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professor se especializa em biografias de pessoas comuns e historiadora resgata casos do Jardim Botânico nas redes

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maio 7, 2025
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Luciene Carris. Jardim Botânico é tema de trabalhos — Foto: Divulgação

Em um mercado editorial tradicionalmente voltado para biografias de figuras públicas, o professor e escritor João Pedro Fagerlande, morador do Jardim Botânico, decidiu inovar e fundou a editora Vivaz, dedicada a transformar histórias de vida de pessoas comuns em livros personalizados, cheios de emoção e significado.

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A ideia surgiu após um pedido inusitado para que ele escrevesse um livro de memórias para um cliente. A experiência foi tão marcante que motivou Fagerlande, de 40 anos, a criar a editora. Com uma equipe de profissionais especializados e atuação nacional, a Vivaz oferece diferentes formatos de publicação, como “História de vida”, “Memórias de viagem”, “Memórias do casal” e “Autobiografia”, sempre com o objetivo de resgatar e eternizar momentos especiais. Todos os projetos são feitos sob encomenda.

— Em um mundo onde o efêmero domina, nos destacamos por sermos um refúgio para quem deseja preservar sua história. Entregamos mais do que um livro; oferecemos uma obra única, que une texto, imagens e sentimentos — explica Fagerlande.

Luciene Carris. Jardim Botânico é tema de trabalhos — Foto: Divulgação

Ele cresceu ouvindo as fábulas do escritor francês Jean de La Fontaine narradas por seu avô. Nascia, naquele momento, sua paixão pelas histórias. Formado em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com mestrado e doutorado na área, construiu uma carreira como professor, ator e autor de livros. Mas foi no desafio de escrever memórias alheias que encontrou sua verdadeira vocação.

Segundo ele, a proposta de sua editora é converter cada trajetória humana em um “tesouro imortal”, oferecendo às famílias a oportunidade de eternizar afetos, conquistas e viagens em páginas que poderão atravessar gerações.

— A Vivaz é um espaço onde a trajetória de cada pessoa é tratada com o carinho e respeito que merece. Transformamos memórias em obras para sempre vivas — ressalta.

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  • Histórias do Jardim Botânico
      • professor se especializa em biografias de pessoas comuns e historiadora resgata casos do Jardim Botânico nas redes

Histórias do Jardim Botânico

Também moradora do Jardim Botânico, a historiadora Luciene Carris encontrou uma forma inovadora e acessível de aproximar a população da história do Rio por meio das tecnologias digitais, com o objetivo de valorizar a memória urbana e estimular a preservação do patrimônio cultural da cidade.

Seu mais recente projeto, “Um jardim de histórias”, apresenta vídeos curtos nas redes sociais nos quais resgata acontecimentos relevantes do bairro onde vive, tema também de sua pesquisa no livro “Histórias do Jardim Botânico: um recanto proletário na Zona Sul carioca (1884-1964)”. Num dos vídeos, ela fala sobre o Museu do Horto. Em outro, destaca a figura de um ilustre morador, o juiz José Matos, responsável pelo Código de Menores, que proibiu o trabalho infantil antes dos 12 anos. Ela diz que a iniciativa não apenas relembra momentos e nomes esquecidos, mas também propõe reflexões sobre a importância de conhecer e preservar o espaço onde se vive.

— Acredito que, ao conhecer melhor o nosso bairro, olhamos para suas ruas, monumentos, praças e natureza de uma maneira diferente. Isso fortalece a conexão com a comunidade, cria sentimento de pertencimento e uma consciência maior sobre a preservação do patrimônio, do meio ambiente e da memória — explica Luciene.

A historiadora defende o uso responsável das mídias digitais como ferramenta de democratização do conhecimento histórico, permitindo que mais pessoas se envolvam com a história local e participem ativamente da conservação dos espaços urbanos. Ela também vai lançar no dia 13 de maio, às 18h30, no campus Maracanã da UERJ, o livro “1964: O que ainda nos resta dizer?”.

O material reúne textos de 11 autores que abordam os impactos do golpe militar de 1964 sob diferentes perspectivas históricas e sociais. A obra, dividida em oito capítulos, trata de temas como repressão, resistência artística, remoções forçadas, genocídio indígena e luta por moradia, buscando lançar novos olhares sobre a ditadura e refletir sobre suas reverberações no presente. O lançamento é promovido pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e pela recém-criada Comissão da Verdade e Memória da UERJ.

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