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EUA registraram cerca de 150 ataques com motivação política no primeiro semestre, o dobro do mesmo período em 2024

BRCOM by BRCOM
setembro 11, 2025
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Retratos oficiais de Melissa Hortman e John Hoffman, parlamentares de Minnesota atacados por um atirador disfarçado de policial. Hortman e o marido morreram; Hoffman e a esposa ficaram feridos — Foto: Minnesota Senate/The New York Times
  • Saiba mais: Kirk foi atingido cerca de 20 minutos depois de começar palestra
  • Entenda: Quem é Charlie Kirk, chefe da Turning Point USA, principal organização conservadora juvenil dos EUA

Ameaças violentas contra legisladores já haviam atingido um recorde histórico no ano passado, pelo segundo ano consecutivo. Desde as eleições de 2020, autoridades eleitorais estaduais e locais tornaram-se alvos de ameaças violentas e assédio, assim como juízes federais, promotores e outros funcionários judiciais.

Mike Jensen, da Universidade de Maryland, que há mais de 50 anos monitora a violência política em um banco de dados, afirmou que os EUA estão em “uma situação muito perigosa no momento”.

— Isso pode servir como uma espécie de ponto de ignição que inspire mais ataques — afirmou a Reuters.

Kirk, 31 anos, aliado do presidente americano, Donald Trump, e chefe da Turning Point USA (TPUSA), a principal organização conservadora juvenil dos Estados Unidos, foi baleado e morto em um evento no campus da Universidade Utah Valley nesta quarta-feira.

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Em junho, uma representante estadual democrata em Minnesota, Melissa Hortman, e seu marido, Mark, foram assassinados em sua casa, e um senador estadual democrata, John A. Hoffman, e sua esposa, Yvette, foram baleados e feridos.

Somente no segundo trimestre de 2025, um homem ateou fogo à residência do governador da Pensilvânia enquanto Josh Shapiro e sua família dormiam lá dentro; outro homem atirou em dois funcionários da Embaixada de Israel do lado de fora de um evento em Washington; manifestantes que pediam a libertação de reféns israelenses em Boulder, Colorado, foram incendiados; e a sede do Partido Republicano no Novo México e uma concessionária da Tesla perto de Albuquerque foram atacadas com bombas incendiárias. E esses foram apenas os incidentes que resultaram em morte ou destruição.

Retratos oficiais de Melissa Hortman e John Hoffman, parlamentares de Minnesota atacados por um atirador disfarçado de policial. Hortman e o marido morreram; Hoffman e a esposa ficaram feridos — Foto: Minnesota Senate/The New York Times

Há meses, o deputado Greg Landsman, democrata de Ohio, tem sido assombrado pela ideia de que pode ser baleado e morto. Toda vez que faz campanha em um evento lotado, ele conta que se imagina sangrando no chão.

— Ainda está na minha cabeça. Acho que não vai passar — disse ele sobre a visão de pesadelo. — Sou só eu no chão.

Influenciador ligado à invasão do Capitólio é baleado durante palestra

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O próprio presidente foi vítima não de uma, mas de duas tentativas de assassinato durante sua campanha no ano passado: durante um discurso em Butler, na Pensilvânia, quando uma bala atingiu sua orelha de raspão, e duas semanas depois, na Flórida, quando um homem o perseguiu com um rifle semiautomático do lado de fora de seu campo de golfe.

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Até abril deste ano, houve mais de 170 incidentes de ameaças e assédio contra autoridades locais em quase 40 estados, de acordo com dados coletados para a Iniciativa Bridging Divides, da Universidade de Princeton.

— Um dos objetivos da violência política é silenciar a oposição — destacou Lilliana Mason, cientista política da Universidade Johns Hopkins que estuda violência e partidarismo político. — Não se trata apenas de um ato contra algumas pessoas ou vítimas. A ideia é silenciar mais pessoas do que ferir fisicamente.

A violência política faz parte da História americana desde a fundação do país, frequentemente irrompendo em períodos de grandes mudanças. Quatro presidentes foram mortos em exercício e outro foi baleado e gravemente ferido. Membros do Congresso se envolveram em dezenas de brigas, duelos e outros incidentes violentos ao longo dos séculos.

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Hoje, embora a maioria dos americanos não apoie a violência política, uma parcela crescente deles disse em pesquisas que vê os partidários rivais como uma ameaça ao país ou até mesmo como desumanos.

Trump teve um papel nisso. Desde sua candidatura em 2016, ele tem sinalizado, pelo menos, sua aprovação tácita à violência contra seus oponentes políticos. Ele encorajou os participantes de seus comícios a “dar uma surra” nos manifestantes, elogiou um parlamentar que agrediu um repórter com um golpe corporal e defendeu os manifestantes em 6 de janeiro de 2021, que clamavam para “enforcar Mike Pence”. Um de seus primeiros atos em seu segundo mandato como presidente foi perdoar esses manifestantes.

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