Ici Bistrô é eleito o melhor restaurante francês da cidade pelo Prêmio SP Gastronomia 2025. Confira outros bons endereços na categoria.
Com matriz no Rio, a casa do chef-celebridade Claude Troisgros desembarcou por aqui cinco anos atrás, e desde então ocupa um imóvel de ambiente casual no Itaim Bibi. Para celebrar a efeméride — e, de quebra, 45 anos desde que o cozinheiro francês chegou ao Brasil —, o cardápio foi renovado. Ganhou sugestões de aniversário como o thon thon, tartare de atum, pepino, missô, gengibre, wasabi e picles de melancia (R$ 76, na foto), para dividir as atenções com os queridinhos rigatoni com molho carbonara e paleta de cordeiro desfiada (R$ 160) e costela braseada por 12 horas, servida com aligot e picles de jiló (R$ 162). Outra etapa traz receitas como as já emblemáticas vieiras com doce de leite (R$ 84) e o inédito filé em crosta de açaí servido com molho bordelaise, aspargos e aipim folhado (R$ 136). Também foi lançado um menu de sete tempos, que inclui sugestões como o salmão com creme de azedinha — criação de Pierre, pai de Claude e expoente da nouvelle cuisine, a receita está nas cozinhas da família desde 1968. Servido mediante reserva, o menu custa R$ 455 — pela harmsonização com vinhos são desembolsados mais R$ 190. Itaim Bibi: Rua Professor Tamandaré Toledo 25 (3071-4228). Seg a sex, das 11h30 às 15h30 e das 18h às 22h. Sáb, das 12h às 17h e das 19h às 22h. Dom, das 12h às 20h.
Aberto há mais de uma década por Gustavo Rozzino, ocupa um sobrado aconchegante nos Jardins, onde o chef reinterpreta receitas clássicas francesas — e algumas brasileiras — à sua moda. Há espaço para o bobó de camarão (R$ 109), com camarões-rosa grelhados em um sedoso creme na companhia de arroz basmati, banana grelhada e farofa, e a pescada amarela (R$ 113, na foto), com arroz negro, beurre blanc e quiabo tostado. Das carnes, sempre rosadas, o steak à cheval (R$ 125) traz 250 gramas de black angus grelhado, mais tomate assado com cogumelos sauté, béarnaise, ovo caipira e fritas. Outra sugestão é o carré de cordeiro grelhado (R$ 147), com berinjela defumada e ratatouille provençal. Na seção de entradas despontam os croquetes de costela assada por 12 horas e molho dijonnaise (R$ 43). Há ainda a vichyssoise, sopa de batata e alho-poró que ganha o acréscimo de vieiras grelhadas e ovas de Mujol (R$ 145). Bons drinques acompanham: o vieux tonton (R$ 51) traz na composição bourbon, óleo saccharum de laranja-bahia, bitters e casca de laranja. Jardim Paulista: Rua Caconde 132 (2597-6168). Ter a sex, das 12h às 15h e das 19h30 às 23h. Sáb, das 12h30 às 16h e das 19h30 às 23h30. Dom, das 12h30 às 16h30.
Um respiro em meio ao burburinho da Rua Augusta, o restaurante do chef Alain Poletto fica nos fundos da Villa San Pietro e tem ambiente inspirado nos bistrôs e cafés da capital francesa. O cardápio segue a mesma linha, com clássicos como a sopa de cebola que chega coberta por massa folhada (R$ 85) e o escalope de foie gras com redução de vinho do Porto, figos assados e especiarias (R$ 272). Também se sai bem o patê de campanha, com picles e torradas (R$ 82). Duas sugestões certeiras de prato principal: o entrecôte de black angus ao molho béarnaise com batatas crocantes (R$ 167) e o boeuf bourguignon (R$ 110). Também brilham receitas de viés mais autoral, como o pirarucu em infusão de erva-cidreira com farofa de dendê e arroz de coco (R$ 142). A tarte tatin, bem caramelizada, chega na companhia de sorvete de baunilha (R$ 44) e faz bonito na hora de finalizar a refeição. Aperitivo francês feito de vinho, o Lillet é a base de alguns dos bons drinques da carta. Um deles é o pamplemousse (R$ 47), que mistura Lillet rosé, xarope de grapefruit, ginger ale, limão, manjericão e espuma de gengibre. Jardins: Rua Augusta 2.542 (3063-1675). Seg, das 12h às 15h30. Ter e qua, das 12h às 15h30 e das 19h às 23h30. Qui, das 12h às 23h30. Sex e sáb, das 12h à meia-noite. Dom, das 12h às 22h.
