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Preso pelo MPRJ, presidente da Mocidade pagava proprina acima de R$ 500 mil para batalhões e delegacias, aponta investigação

BRCOM by BRCOM
outubro 3, 2025
in News
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O contraventor Rogério Andrade durante o carnaval de 2018 — Foto: Marcio Alves / Agência O Globo

Preso nesta sexta-feira (03) em uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) contra a “nova cúpula do bicho”, o presidente da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, Flávio da Silva Santos, o Pepé ou Flávio da Mocidade, gerenciava o pagamento de propina a agentes públicos, chegando a destinar, em apenas dois dias, valores acima de R$ 500 mil a batalhões e delegacias do Rio. A informação consta na denúncia do Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ), a que o RJ2, da TV Globo, teve acesso.

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As investigações apontam Pepé como braço direito do bicheiro Rogério de Andrade. Ambos foram denunciados por organização criminosa voltada à exploração de jogos de azar e corrupção ativa. De acordo com o MP, eles comandam a principal organização da contravenção no estado.

A operação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ). Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão contra os dois acusados. De acordo com imagens de câmeras de segurança obtidas pelas RJ2, Flávio tentou se esconder durante a ação, mas acabou se entregando e sendo levado para a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, Zona Norte do Rio.

O contraventor Rogério Andrade durante o carnaval de 2018 — Foto: Marcio Alves / Agência O Globo

Flávio já havio sido alvo de um mandado de busca e apreesnão no ano passado. Durante a operação, ele chegou a jogar uma arma pela janeça, mas foi preso por porte ilegal. Uma planilha em constam batalhões e delegacias que seriam beneficiários das proprinas foi encontrada num celular de Flávio apreendido na ocasião. 

Além deles, Vinicius Drumond, filho do ex-presidente da Imperatriz Leopoldinense, Luizinho Drumond, também apontado como integrante da chamada “nova cúpula do jogo do bicho” e aliado de Andrade e Pepé, foi alvo de nove mandados de busca. Em um dos endereços, foram apreendidos carros, cerca de R$ 120 mil e uma máquina de contar dinheiro.

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  • Mandados em diferentes endereços
      • Preso pelo MPRJ, presidente da Mocidade pagava proprina acima de R$ 500 mil para batalhões e delegacias, aponta investigação

Mandados em diferentes endereços

As ordens judiciais, expedidas pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Comarca da Capital, foram cumpridas em imóveis na capital fluminense, na quadra da escola de samba Imperatriz Leopoldinense e em um haras localizado em Cachoeiras de Macacu.

A Justiça também determinou, a pedido do Gaeco, que Rogério de Andrade permaneça preso no Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e que Flávio da Mocidade, a princípio levado para Bangu, seja incluído em regime federal de segurança máxima.

O contraventor Vinicius Drumond — Foto: Reprodução
O contraventor Vinicius Drumond — Foto: Reprodução

De acordo com as investigações conduzidas no Procedimento Investigatório Criminal (PIC), desde 2014, Rogério e Flávio comandam a principal organização responsável pela exploração de jogos de azar no Rio. A denúncia descreve ainda a gestão direta de pontos de apostas, além do envolvimento em disputas violentas com grupos rivais — entre eles, o que era liderado por Fernando Iggnácio, assassinado em novembro de 2020, crime do qual o contraventor Rogério de Andrade é acusado de ser o mandante.

O Ministério Público também aponta que os denunciados mantêm um esquema de corrupção sistemática em unidades da Polícia Civil e da Polícia Militar, por meio do pagamento de propinas para garantir a continuidade das atividades ilícitas.

Procurada, a Polícia Civil informou que “não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta e atividade ilícita, reiterando seu compromisso de combate ao crime em defesa da sociedade”. Mas, não respondeu se pretende investigar e afastar os agentes envolvidos na denúncia.

Fernando Iggnácio preso escoltado por policiais, em 2006 — Foto: Fabio Guimarães
Fernando Iggnácio preso escoltado por policiais, em 2006 — Foto: Fabio Guimarães

Já a Polícia Militar disse que, segundo a Corregedoria interna da Corporação, um policial militar foi identificado no momento da operação do Ministério Público e conduzido para a sede da 2ª DPJM na manhã desta sexta-feira para prestar esclarecimentos. A corporação informou ainda que um procedimento apuratório será instaurado. Segundo as investigações, o agente estaria em um dos endereços de busca e apreensão da operação prestando serviço ao jogo do bicho.

A operação desta sexta conta ainda com o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE), da Polícia Civil.

Procuramos também a Mocidade Independente de Padre Miguel, que não respondeu às tentativas de contato pela reportagem.

“O comando da corporação reitera que não compactua com possíveis desvios de conduta ou cometimento de crimes praticados por seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos”, diz a nota.

As defesas de Flávio, Rogério e Vinícius não se pronunciaram.

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