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Míriam, de 72 anos, venceu duas vezes o Prêmio Jabuti, o mais tradicional da literatura brasileira, e tem 16 livros publicados de diversos gêneros literários. Suas obras mais recentes refletem os desafios de um Brasil polarizado. Reunião de textos escritos entre 2016 e 2021, “A democracia na armadilha: crônicas do desgoverno” (2022) traça o cenário de impasse institucional vivido pelo país e os temores dos caminhos autoritários.
Finalista do Prêmio São Paulo de Literatura de 2015, o único romance de Míriam, “Tempos extremos”, coloca em diálogo dois períodos traumáticos de nossa História: a escravidão e a ditadura militar. Paralelamente, ela também se consolidou como uma das principais autoras infanto-juvenis do Brasil.
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Algumas das preocupações ambientais tratadas são explicadas para as crianças em obras com pegada ecológica como “A perigosa vida dos passarinhos pequenos” (2013), “O mistério do pau oco” (2018) e “As aventuras no tempo” (2019). O próximo sai agora em 2025, “Lulli, a gata aventureira”, sobre a história real de uma menina portadora de uma síndrome rara, chamada Cri-du-Chat (também conhecida como Síndrome do Miado de Gato).
No ano passado, Míriam lançou “Amazônia na encruzilhada: o poder da destruição e o tempo das possibilidades” (Intrínseca), um panorama da situação atual da Região Amazônica e das perspectivas de uma conciliação entre a preservação ambiental e a exploração econômica.
Veja abaixo os títulos da carreira de Míriam Leitão:
- ‘Convém sonhar’ (Record, 2011). Coletânea de crônicas e colunas
- ‘Saga brasileira, a longa luta de um povo por sua moeda’ (Record, 2012). Prêmio Jabuti de livro reportagem e Jabuti de livro do ano de não ficção
- ‘História do futuro — O horizonte do Brasil no século XXI’ ( Intrínseca, 2015). Livro-reportagem
- ‘A verdade é teimosa’ (Intrínseca, 2017). Coletânea de colunas
- ‘Refúgio no sábado’ (Intrínseca, 2018). Crônicas, finalista do Jabuti
- ‘Democracia na armadilha’ (Intrínseca, 2022). Crônicas
- ‘Amazônia na encruzilhada’ (Intrínseca, 2024). Livro-reportagem, Prêmio Juca Pato
‘Tempos extremos’ (Intrínseca, 2014). Romance, finalista do Prêmio São Paulo
- ‘A perigosa vida dos passarinhos pequenos’ (Rocco, 2013). Prêmio FNLIJ. Semifinalista do Prêmio Jabuti
- ‘A menina do nome enfeitado’ (Rocco, 2014)
- ‘Flávia e o bolo de chocolate’ (Rocco, 2015)
- ‘O estranho caso do sono perdido’ (Rocco, 2016)
- ‘O mistério do pau oco’ (Rocco, 2018)
- ‘As aventuras do tempo’ (Rocco, 2019)
- ‘O menino que conhecia o fim da noite’ (Rocco, 2022)
- ‘Lulli, a gata aventureira’ (Rocco, 2025)
