A influenciadora Sofia Santino surpreendeu os seguidores ao compartilhar um episódio inesperado envolvendo seu método contraceptivo. Em um relato publicado nas redes sociais, ela contou que seu DIU (Dispositivo Intrauterino) desapareceu do útero e ainda não foi localizado dentro do corpo.
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“O meu DIU sumiu. É um método contraceptivo que muitas mulheres usam para não engravidar. E é meu sonho ser mãe, por isso eu tenho todo o cuidado do mundo para não engravidar, porque quero planejar. Mas, aparentemente, o meu útero está pronto para ter um bebê”, revelou Sofia, visivelmente surpresa com a situação.
Segundo a atriz, o desaparecimento foi constatado após a realização de dois exames de imagem. “Pela segunda vez, o DIU não foi encontrado. A moça que estava fazendo o exame disse que já viu DIUs viajando pelo corpo. Por isso é importante fazer exames, nosso corpo reage de formas diferentes”, relatou.
Sofia ainda explicou que, até o momento, não apresentou sintomas que indicassem o deslocamento ou expulsão do dispositivo. “Não sei se vou precisar fazer ressonância, raio-x, não sei onde ele está, mas não está no meu útero. Assim que eu tiver atualizações, falo para vocês”, completou.
Mesmo diante do susto, ela manteve o tom leve e brincou com a situação: “Eu perdi meu fone e agora perdi o meu DIU também… e começa uma nova saga.”
O Dispositivo Intrauterino (DIU) é um método contraceptivo de longa duração, inserido no útero por um profissional de saúde. Pequeno, flexível e geralmente em formato de “T”, o DIU pode oferecer eficácia contraceptiva por um período que varia entre 5 e 10 anos, conforme o modelo utilizado.
Existem dois tipos principais disponíveis: o DIU de cobre, que atua como um espermicida natural e não contém hormônios, e o DIU hormonal, que libera pequenas quantidades de progestagênio com o objetivo de dificultar a ovulação e a passagem dos espermatozoides. Ambos são considerados métodos de alta eficácia, com taxas de proteção superiores a 99%.
Nos últimos anos, a utilização do DIU tem se tornado mais frequente no Brasil, impulsionada por fatores como a durabilidade, a eficácia e o fato de não exigir uso contínuo, como ocorre com métodos orais.
Apesar de ser geralmente seguro, há registros de situações em que o dispositivo se desloca ou é expelido espontaneamente do útero. Em casos mais raros, pode migrar para outras regiões da cavidade abdominal. Por isso, o acompanhamento médico é fundamental. Exames de imagem, como o ultrassom transvaginal, são recomendados periodicamente para verificar a correta posição do dispositivo e evitar possíveis complicações.