Simon Fuller, o britânico-carioca que empresaria artistas como Marisa Monte e Los Hermanos, está otimista: um dos seus principais projetos, a Arena Jockey, deve fechar no azul pela primeira vez. O gatilho é um contrato de “naming rights”, por meio do qual a petroleira Brava vai associar sua marca ao nome do festival, cuja terceira edição começa no fim do mês no Jockey Club, na Zona Sul do Rio.
— Foram dois anos no vermelho. No primeiro, aliás, nem patrocínio tivemos… Com a chegada da Brava, além da parceria com empresas como a Ambev, a conta deve fechar — contou à coluna o sócio da produtora de eventos Kappamakki, que está no Rio desde 1980.
Os patrocínios cobrem 60% dos custos, segundo Fuller, com o restante dependendo da bilheteria e do consumo de alimentos e bebidas. Como a edição deste ano terá um dia extra por semana — às quartas-feiras haverá entrada gratuita e bailes de música brasileira com a banda do Cordão do Boitatá e convidados —, a expectativa é chegar a um público de 130 mil pessoas. O número é 30% maior que o registrado em 2024.
— O evento, que dura dois meses, funciona mais como uma casa de shows do que como um festival de fim de semana. E a gente sente que ele está se consolidando no calendário turístico do Rio, atraindo visitantes de outras partes do Brasil e do exterior, que já se programam para frequentá-lo durante as férias — observa.
O Brava Arena Jockey começa em 29 de outubro e vai até 26 de dezembro, com shows de artistas como Marisa Monte, Roberto Carlos, Toquinho, Fagner e Anitta.