A modelo e influenciadora Ju Isenn passará por sua terceira cirurgia para reconstrução facial. Na virada do ano, ela perdeu parte do nariz após ser mordida por um cachorro e, até hoje, convive com sequelas graves do episódio. “Foram meses sem sentir cheiro de nada, e isso mexeu muito comigo. Até hoje lido com as marcas que ficaram no meu rosto”, desabafa.
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Nesses casos, a cirurgia conhecida como rinoplastia reconstrutiva pode ser recomendada. Também chamada de rinoplastia reparadora, ela é essencial para restaurar a uniformidade e a funcionalidade de estruturas faciais lesionadas após um trauma. “É comum que esses procedimentos necessitem do uso de enxertos de cartilagem do próprio paciente”, explica o especialista em cirurgia plástica Paolo Rubez, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS).
A rinoplastia reconstrutiva também pode ser indicada para pacientes que desejam corrigir malformações congênitas. “É muito importante que quem sofreu algum impacto no rosto, que tenha deixado o nariz torto ou com ‘degraus’ ósseos, busque orientação médica o quanto antes. Somente um profissional poderá avaliar com precisão a intensidade do dano e a necessidade – ou não – da rinoplastia reconstrutiva. Exames de imagem, como radiografia ou tomografia computadorizada, são essenciais. Com esses resultados, o especialista poderá indicar quais procedimentos serão necessários”, orienta o especialista.
O formato do nariz e as características faciais do paciente antes do trauma também são levadas em consideração durante a cirurgia. Em alguns casos, a rinoplastia reconstrutiva pode ser associada à septoplastia. “O principal objetivo é devolver ao paciente conforto estético e qualidade de vida, além de restabelecer a função nasal, já que algumas lesões podem prejudicar a respiração. As estruturas manipuladas dependem do tipo e do local da fratura”, explica o profissional.
O pós-operatório da rinoplastia reconstrutiva segue protocolos semelhantes aos de uma rinoplastia convencional. “Após hospitalização de 12 a 24 horas, o paciente precisará de um curativo externo com esparadrapo, reforçado por uma placa que modele e proteja o nariz durante os primeiros sete dias”, detalha o especialista.
Para reduzir sintomas, são indicadas lavagens com soro fisiológico, compressas frias e vasoconstritores tópicos prescritos pelo cirurgião. “O inchaço é uma reação normal do organismo e costuma desaparecer quase por completo cerca de um mês após o procedimento”, finaliza o profissional.