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Silvia Braz, maior influenciadora de luxo do Brasil, fala de seu império nas redes e relembra trajetória ao lado das filhas: ‘Ajudo muita gente’

BRCOM by BRCOM
maio 4, 2025
in News
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Maria Vitoria e Maria Antonia vestem tricô Marni — Foto: Mariana Maltoni

Da cumplicidade entre mãe e filha resulta o fenômeno Silvia Braz. Em 2010, numa manhã como outra qualquer, a filha mais velha da influenciadora sugeriu à matriarca a criação de um blog de moda. “Era uma criança, tive essa ideia pelo fato de as amigas da minha mãe copiarem seus looks. Um dia, ao chegar da escola, ela me disse: ‘Surpresa! Olha o que eu fiz!’”, conta Maria Vitoria Bussade Braz, de 24 anos. E assim nasceu o blog, batizado de Maria Sophia. “Era um nome do qual gostava. Lembro-me exatamente onde estava durante essa conversa: sentada na cama com o computador no colo”, complementa Silvia, de 45.

Quinze anos depois, tudo mudou na família Braz, mas a conexão entre Silvia — uma das maiores influenciadoras brasileiras no segmento de moda e — com as filhas, Maria Vitoria, Maria Antonia, de 20, e Maria Isabela, de 10, segue sendo a sua base. “A melhor parte da minha vida é ser mãe, e não é da boca para fora. Eu me sinto muito forte nesse papel”, exclama a comunicadora, por meio de videochamada, direto de Nova York. Recém-nomeada “Friend of the House” da Tiffany & Co, a blogueira estava na cidade para o gala da marca. “Sou embaixadora de alta joalheria, um sonho para mim”, diz. Com 48 contratos ativos, três assessorias de imprensa e quase dois milhões de seguidores no Instagram, ela é a dona da caneta. “Hoje sou uma empresa. As marcas que represento precisam estar alinhadas com o meu estilo de vida, os meus valores e a minha estratégia comercial”, explica.

Maria Vitoria e Maria Antonia vestem tricô Marni — Foto: Mariana Maltoni

A trajetória da influenciadora esbarra, a toda hora, naquilo que não foi programado. Natural de Campos dos Goytacazes, no interior do Rio, é a caçula de três irmãs de uma família de classe média. Com a morte do pai — tinha apenas 10 anos —, coube à mãe, a pediatra Beth Bussade, a criação das três meninas. “Era uma casa de muitas mulheres. Minha educação foi baseada na força, na coragem e no entendimento do valor do trabalho. Faço questão de transmitir isso para as minhas filhas”, analisa.

Aos 20, já casada com o empresário Glauco Braz, tornou-se mãe enquanto cursava a faculdade de Direito. “Nunca vou esquecer. Naquela época, morava em Muriaé e estudava em Itaperuna. Fui fazer prova de final de semestre com o peito vazando leite”, recorda-se. “É muito diferente a maternidade jovem e aos 34, quando tive Maria Isabela. A minha doação sempre esteve presente, mas a maturidade, naturalmente, é outra”, reflete. A partir do blog Maria Sophia, foi abrindo, destemidamente as portas, muitas delas de um universo desconhecido e em construção. “A profissão de influenciadora é supernova e quebrou os parâmetros vigentes. Teve gente do mercado que entendeu desde o início o novo momento da comunicação e se atualizou; outros demoraram e acabaram tendo perdas”, avalia Silvia.

CCO do grupo JHSF e colunista da ELA, Bruno Astuto analisa sua performance. “Ao longo desses sete anos no Cidade Jardim, Silvia demonstrou uma incrível capacidade de acompanhar — e, muitas vezes, antecipar — as mudanças na forma de comunicar”, analisa. “Ela evoluiu da figura da blogueira para uma verdadeira comunicadora digital, sempre em busca de novos formatos e linguagens. Sem nunca perder o pulso do que move o público. Seu poder de comunicação vem da conexão genuína que estabelece com as pessoas, e isso se converte em vendas e engajamento.”

Maria Antonia, Maria Isabela, Silvia e Maria Vitoria — Foto: Mariana Maltoni
Maria Antonia, Maria Isabela, Silvia e Maria Vitoria — Foto: Mariana Maltoni

A revolução e o estrondoso sucesso de Silvia impactaram o percurso das três filhas, que passaram a protagonizar campanhas, muitas delas ao lado da mãe, e a criar conteúdo nas redes sociais. Maria Vitoria, a primogênita, é formada em Direito e trilha seu próprio caminho como influenciadora, com mais de 500 mil seguidores; Maria Antonia, embora siga o embalo da irmã, com quase 300 mil seguidores, cursa Medicina como a avó e as tias Maria e Isabela Bussade. Bebela, a caçula, é a cereja do bolo, e aparece em campanhas específicas. As comparações são inevitáveis. Maria Antônia diz ter aprendido com a mãe a não levar as críticas para o pessoal, mas só até a página dois. “Sabe quando fico braba? Quando falam mal das minhas irmãs ou da minha mãe.” Maria Vitoria emenda. “É cruel me compararem à minha mãe. Não a copio, nasci dela, é óbvio que temos coisas parecidas”, diz, frisando que trabalhos em família são especiais. “Para ficarmos todas juntas.”

