Empresa vence concorrência para revitalizar Parque Dom Pedro II, em São Paulo

A outra proposta veio do Consórcio Novo Dom Pedro, que previu contrapartida pública de R$ 5,8 milhões. As duas propostas serão avaliadas mais detalhadamente para verificar se contêm a documentação correta para tocar o projeto. Caso as duas estejam aptas, a PPP ficará com a Zetta; do contrário, o o Consórcio Novo Dom Pedro assume a empreitada. A prefeitura entrará com as prestações mensais e também com um aporte, que deve ser de R$ 435,18 milhões.

Ao todo, devem ser investidos R$ 717,27 milhões em 200 mil metros quadrados de áreas públicas que serão reformadas, além da implementação de mais 100 mil metros quadrados de novas áreas verdes. O projeto envolve, além do parque, a reforma do terminal de ônibus Parque Dom Pedro, a demolição de viadutos, a construção de um boulevard e de piscinões e a implementação de acessos para ligar o terminal à estação Pedro II da Linha 3 (Vermelha) do Metrô e ao futuro BRT da Radial Leste.

O consórcio vencedor ficará responsável por gerir o espaço por 30 anos — como ocorre hoje no Parque Ibirapuera e no Vale do Anhangabaú, por exemplo — e, em troca, poderá explorar o espaço comercialmente, com a implementação de um espaço com galerias comerciais e área para eventos, onde também poderá ser explorada publicidade. A promessa é que a área para eventos comporte até 18 mil pessoas.

No transporte público, o plano é fazer uma ampla conexão entre modais, que envolverá o terminal de ônibus, o terminal Mercado do Expresso Tiradentes, a linha Vermelha do metrô, o VLT Centro e o BRT Zona Leste. Já na parte viária, os viadutos Nakashima e 25 de março serão demolidos e, no lugar, será construída a Ponte do Carmo, que será uma continuação da Avenida Rangel Pestana e vai conectar os dois lados do Rio Tamanduateí.