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Criminosos cobravam para não publicar mentiras em perfis de fofoca falsos em São Paulo

BRCOM by BRCOM
maio 6, 2025
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Criminosos criaram serviço exclusivo de fofocas por assinatura a R$ 10 por semana — Foto: Reprodução

Na pacata Fernandópolis, uma cidade de 72 mil habitantes no interior de São Paulo, uma modalidade peculiar de crime chamou a atenção da polícia. Nos últimos dois anos, criminosos extorquiram vítimas em troca de não publicar mentiras a respeito delas em redes sociais.

Segundo a Polícia Civil, o casal Nadine de Fátima Siqueira Polizeli e João Tadeu da Silva Alves se ocultava nas redes sociais para difundir fake news com o objetivo exclusivo de extorquir vítimas, em sua maioria empresários e seus familiares. Após publicar uma primeira notícia inverídica ou de ódio, o grupo procurava os envolvidos para exigir dinheiro para cessar as divulgações.

— Eles usavam VPN [Rede Privada Virtual] para dificultar o rastreio, criavam contas fora do Brasil… Argumentavam que nunca seriam descobertos. No dia que foram presos e interrogados, eles negaram por praticamente três horas, porque tinham certeza da impunidade — afirma.

O casal de criminosos foi preso durante a deflagração 4ª fase da Operação Cyberconnect, no último dia 24 de abril. Seus bens foram sequestrados para ressarcir as vítimas e seus perfis nas redes sociais, bloqueados.

A dupla usava perfis no Instagram para difamar moradores do município. Algumas das contas criadas com a finalidade de extorquir quem queria evitar a publicação das mentiras eram Bocas de Glamour, AcidQueen, AcidGossip e Abacashi.

Na maioria dos casos, as mentiras envolviam traições que não aconteceram ou relacionamentos inventados da vítima com alguém do mesmo sexo.

Uma das vítimas chegou a fazer 24 transferências por PIX para os bandidos, o valor total de quase R$ 10 mil, para evitar que revelassem uma relação extraconjugal que ela não teve.

Criminosos criaram serviço exclusivo de fofocas por assinatura a R$ 10 por semana — Foto: Reprodução

Os criminosos criaram ainda um serviço exclusivo por assinatura de fofocas falsas, a R$ 10 por semana. Além de conteúdos inverídicos extras, os assinantes recebiam as informações com antecedência. O produto se chamava Close Friends.

A descoberta desta modalidade de crime ocorreu a partir de denúncias de algumas das vítimas. Com os boletins de ocorrência registrados, o inquérito policial foi aberto em agosto do ano passado.

A nova fase da operação Operação Cyberconnect cumpriu 181 mandados de busca e apreensão e 75 de prisão em várias regiões do estado de São Paulo, com a finalidade de combater a criminalidade cibernética. Três departamentos participaram da ação: Deinter São José do Rio Preto, Decap e Demacro.

A defesa do casal não foi encontrada. O espaço permanece aberto para manifestação.

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