Foi esse o caso da campanha de lingerie da Intimissimi, com a matriarca e a primogênita e da de Dia das Mães da Riachuelo com quatro mulheres. “Estamos celebrando a relação de mães e filhos por meio da moda. Foi por isso que escolhemos Silvia e as filhas: elas materializam essa conexão, reinventam o estilo uma da outra. É muito maior do que tendências. É sobre autenticidade, conexão e afeto”, destaca Cathyelle Schroeder, CMO da Riachuelo. Alexandre Birman, CEO da Azzas 2154, faz coro. “Somos muito estratégicos na escolha de quem estará do nosso lado no Dia das Mães. Escolhemos a Silvia (e também as três filhas e a mãe, Beth Bussade, para a Arezzo) pela conexão genuína que ela criou com nossas clientes.”

Tanto engajamento reflete na vida financeira da dinastia Braz, que vai muito bem. “Ajudo muita gente. Está tudo ótimo”, desconversa Silvia, que não fala sobre faturamento. “Maria Vitoria mora comigo, mas já poderia ter sua própria casa, é totalmente independente. Maria Antonia estuda Medicina e trabalha na internet (produzindo conteúdo). Maria Isabela ainda é criança, depende de mim e do pai. Dou muito pitaco no dinheiro que elas ganham por conhecer o seu valor. Digo que elas têm de guardar um pedaço grande. Já vi muita gente estar no auge e, tempos depois, não estar mais. Sou de classe média, vim do interior.”

Silvia veste tricô Francesca, Maria Vitoria, tricô Mir Collezione e calça Levi’s, Maria Antonia, tricô NV e calça Carhart, Maria Isabela, tricô Pierre Cardin e calça Amapô — Foto: Mariana Maltoni
Silvia veste tricô Francesca, Maria Vitoria, tricô Mir Collezione e calça Levi’s, Maria Antonia, tricô NV e calça Carhart, Maria Isabela, tricô Pierre Cardin e calça Amapô — Foto: Mariana Maltoni

Visão de futuro também não falta à influencer. Ao olhar para as próximas décadas, enxerga, por exemplo, nichos que incluem a mulher mais velha. “O mercado da menopausa, por exemplo, está vivendo um boom”, exemplifica, frisando estar longe dessa fase. “Acabei de fazer um exame que detectou que ainda posso engravidar”, revela. A criadora de conteúdo se separou, em 2021, depois de 21 anos de casamento, do empresário Glauco Braz. Há seis meses, experimenta as delícias de começo de namoro com o empresário sul-mato-grossense Rômolo Holsback. Consciente das dificuldades que uma mulher bem-sucedida enfrenta, afirma: “É complicado um homem entender meu trabalho. Apenas os fortes. Do contrário, não segura a onda, surge a história de competição. Só percebi isso ao ficar solteira. Como sempre me achei uma ótima companheira, achava que seria legal me namorar (risos). Mas não é fácil devido à minha atividade”.

Em meio a números impressionantes — só no primeiro trimestre de 2025 seu faturamento foi equivalente a todo ano de 2024 e a recorrência de contratos é de 80% —, Silvia está em busca de equilíbrio. O corpo deu alertas por meio de uma doença autoimune e de uma queda de cabelo. “Qualidade de vida para mim, hoje, é ter tempo para ficar em casa, conviver com minhas filhas, poder não fazer nada, me exercitar. Tudo isso me faz muita falta. Não sei te dizer quantas campanhas fiz só nesse ano. Preciso desacelerar”, desabafa.

Por enquanto, colhe os louros de sua dedicação obstinada. Para a consultora de moda Costanza Pascolato, a blogueira fala direto com o público: “As brasileiras se enxergam nela”. O Dia das Mães deste ano será passado, como sempre, em família. É uma data que mexe com a criadora de conteúdo e traz à tona recordações da infância, quando via a mãe sair para virar a noite dando plantão. “Queria muito dormir perto dela, aquela coisa de filho, do calor da mãe”, diz. “Muitas vezes, pegava minha mochila e ia dormir onde ela estava. Adorava”, lembra. Silvia faz questão de ressaltar um dos maiores aprendizados maternos: “Apesar de ter enfrentado adversidades, minha mãe nunca deixou de vibrar com a vida. Isso é inspirador”.

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