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Buffet anuncia aposentadoria, após seis décadas à frente da Berkshire

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maio 3, 2025
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Greg Abel, sucessor de Buffett, na reunião anual de acionistas da Berkshire, em 2017 — Foto: Bloomberg

O megainvestidor americano Warren Buffett, ícone do capitalismo nos EUA e frequentemente chamado de “oráculo” no mercado financeiro, anunciou sua aposentadoria, aos 94 anos. Até o fim deste ano, quando já terá 95 anos, Buffeet deixará o cargo, no qual esteve por seis décadas, de CEO da Berkshire Hathaway, gestora de recursos construída por ele, com valor de mercado equivalente a US$ 1,1 trilhão.

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Por causa da idade avançada, a aposentadoria de Buffett seria esperada em algum momento próximo, mas ninguém imaginava que fosse anunciada já, na tradicional reunião anual de acionistas da Berkshire Hathaway, realizada neste sábado em Omaha, no estado americano de Nebraska, onde está a sede da empresa.

Greg Abel, vice-presidente responsável pelas operações fora do setor de seguros da Berkshire, assumirá o controle do conglomerado, após a aprovação do Conselho de Administração, afirmou Buffett, na reunião anual. Segundo o megainvestidor, o conselho pretende se reunir neste domingo.

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  • Surpresa até para sucessor
  • Comércio ‘não deveria ser uma arma’, diz Buffett sobe tarifaço de Trump
      • Buffet anuncia aposentadoria, após seis décadas à frente da Berkshire

Surpresa até para sucessor

O anúncio surpreendeu o Conselho de Administração da Berkshire e até mesmo Abel. Embora fosse há muito tempo fosse indicado como sucessor de Buffett, o futuro CEO não sabia que a notícia seria revelada no encerramento da reunião anual neste sábado, informou a agência Bloomberg.

O plano de Buffett — que, segundo ele, era conhecido apenas por dois de seus filhos que fazem parte do conselho da Berkshire, Howard e Susan Buffett — foi recebido com uma salva de palmas de um minuto pelos acionistas presentes na reunião anual, relatou o jornal The New York Times.

— Eu ainda ficarei por perto e, possivelmente, poderei ser útil em alguns casos — disse Buffett.

Greg Abel, sucessor de Buffett, na reunião anual de acionistas da Berkshire, em 2017 — Foto: Bloomberg

O investidor deixou claro que Abel terá “a palavra final” quando se trata das operações da empresa, de como ela investe e de outros assuntos.

Se o conselho aprovar o plano, a aposentadoria marcará o fim de uma era para uma das empresas mais bem-sucedidas da história do capitalismo moderno e para um de seus investidores mais famosos.

Buffett acumulou fortuna, estimada pela revista Forbes em US$ 168 bilhões, com a fama de investidor habilidoso. A Berkshire cresceu ao longo das décadas, tornando-se um conglomerado que opera uma enorme seguradora, uma importante ferrovia, dezenas de empresas de consumo e que administra um vasto portfólio de ações.

Nesse caminho, Buffett se manteve como presidente e CEO o tempo todo, ao lado de seu conselheiro de confiança e vice-presidente, Charlie Munger, que faleceu em 2023 aos 99 anos.

O conglomerado adquiriu uma variedade impressionante de empresas, o que Buffett costumava dizer que refletia a economia americana como um todo. Apostar na Berkshire, segundo ele, era apostar na América.

No fim de 2024, as maiores participações acionárias no portfólio da Bershire eram uma fatia de 22% da Apple, 15% da operadora de cartões de crédito American Express, 10% da Coca-Cola, 10% do Bank of America e 6% da petroleira Chevron, segundo levantamento do canal de TV por assinatura especializado em negócio CNBC.

Comércio ‘não deveria ser uma arma’, diz Buffett sobe tarifaço de Trump

Tudo isso fez de Buffett um dos executivos mais influentes do mundo, conferindo grande peso às suas declarações sobre diversos temas — incluindo política. Frequentemente, os posicionamentos públicos foram feitos nas reuniões de acionistas em Ohama, como a deste sábado, que não foi diferente.

Buffett aproveitou a ocasião para criticar a guerra comercial deflagrada pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Segundo o investidor, o comércio internacional “não deveria ser uma arma”, pois não isso não seria “certo” nem inteligente”.

— É possível apresentar argumentos muito bons de que o comércio equilibrado é benéfico para o mundo — disse Buffett na reunião anual, ao responder a uma pergunta sobre barreiras comerciais. — Não há dúvida de que o comércio pode ser um ato de guerra — completou o investidor, acrescentando que os Estados Unidos “deveriam buscar o comércio com o resto do mundo.”

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