Inspirado na Bahia, o Salva Bar e Restaurante chega à Rua Visconde de Caravelas, em Botafogo, trazendo um conceito que une gastronomia, cultura e música. No menu, uma seleção de petiscos e pratos para compartilhar, todos fortemente influenciados pelos sabores da Bahia.
No cardápio, Biricuticos da Baixa do Sapateiro, como o Cajáfish (R$ 39) — tiraditos de pescado do dia com molho de cajá e azeite de pimenta doce; e o Na ponta da peixeira (R$ 59) — tartare de carne de sol, aioli de manteiga de garrafa, picles de maxixe e aipim frito. Da petiscaria, destaque para o Sandubinha de acarajete love (R$ 38 – 2 unidades) – bolinho de acarajé recheado com vatapá, camarão defumado e salada de tomate; e para o Do sertão ao RJ (R$ 75) – carne de sol curada na casa, que se destaca pela maciez e leveza da salmoura, refogada com cebola, queijo coalho e servida com aipim frito lambuzado em manteiga de garrafa.
Entre os pratos principais, releituras citadas em obras do poeta baiano Jorge Amado, como o Peixe à baiana (come-se em Mar Morto) – filé de peixe do dia à escabeche de tomate, pimentões, cebola e leite de coco. Acompanha arroz branco, vinagrete de feijão-fradinho, farofinha amarela e molho lambão (R$ 85 / R$ 163 para 2); e o Arroz de polvo e fumeiro (come-se em Quincas Berro d’Água) – polvo e carne de fumeiro em pedaços, refogados com tempero baiano, muito axé, caldo de polvo e pomodoro da casa (R$ 94 / R$ 189 para 2).
“A proposta é apresentar uma Bahia profunda e afetiva, que vai do litoral ao sertão, com pratos que escapam do óbvio e mergulham em memórias de infância, técnicas autorais e ingredientes de origem”, explica o chef baiano Fabrício Chagas, que vive no Rio há quase 20 anos. “Vamos explorar a cozinha baiana em camadas: do fogão da avó às releituras autorais, do acarajé clássico a receitas inspiradas no sertão, no mangue e na praia. Tudo sem folclore ou caricatura — apenas afeto, técnica e identidade”.
No bar, drinks autorais e clássicos repaginados pela premiada mixologista Laura Paravato. Destaque para o Rio no Sertão (R$ 21) – cordial de acerola, Aperol, solução salina e hidromel de jataí; É Barril (R$ 34) – Jim Beam Black, Laphroaig, angostura bitter e clarificado de iogurte de graviola; Pelourinho (R$ 34 ) – cachaça 7 Engenhos, vermute de jabuticaba, melancia com capim-limão e bitter de cacau.
Dividido em três ambientes, em uma casa de três andares que acomoda até 64 pessoas, o Salva Bar mistura tradição e contemporaneidade, começando logo na entrada: calçada e vaga viva com cadeiras de praia, caixas de cerveja como apoios de mesa, balcões retráteis, porta e janelões que remetem a casas de interior do século XX.
O primeiro andar homenageia as praias da Bahia em um tom sutil de verde-mar e abriga o bar. No mezanino, o ambiente transporta para a cultura ribeirinha e a história do povo que vive às margens do Rio São Francisco, em uma homenagem a Ibotirama, cidade natal do chef. Já o terceiro andar, um terraço com paisagismo exuberante e atmosfera especial, conta com estrutura para eventos, arte, bar, DJs e projeções.
A curadoria cultural e musical fica a cargo do carioca Gabriel Ferrari — criado na Glória, sócio do Quiosque Soga Beach (São Conrado) e profundo conhecedor da música brasileira e suas bossas.
Rua Visconde de Caravelas, 89 – Botafogo
Telefone: 21980597027
Horário de funcionamento: Terças e Quintas, das12h às 16h e das 18h às 23h
Quartas, Sextas e Sábados das 12h às 16h e das 18h à 1h
Domingos das 12h às 18h
