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Pará amplia estratégias para redução de emissões e fortalecimento da bioeconomia

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outubro 9, 2025
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Ofensivas contra o desmatamento: 142 máquinas e 4,8 mil m³ de madeira já foram apreendidas este ano — Foto: Divulgação/Secom Pará

Anfitrião da próxima Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP30), o governo do Pará concentra esforços para implementar uma economia de baixas emissões e ampliar oportunidades sustentáveis e novos modelos de desenvolvimento. O governador Helder Barbalho apresentou um balanço das medidas adotadas em sua gestão durante o evento “Preservação de florestas e bioeconomia: os caminhos para mitigar a crise climática”, promovido pelos jornais O GLOBO e Valor.

— Historicamente, nossa economia foi forjada em commodities e no extrativismo. Nossa tarefa não é excluir ou substituir esses setores, mas os conciliar com práticas sustentáveis. A sustentabilidade precisa ser transversal: ambiental, econômica e social. Sem esse equilíbrio, corremos o risco de projetar um modelo frágil para o futuro — declarou.

Durante o seminário, que também contou com a presença do governador do Acre, Gladson Cameli, Helder destacou que a COP30 precisa ser reconhecida como a “COP da implementação”, marcada por resultados concretos. — Se fosse apenas um evento, poderia ser feito em São Paulo ou em Brasília. Mas realizar a conferência na maior floresta tropical do mundo é simbólico. Precisamos de menos discurso e mais ação — afirmou.

Segundo ele, discutir mudanças climáticas é discutir o futuro da matriz energética. — O uso de combustíveis fósseis é hoje o maior emissor e o principal desafio à redução das emissões. A transição energética deve estar no centro dos debates — completou.

O governo tem direcionado investimentos em bioeconomia ligada à biodiversidade, em mercados de carbono e concessões florestais — tanto para preservar estoques existentes quanto para reflorestar áreas degradadas. A meta é promover a transição de economias tradicionais para um modelo em que a floresta em pé valha mais do que a derrubada, com soluções baseadas na natureza e na inovação capazes de gerar renda, empregos e competitividade.

— O Pará e o Brasil têm a oportunidade de provar que é possível crescer preservando e transformar a Amazônia em um centro de soluções para o mundo — afirmou.

“O Pará e o Brasil têm a oportunidade de provar que é possível crescer preservando, reduzindo emissões e transformando a Amazônia em um centro de soluções” — Helder Barbalho, Governador do Estado do Pará

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  • ARTICULAÇÕES INTERSETORIAIS
  • NOVAS FONTES DE VALOR SOCIOAMBIENTAL
      • Pará amplia estratégias para redução de emissões e fortalecimento da bioeconomia

ARTICULAÇÕES INTERSETORIAIS

Helder ressaltou que o êxito dessas ações depende da integração das políticas nacional, estadual e municipal. Lembrou que 70% do território do Pará está sob jurisdição federal, o que exige articulação com órgãos como Ibama, ICMBio e Funai.

— As parcerias são fundamentais, e os resultados recentes confirmam a eficácia dessa estratégia. O Brasil reduziu em 50% o desmatamento da Amazônia, e o Pará alcançou um índice ainda mais expressivo: queda de 70% — disse.

O governador também defendeu a regularização fundiária como condição essencial para valorizar quem produz de forma sustentável.

Outra frente é o fortalecimento das ações concretas de mitigação e adaptação climática, com foco na transição energética e na valorização da floresta como ativo de desenvolvimento. — A COP30 precisa marcar um novo momento de resultados, não apenas de discursos — afirmou o governador.

Helder Barbalho destacou que o Pará busca unir produção, inovação e conservação com investimentos em pesquisa aplicada, novos arranjos produtivos e cadeias sustentáveis de valor. — Nosso desafio é transformar a biodiversidade amazônica em conhecimento, tecnologia e oportunidades que garantam renda e qualidade de vida para as populações que vivem na floresta — disse.

Ofensivas contra o desmatamento: 142 máquinas e 4,8 mil m³ de madeira já foram apreendidas este ano — Foto: Divulgação/Secom Pará

NOVAS FONTES DE VALOR SOCIOAMBIENTAL

Com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o governo estrutura mecanismos de pagamento por serviços ambientais.

— Proteger o meio ambiente é também proteger os milhões de brasileiros que vivem na Amazônia — enfatizou Helder.

Ele acrescentou o lançamento do Parque de Bioeconomia, em outubro, voltado à inovação e à pesquisa. — Queremos transformar a biodiversidade em conhecimento, riqueza e emprego, construindo o Vale BioAmazônico, nos moldes do Vale do Silício — concluiu.

Segundo Barbalho, — Nenhuma das maiores economias do planeta fez pelo meio ambiente o que o Brasil está fazendo. Temos autoridade para cobrar apoio ao nosso modelo de baixas emissões e às ações que estamos dispostos a adotar — disse.

Durante o evento, que acontecerá de 10 a 21 de novembro, em Belém, o governador levará resultados e metas que reforçam o protagonismo da Amazônia.

— Foto: Arte G.Lab
— Foto: Arte G.Lab

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