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Como Trump mudou o tom sobre Putin e a guerra na Ucrânia, em suas próprias palavras

BRCOM by BRCOM
julho 14, 2025
in News
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Presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e dos EUA, Donald Trump, discutem durante encontro na Casa Branca em 28 de fevereiro de 2025 — Foto: Saul Loeb/AFP

As duras palavras do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o líder russo, Vladimir Putin, marcaram uma ruptura significativa nos últimos dias com a postura notavelmente positiva que Trump adotou por anos em relação ao chefe do Kremlin.

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Durante a campanha presidencial de 2016, Trump elogiou repetidamente Putin e previu que os dois teriam uma relação produtiva. Quando a Rússia se preparava para invadir a Ucrânia em 2022, Trump chamou Putin de “gênio” por tentar tomar grandes áreas de território — elogiando o que ele via como táticas de negociação duras.

— Quão inteligente é isso? E ele vai entrar como pacificador — disse Trump. — Aqui está um cara muito esperto. Eu o conheço muito bem.

Enquanto o Exército de Putin massacrava civis em um subúrbio ucraniano e sequestrava crianças ucranianas para a Rússia, Trump classificou tais ações como “terríveis”, mas destacou que “se dava muito bem com ele”. Putin respondeu com elogios próprios, dizendo que não podia “deixar de se sentir feliz” com o apoio contínuo de Trump a uma paz negociada favorável à Rússia.

Muitos dos comentários de Trump sobre Putin refletiram sua raiva em relação às investigações dos EUA sobre a interferência russa na eleição de 2016, que dominaram seu primeiro mandato.

— Deixe-me te dizer, Putin passou por poucas e boas comigo — disse ele em fevereiro, sentado ao lado do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no Salão Oval.

Presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e dos EUA, Donald Trump, discutem durante encontro na Casa Branca em 28 de fevereiro de 2025 — Foto: Saul Loeb/AFP

Mas, nas últimas semanas, Trump ficou cada vez mais frustrado com o presidente russo pela falta de progresso em relação a um cessar-fogo na Ucrânia, segundo reportado pelo New York Times.

As mudanças nos comentários públicos de Trump colocam em destaque desafios que ele enfrentou para cumprir uma de suas principais promessas de campanha: acabar rapidamente com o conflito.

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Ao longo da campanha presidencial do ano passado, Trump afirmou que poderia resolver a guerra na Ucrânia em 24 horas, encerrando a maior guerra na Europa desde 1945 antes mesmo de seu primeiro dia no cargo. A promessa era implausível, mas ele continuou insistindo.

Após assumir a Presidência, Trump disse que estava falando “figurativamente”. Em maio, ele disse a Zelensky e a outros líderes europeus que Rússia e Ucrânia teriam que encontrar sozinhas uma solução para a guerra. A guerra continua, e a mensagem inicial de Trump mudou drasticamente.

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— É mais difícil do que as pessoas imaginam — disse Trump durante a reunião de cúpula da Otan no mês passado. — Vladimir Putin tem sido mais difícil. Francamente, tive alguns problemas com Zelensky.

Embora Trump tenha expressado ceticismo sobre o uso de recursos americanos no conflito anteriormente, ele disse a repórteres na semana passada que era necessário reforçar as defesas da Ucrânia. Ele retomou o envio de armas dos EUA para Kiev, o que havia sido temporariamente suspenso.

— Eles precisam ser capazes de se defender — afirmou. — Estão sendo atingidos com força. Agora estão sendo atingidos muito duramente. Teremos que enviar mais armas, principalmente defensivas, mas estão sendo muito, muito atingidos. Tanta gente morrendo nessa bagunça.

A porta-voz da Casa Branca Anna Kelly disse que Trump sempre foi consistente em sua política externa e culpou o ex-presidente Joe Biden pela longa duração da guerra na Ucrânia.

“[Trump] sempre colocará os Estados Unidos em primeiro lugar e quer paz na Ucrânia e no mundo”, disse Kelly em comunicado. “[Após uma revisão] para garantir que toda ajuda militar estrangeira esteja alinhada com os interesses americanos, o presidente decidiu enviar munições defensivas à Ucrânia para ajudar a parar a matança nessa guerra brutal”.

Desde a retomada da ajuda militar americana, Putin intensificou os ataques, voltando a bombardear cidades e vilarejos no centro e oeste da Ucrânia.

Segundo pessoas próximas ao Kremlin, Putin agora está convencido de que seu Exército pode derrotar o ucraniano nos próximos meses, visando uma vitória estratégica na guerra que já dura 40 meses e causou centenas de milhares de baixas entre seus soldados.

Bombeiros apagam incêndio em Lutsk, na Ucrânia, após ataque russo

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Durante a campanha de 2024, Trump repetidamente expressou otimismo de que poderia trabalhar com o líder russo.

— É algo inteligente [conversar com Putin] — disse Trump em outubro, ao ser perguntado se havia falado com o presidente russo após seu primeiro mandato. — Se sou amigável com as pessoas, se posso ter um relacionamento com elas, isso é algo bom.

Após ser reeleito, Trump pareceu se alinhar à Rússia no conflito. Ele repreendeu Zelensky por ser ingrato e pedir mais apoio militar. Enviou representantes à Arábia Saudita para negociar um acordo de paz na Ucrânia com representantes de Putin, sem conhecimento ou consentimento da parte ucraniana.

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Em março, Trump disse estar confiante de que Putin queria encontrar um caminho para a paz, mesmo com o líder russo continuando a bombardear a Ucrânia.

— Eu acredito nele — disse Trump. — Acho que estamos indo muito bem com a Rússia.

Mas seu tom mudou nas últimas semanas.

Equipes de resgate removem escombros em Kiev depois de ataque russo com drones e mísseis

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Após um telefonema com Putin em 3 de julho, Trump reclamou a repórteres que a conversa não levou a “nenhum progresso”. No dia seguinte, a Rússia atacou Kiev e outras cidades ucranianas com o maior número de drones e mísseis lançados desde o início da guerra.

— Não estou nada satisfeito com o presidente Putin — disse Trump em 7 de julho.

Na semana passada, ao reverter a pausa na ajuda militar americana, Trump expressou ainda mais sua frustração com a teimosia de Putin.

— Recebemos muita besteira do Putin, se querem saber a verdade — disse Trump a repórteres durante uma reunião de gabinete.

No domingo, ele voltou a sugerir que o presidente russo estava sendo falso:

— Ele fala bonito, e depois bombardeia todo mundo à noite.

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