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Rio bate recorde de turistas estrangeiros, com 1,6 bilhão de visitantes

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outubro 9, 2025
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Lady Gaga exibe bandeira do Brasil durante show realizado em Copacabana, em maio: Os shows de estrelas internacionais na no bairro ajudam a manter a visitação até na baixa temporada. — Foto: Kevin Mazur

Os encantos mil da Cidade Maravilhosa e dos outros 91 municípios fluminenses fizeram com que o Estado do Rio, principal porta de entrada de estrangeiros no Brasil, tenha chegado ao recorde de turistas internacionais este ano. O número de visitantes de janeiro a setembro já supera o do mesmo período do ano passado e bateu até mesmo os anos de 2014 e 2016, quando Rio sediou a Copa do Mundo e a Olimpíada, respectivamente. Faça chuva ou faça sol, os bons ventos devem continuar a soprar em favor do setor de turismo, que conta com um calendário recheado de eventos e que pode ganhar um reforço se Niterói e Rio conquistarem, nesta sexta-feira 10), o direito de sediar os jogos Pan-Americanos de 2031.

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Dados da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) mostram que 1.630.927 estrangeiros desembarcaram no Rio nos primeiros nove meses deste ano — argentinos, chilenos, americanos, uruguaios e franceses, nesta ordem, estão no topo da lista. O número é 51,7% maior que o do mesmo período do ano anterior. Impulsionado pelo Rio, o país registrou alta de 45%: pela primeira vez, passou de sete milhões de turistas internacionais em nove meses.

Para além do carnaval e do réveillon, eventos, como os shows de estrelas internacionais na Praia de Copacabana — o nome para 2026 segue mantido a sete chaves —, ajudam a manter a visitação até na baixa temporada.

— Temos trabalhado para atrair novos voos internacionais, consolidar parcerias estratégicas com o trade e garantir uma infraestrutura cada vez mais preparada para receber bem o visitante — observa Bernardo Fellows, presidente da Riotur.

O Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, principal porta de entrada de turistas de outros países no Rio, registrou 25,6 mil voos internacionais nos primeiros nove meses deste ano, 27% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Lady Gaga exibe bandeira do Brasil durante show realizado em Copacabana, em maio: Os shows de estrelas internacionais na no bairro ajudam a manter a visitação até na baixa temporada. — Foto: Kevin Mazur

Os visitantes também chegam pelo mar. Depois de amanhã, começa a temporada de cruzeiros no Rio: serão 86 atracações no Pier Mauá, com 240 mil pessoas desembarcando até abril de 2026. O primeiro navio a aportar em terras cariocas será o luxuoso Scenic Elipse, com capacidade para 237 passageiros, que têm um submarino e helicópteros à disposição na embarcação.

— Existe um fenômeno mundial: principalmente no pós-pandemia, as pessoas passaram a valorizar mais as experiências do que a propriedade. Começaram a viajar mais, ter mais experiências gastronômicas, por exemplo, e isso ajuda a potencializar a cadeia de turismo. E a gente está aproveitando esse momento para potencializar o Rio de Janeiro — analisa o secretário estadual de Turismo, Gustavo Tutuca.

Quanto mais visitantes, mais aquecida fica a economia — a estimativa da Fecomércio é que os turistas nacionais e internacionais gastem este ano R$ 10,6 bilhões no estado. A pesquisa Panorama Turístico será divulgada hoje na Abav Expo 2025, maior feira de turismo da América Latina, que acontece até amanhã no Riocentro. Quem trabalha no setor ainda vê espaço para crescer quando o tax free, mecanismo que permitirá a devolução de ICMS a turistas estrangeiros por compras realizadas no Rio, estiver em operação. Já se fala no dobro de gastos pelos turistas.

Produzida pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises, o levantamento aponta, por exemplo, que 37% dos entrevistados viajaram para o Rio com expectativa de enfrentar episódios de insegurança nas ruas.

— Mesmo tendo achado pouco ou nada seguro, esse percentual veio. Isso mostra que o Rio de Janeiro é uma espécie de objeto de desejo. As pessoas querem conhecer. Mas elas vão embora com outra visão: 61,9% delas voltaram para suas casas com a percepção positiva da segurança — aponta Otávio Leite, consultor da presidência da Fecomércio.

Tem até quem tenha desistido de ser turista. Antes funcionário de uma empresa de software, o francês Nino Fallard, de 29 anos, viajou para o Rio para passar três meses. Mas, ao se apaixonar pela cidade, desistiu de voltar para seu país e hoje ganha a vida como influenciador digital.

— Gostei muito da cultura, da vibe, de como as pessoas são no dia a dia. Mas, claro, o clima, a praia, o sol o ano inteiro, fazem muita diferença — diz Nino, há três anos morador do Rio. — Aqui é o meu lugar, prefiro mil vezes o Rio a França.

A cidade também aposta no turismo mais “nichado”, como o de negócios. Até 2027, o Riocentro vai sediar oito grandes congressos realizados pela primeira vez no Brasil.

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