu no pulmão e o tumor no rim diminuiu. Uma vez por mês, volta ao Hospital Paulistano para uma consulta de acompanhamento e continuidade do tratamento.
Mesmo com histórias bem-sucedidas como as de Karin, a equipe do Centro de Oncologia do Hospital Paulistano acredita que ainda é possível fazer mais pelos pacientes.
— Nosso foco é tentar encurtar etapas do processo, com a realização de biópsias em tempo real e a navegação ativa dos pacientes, como no caso de câncer de mama, por exemplo. Fazer com que o paciente já obtenha em uma primeira consulta o melhor tratamento no menor tempo possível — encerra o coordenador nacional da Oncologia da Rede Total Care.