Uma vistoria realizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), no último dia 9 de abril, no Alto Corcovado, constatou uma série de irregularidades. A maior delas, segundo o documento, seria a precariedade das instalações elétricas e das estruturas de suporte dos equipamentos de iluminação da estátua do Cristo Redentor, ponto turístico mais visitados do país.
Diz o documento que as “estruturas fixadas junto aos balaústres tombados são de grandes dimensões, e não possuem padronização nem previsão de acesso para manutenção”.
O relatório mostra ainda que os refletores encontram-se “desordenados e conectados a instalações elétricas fora do padrão, o que ocasiona grande poluição visual e risco de incêndio na floresta que circunda o monumento”.
As fotos da vistoria exibem um quati, animal nativo do Parque Nacional da Tijuca, subindo pelos trilhos do cabeamento elétrico Além disso, os almoxarifados e depósitos utilizados pela Mitra também contêm materiais inflamáveis e de fácil combustão, sem extintores nas proximidades.
O relatório também apontou problemas em relação às barreiras, de responsabilidade do ICMBio, junto às escadas rolantes, que aparentam ser inseguras e causam grande poluição visual no interior e exterior do monumento, além de um depósito de lixo, em péssimo estado de manutenção, que serve aos restaurantes da permissionária da empresa Paineiras-Corcovado.
O documento ainda mostra imagens de um andaime instalado há cinco anos, ao lado da estátua do Cristo, que causaria impacto visual e acaba servindo de suporte para propaganda.