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‘Mostra para as pessoas como a música é uma coisa só’

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setembro 28, 2025
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Edição do Projeto Aquarius no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, em 2024 — Foto: Maria Isabel Oliveira/ Agência O GLOBO

Em menos de uma semana, o Novo Anhangabaú, na região central de São Paulo, será tomado pela música brasileira na edição 2025 do Projeto Aquarius. Envolto por trilhas populares e clássicas, no próximo sábado (4) o concerto leva ao Centro da cidade a Orquestra Experimental de Repertório (OER), regida pelo maestro Wagner Polistchuk, acompanhada de Negra Li e Roberta Sá. A novidade da vez é a revelação de uma terceira participação até então secreta: o cantor Frejat. Porém, para o carioca, a união do rock que o consagrou com o universo erudito é um caminho natural, já explorado em sua trajetória artística.

— Fiz alguns shows com orquestras e adoro. Mas a gente sempre consegue achar soluções interessantes, como o fato da orquestra ter também instrumentos da música popular brasileira. É algo grandioso e que mostra para as pessoas como, na verdade, a música é uma coisa só. Quando o público vê canções da música popular com uma ‘roupagem’ orquestral, eles percebem como (os estilos) não são tão distantes assim — diz

Na esteira do sucesso desde os anos 1980, o ex-integrante do Barão Vermelho terá no repertório os hits “Malandragem”, eternizado na voz de Cássia Eller e escrito por ele e por Cazuza, “Amor pra recomeçar” e “Segredos”, ambos de seu primeiro álbum solo, de 2001.

— Escolhi os três porque quero valorizar a mistura da canção pop, da voz e violão, junto da orquestra. Pensando no concerto, isso me interessa mais do que tocar guitarra com a orquestra — explica Frejat.

Para o encontro de sonoridades distintas, o cantor carioca acredita que é preciso que ambos os lados (orquestra e cantores) se “conheçam melhor”. Os momentos de ensaio, assim, viram o cenário ideal.

— O artista precisa entender como a orquestra respira, enquanto ela precisa entender qual é a maneira do artista tocar a letra e a canção. Mas adoro isso porque gosto de fazer música com muita gente. Sei que faremos algo muito bonito no sábado — completa.

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  • ‘Grandiosidade para a canção’
      • ‘Mostra para as pessoas como a música é uma coisa só’

‘Grandiosidade para a canção’

A exaltação à música brasileira ainda traz ao repertório a canção “Palco”, de Gilberto Gil. Na atração, ela será interpretada por Frejat, Negra Li e Roberta Sá, acompanhados da OER.

— Negra Li e Roberta Sá são ótimas cantoras e ‘Palco’ é uma música maravilhosa, que celebra exatamente o momento de estarmos em cima do palco, dando alegria para o público e para nós também. O encontro será muito bacana e a orquestra dá uma grandiosidade muito boa para a canção — diz.

O “crossover” de ritmos não para por aí. Enquanto o repertório de Negra Li inclui seus sucessos “Vai na fé” e “Você vai estar na minha”, Roberta Sá homenageia Beth Carvalho e Zeca Pagodinho ao interpretar as canções “Andança” e “Verdade”.

Edição do Projeto Aquarius no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, em 2024 — Foto: Maria Isabel Oliveira/ Agência O GLOBO

Antes do Projeto Aquarius ocorrer no Anhangabaú no dia 4 de outubro, duas festas ficam por conta do Ensemble FTM, conjunto musical ligado à Fundação Theatro Municipal. A primeira será no Salão Nobre do teatro, na terça-feira (30), ao meio-dia. Dentre o repertório, estão “Trem das onze”, de Adoniran Barbosa, “O bêbado e a equilibrista”, de João Bosco e Aldir Blanc, “Maria Maria”, de Milton Nascimento”, e pot-pourris de Chico Buarque e Luiz Gonzaga.

No dia seguinte, 1º de outubro, haverá duas apresentações seguidas na Praça da República. A orquestra vai tocar “Tiro ao Álvaro”, de Adoniran Barbosa, “Lança perfume”, de Rita Lee, e marchinhas de carnaval. Ao ar livre, começa também ao meio-dia. Já no sábado, o grupo — formado pelos violinistas Alex Ximenez e Teco Nicolai, o violoncelista Sandro Francischetti e o flautista Marcos Kiehl — abre o concerto do Projeto Aquarius no Novo Anhangabaú, o que já rolou em outras edições cariocas.

Nas duas edições anteriores do Projeto Aquarius em terras paulistanas, o cenário preenchido por sinfonias clássicas e populares foi outro: o Parque Ibirapuera, na Zona Sul. Sempre acompanhados da Orquestra Experimental de Repertório, em 2024 o concerto – também regido pelo maestro Wagner Polistchuk, diga-se — contou com Rael, Xênia França e Luedji Luna. Já em 2023, com a execução sob comando do maestro Roberto Minczuk, a união foi entre Fafá de Belém e a revelação Isis Testa, campeã do The Voice Kids no ano anterior.

Ainda, foi em São Paulo que O GLOBO realizou uma das edições mais memoráveis do Aquarius. Em 1981, 800 mil pessoas ansiavam no Monumento do Ipiranga pela reconstituição do Grito da Independência no dia 7 de setembro. Na ocasião, a responsável pela atração foi a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), regida pelo maestro e pianista Arthur Moreira Lima, morto em outubro do ano passado.

Os primeiros acordes do projeto foram tocados nove anos antes, em 1972, no Aterro do Flamengo, no Rio. Agora, aos 53 anos, a atração segue percorrendo sua gloriosa jornada, que celebra a junção entre música de concerto e popular. De lá para cá, pôde unir artistas de sucesso (nacionais e internacionais), sinfonias raras e peças de balé.

O Ministério da Cultura e Petrobras apresentam o Aquarius São Paulo através da Lei de Incentivo à Cultura. O evento tem o Estado de São Paulo e a cidade de São Paulo como anfitriões, patrocínio master da Fundação Theatro Municipal, apoio institucional do Governo do Estado de São Paulo, Metrô SP, Detran-SP, Visite SP e Abear. Tem o apoio da Motiva, Sabesp, Porto e da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo; assessoria de imprensa InPress Porter Novelli, Novo Anhangabaú como local oficial, rádio CBN como rádio oficial, produção da SRCOM e parceria da Cenógrafos. Realização O GLOBO e Ministério da Cultura, Governo Federal.

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