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projeto prevê cinco estações e visa a resolver ‘drama de mobilidade’

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outubro 2, 2025
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Paes apresenta serviço de barcas para as lagoas da Barra e de Jacarepaguá — Foto: Jéssica Marques / Agência O Globo

O prefeito Eduardo Paes apresentou nesta quinta-feira, durante evento no píer da estação Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, um projeto inédito de transporte público aquaviário que promete mudar a mobilidade na Zona Sudoeste do Rio. Batizado de Aquaviário Lagunar de Jacarepaguá, o sistema prevê a criação de linhas de barcos interligando as lagoas da Tijuca, Jacarepaguá, Marapendi e Camorim, numa área de 12 milhões de metros quadrados. O sistema começará com cinco estações principais: Jardim Oceânico (Metrô), Península (Barra da Tijuca), Parque Olímpico, Rio 2 e Recreio dos Bandeirantes.

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Durante a apresentação, Eduardo Paes comparou o cenário das lagoas cariocas com Veneza e destacou o impacto da obra para a região:

— Primeiro, o poder público está chegando a outras áreas. A cena que a gente vê aqui atrás, para quem já viu alguma imagem de Veneza, é parecida. A população foi se virando, a gente sabe que tem um problema. É óbvio que o aspecto da sustentabilidade é importante, mas existe um drama de mobilidade nessa região, que tem muito a ver com a expansão imobiliária para cá e com as características de como se formou a lógica das habitações na Barra. Agora a gente vem com uma alternativa, a possibilidade do transporte aquaviário. O grande impacto é sentido pelos trabalhadores que moram em Rio das Pedras, Gardênia e Muzema, e que vêm todos os dias trabalhar nos condomínios, no comércio e nos shoppings.

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As estações estarão ligadas por linhas traçadas ao longo das principais vias que margeiam as lagoas, conectando polos residenciais, comerciais e o transporte de massa. Essas linhas serão: Linha Jardim Oceânico – Península, acompanhando a Avenida das Américas; Linha Península – Parque Olímpico, passando pela região da Avenida Abelardo Bueno; Linha Parque Olímpico – Rio 2, cortando a área do entorno da Salvador Allende; e Linha Parque Olímpico – Recreio, margeando a Avenida das Américas em direção ao bairro.

O sistema será integrado a metrô, BRT e linhas de ônibus. Segundo a prefeitura, o serviço vai desafogar corredores estratégicos como as avenidas das Américas e Ayrton Senna. Segundo a prefeitura, esses traçados foram definidos para aproveitar o desenho natural das lagoas e permitir integração mais rápida com os corredores de ônibus e o metrô.

Paes apresenta serviço de barcas para as lagoas da Barra e de Jacarepaguá — Foto: Jéssica Marques / Agência O Globo

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Paes disse ainda que o sistema será integrado ao Jaé, o sistema de bilhetagem da cidade, e ao Bilhete Único Carioca, começando com a tarifa atual de R$ 4,70.

— A gente espera integrar o bilhete único, criando uma nova perna de mobilidade. O aquaviário começa com a mesma tarifa de R$ 4,70, e isso vai sendo ajustado na medida do possível. É um compromisso nosso oferecer transporte público de qualidade, integrado e acessível — completou o prefeito.

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  • Investimento e cronograma
  • Sustentabilidade e despoluição das lagoas
  • Turismo e valorização local
      • projeto prevê cinco estações e visa a resolver ‘drama de mobilidade’

Investimento e cronograma

O contrato de concessão foi assinado em 17 de setembro. O consórcio vencedor terá até 30 dias para apresentar o cronograma de trabalho com os prazos do plano operacional. O investimento total previsto é de cerca de R$ 100 milhões ao longo dos próximos 25 anos, destinados à construção de estações e terminais.

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Atualmente, o projeto está em fase de licenciamento ambiental, e a expectativa da Prefeitura é de que o sistema entre em operação já em outubro de 2026.

A frota terá barcos padronizados, com capacidade entre 42 a 120 passageiros. Todas as embarcações serão equipadas com: cabine fechada, protegida de chuva e vento; assentos estofados e confortáveis; sistemas de navegação e segurança; sinalização noturna, acessibilidade e saídas de emergência.

O plano inicial prevê apenas barcos com até cinco anos de fabricação, garantindo maior eficiência e conforto aos passageiros.

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Sustentabilidade e despoluição das lagoas

Além da mobilidade, o projeto está diretamente ligado a medidas de sustentabilidade ambiental. A implantação prevê despoluição, desassoreamento e manutenção contínua das lagoas, com impacto positivo sobre a biodiversidade e o equilíbrio ecológico do complexo lagunar.

O contrato assinado com a concessionária Iguá Saneamento estabelece que essas obras sejam concluídas até agosto de 2026. O projeto já recebeu licenciamento do Inea e foi aprovado em 2023.

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Turismo e valorização local

Outro ponto destacado pela prefeitura é o potencial de valorização do turismo local. A expectativa é de que o sistema aquaviário transforme as lagoas da região em atrativo não apenas para deslocamentos cotidianos, mas também para passeios e atividades ligadas ao lazer, fortalecendo a economia da Barra e do entorno.

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