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Traficante colombiano transformou funerária em fachada para enviar cocaína aos EUA com um parceiro poderoso

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maio 2, 2025
in News
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Carlos Mario Ramón Polo, também conhecido como boliviano — Foto: Fornecida pelas autoridades

Pompas fúnebres, venda de túmulos e caixões, funerária e sala de cremação. Era isso o que supostamente funcionava em um local que abriu suas portas em 2012, na Colômbia, com o nome de Funeraria y Parque Cementerio Jardín Cristo Rey S.A.S.

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Quando o negócio começou a ganhar força e, além da sede em Santa Marta, já tinha filiais nos municípios de Tenerife e Plato, houve uma transferência chamativa que incluiu a troca de caixões por carros de luxo — e que despertou a atenção de agentes federais antidrogas.

Segundo documentos obtidos pelo jornal EL TIEMPO, um jovem empresário se apresentou ao Cartório 3 de Santa Marta alegando que a dona da funerária havia lhe cedido o negócio gratuitamente, mediante um pagamento simbólico de 100 mil pesos.

Carlos Mario Ramón Polo, também conhecido como boliviano — Foto: Fornecida pelas autoridades

O novo proprietário da funerária era Carlos Mario Ramos Polo, preso em 23 de abril ao desembarcar em Medellín em um voo vindo de Punta Cana. Na República Dominicana, ele dizia ser dono de uma concessionária de carros de luxo — que coincidentemente funcionava no mesmo endereço da funerária. Mas, para as autoridades, trata-se de um poderoso narcotraficante invisível, que estaria lavando dinheiro oriundo de negócios com chefes do narcotráfico mexicano e um influente sócio colombiano.

As autoridades afirmam ter provas de que o suposto chefe do tráfico, conhecido como el Boliviano, estava a serviço de Chirimoya, líder do Clã do Golfo, recentemente morto — fato que desencadeou o chamado Plano Pistola, uma série de ataques contra membros das forças de segurança, que já causaram mais de 28 mortes.

O EL TIEMPO investigou e descobriu que, em 2019, Ramos Polo mudou o nome da funerária e criou uma concessionária de carros de luxo chamada Multipropósito la 19, uma empresa voltada para o comércio de veículos automotores e atividades imobiliárias com bens próprios ou alugados. Paralelamente, segundo o processo contra ele, Ramos Polo começou a enviar carregamentos de cocaína via América Central

Essa é a mudança de uma funerária para uma concessionária de automóveis — Foto: EL TIEMPO
Essa é a mudança de uma funerária para uma concessionária de automóveis — Foto: EL TIEMPO

Para as agências federais, el Boliviano não agia sozinho. Na verdade, em uma operação simultânea à captura de Ramos Polo, também foi preso Óscar Hernando Giraldo Gómez. Trata-se de um empresário conhecido, que já havia cumprido pena por narcotráfico nos Estados Unidos.

Segundo o processo que levou à sua prisão, Giraldo Gómez financiava supostamente as operações de tráfico de drogas da quadrilha la 40, que atuava na costa atlântica e era composta por ex-paramilitares do Bloco Norte das Autodefesas.

Óscar Hernando Giraldo Gómez retornou em 2023 após cumprir pena de prisão nos EUA — Foto: Polícia Nacional
Óscar Hernando Giraldo Gómez retornou em 2023 após cumprir pena de prisão nos EUA — Foto: Polícia Nacional

Seu caso ganhou destaque porque ele era o principal nome da empresa Asian Andina Group S.A.S., proprietária das conhecidas bebidas Támesis, que saíram do mercado há alguns anos. O empresário foi preso em 2015 em uma praia particular de Cartagena e, após ser extraditado, admitiu nos Estados Unidos sua participação no envio de 1.700 quilos de cocaína.

Agora, agências federais investigam se, ao retornar à Colômbia em 2023, ele retomou contato com el Boliviano para continuar enviando cocaína aos Estados Unidos e à Europa.

Os bens e empresas dos dois presos já estão sendo rastreados. Segundo relatórios de investigadores, no caso de el Boliviano, busca-se determinar a origem do dinheiro com o qual ele adquiriu dois imóveis em Santa Marta: uma casa no bairro Luz del Mundo e um apartamento no edifício Sofía, no bairro San Francisco, perto da antiga funerária.

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