Ela nasceu e cresceu como Stefani Germanotta e continuou usando o nome de batismo quando começou a sua carreira musical, cantando à frente de uma banda no Lower East Side de Manhattan, em Nova York, em 2005. Pouco depois, adotou o nome artístico de Lady Gaga, com o qual lançou o seu primeiro disco, “The Fame”, em 2008, e pelo qual é, hoje, mundialmente famosa. Mas qual a origem do pseudônimo da popstar americana que se apresenta na Praia de Copacabana neste sábado?
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Stefani Joanne Angelina Germanotta veio ao mundo em 29 de março de 1986, filha de uma família de classe média alta em Manhattan. Ela sempre foi estimulada pelos pais a explorar seus dotes musicais. Aprendeu a tocar piano ainda na infância e, mais tarde, aos 17 anos, foi aceita em um projeto da Escola de Artes da Universidade de Nova York. Em 2005, a artista fundou com colegas da faculdade a Stefani Germanotta Band, que chegou a lançar um EP, “Red and Blue”, em março de 2006.
A banda acabou logo depois, porém, quando a americana começou a trabalhar com o produtor Rob Fusari, que viria a se tornar seu namorado, no estúdio dele em Nova Jersey.
Foi mais ou menos nessa época que a cantora adotou seu nome artístico, enquanto ela trabalhava nas faixas do álbum “The Fame”. Durante uma entrevista ao programa de televisão da apresentadora Oprah Winfrey em 2010, Gaga disse que o pseudônimo se refere à canção “Radio Ga Ga”, lançada em 1984 pela banda britânica Queen, do astro Freddie Mercury. De acordo com ela, Gaga virou um apelido dado a ela por amigos da Universidade de Nova York e pelo produtor Rob Fusari.
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Mas há outras versões para essa história. A própria artista, numa entrevista no mesmo ano de 2010 à revista da extinta companhia área britânica Flybe, contou que descobriu David Bowie e Queen depois de começar a trabalhar com Fusari. “Um dia, eu toquei pra ele uma música chamada ‘Again Again’, e ele disse ‘Nossa, Isso é muito Queen! Você é muito ‘Radio Ga Ga’. Muito teatral’. Então, Rob começou a me chamar de Gaga sempre que eu chegava no estúdio”, disse ela à publicação de bordo.
“Quando começamos a nos preparar pra fazer shows, eu decidi que vinha tocando com meu nome real por muito tempo e que queria uma forma de me reinventar”, continuou a cantora na entrevista. “Então, eu disse, ‘que tal Lady GaGa?’, porque Gaga é meio doido, e Lady tem suas conotações. Pra mim, era a descrição perfeita de quem eu tinha me tornado”.
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A versão de Rob Fusari, por sua vez, tem suas diferenças. O namoro deles terminou em 2008, mesmo ano em que a popstar lançou seu primeiro álbum (além de co-produtor, Fusari assina três faixas ao lado de Gaga: “Paparazzi”, “Beautiful, Dirty, Rich” e “Brown Eyes”). Em 2010, Rob entrou com uma ação na Justiça contra a cantora pedindo indenização de US$ 30 milhões, exigindo pagamento de dívidas relativas a direitos autorais e alegando que ele tinha sido o criador do nome artístico de Gaga.
Assim como a cantora, o produtor diz que a chamava de Gaga por causa do hit do Queen. Em parte do processo movido contra a ex-namorada, ao qual o jornal “The New York Post” teve acesso, ele relatou que, um dia, estava escrevendo uma mensagem para a artista em seu celular, e o seu telefone corrigiu “Radio Ga Ga” para “Lady Ga Ga. De acordo com Fusari, Stefani amou aquela obra do acaso e decidiu que Lady Gaga seria seu nome artístico dali em diante (a ação seria removida por Rob mais tarde).