No início do ano, o restaurante do chef Claude Troisgros passou a ocupar o imóvel vizinho. Mais espaçoso, agora conta com uma entrada independente do complexo gastronômico Le Quartier. O cardápio segue um compêndio de receitas típicas de bistrô, sempre bem executadas. É o caso da terrine de foie gras acompanhada de toast de fermentação natural (R$ 159), ou da sopa de cebola, que é gratinada com queijo Leerdammer (R$ 56). Na etapa principal, são pedidas certeiras o confit de canard (R$ 116), uma coxa de pato confitada com purê de batatas, batata crispy com salsa e molho bordelaise, e o clássico salmão com azedinha (R$ 115), em que o peixe é servido grelhado com creme de azedinha, acompanhado de aspargos e purê de batata. Novidade, a seção do menu batizada de “Mon Côté Italien”, traz quatro receitas italianas inspiradas no lado materno da família do chef, caso do espaguete com frutos do mar e molho a la marinara com tomate, alho e manjericão (R$ 124). Para finalizar, tem musse de chocolate na colher com creme inglês e amêndoas (R$ 42). Itaim Bibi: Rua Professor Tamandaré Toledo 51 (3071-4228). Seg a sex, das 12h às 15h30 e das 19h à meia-noite. Sáb, das 12h às 17h e das 19h à meia-noite. Dom das 12h às 18h.
A fachada preta com um grande toldo vermelho é uma marca registrada do restaurante, na ativa desde 1996. Dentro, há um salão todo classudo, de pé-direito alto, com paredes cinzas adornadas e mesas cobertas por toalhas brancas. A cargo do chef Francisco Pinheiro, estão clássicos como pâté en croûte de pato, foie gras e pistache, que vai à mesa com saladinha de ervas e picles (R$ 125). O pato, aliás, ganha no menu um capítulo só para ele, onde também aparece na forma de um peito assado ao molho de laranja com batatas gaufrettes (R$ 198). Alternativa à já famosa tarte tatin da casa, a tarte choco banane (R$ 44) é feita com banana flambada, musse de chocolate e vem acompanhada de sorvete de baunilha. Jardim Paulista: Rua Bela Cintra 2.238 (3081-7539). Ter a sex, das 12h às 15h30 e das 19h às 23h30. Sáb, das 12h às 17h e das 19h às 23h30. Dom, das 12h às 17h.
A administração do restaurante está na terceira geração da família Henry. Fundado em 1954, e desde então no Largo do Arouche, preserva clássicos atemporais como a omelete à moda francesa com ervas aromáticas (R$ 47), bem como o coquetel de camarão ao molho golf (R$ 112) e os escargots servidos como na Borgonha: na manteiga com alho e ervas (R$ 99). Na sequência, vale apostar no cassoulet (R$ 107) ou então no sole meunière (R$ 129), um tradicionalíssimo linguado dourado no molho de manteiga, limão e salsinha, que é servido com batata-bolinha. O crêpe suzette (R$ 39), panquecas flambadas no licor de laranja, também faz valer a visita. Quem pretende esticar a noite, pode rumar depois para o bar Infini, que funciona no mesmo endereço. República: Largo do Arouche 346 (3331-6283). Seg, das 12h às 15h. Ter e qua, das 12h às 15h e das 19h às 23h. Qui e sex, das 12h às 15h e das 19h à meia-noite. Sáb, das 12h30 às 16h e das 19h à meia-noite. Dom, das 12h30 às 16h30.
Opção tanto para um almoço descompromissado como para uma ocasião especial, o restaurante nasceu há pouco mais de quinze anos com a proposta de servir clássicos franceses bem executados e a preços razoáveis. Decisão mais do que acertada, e hoje suas quatro unidades — incluindo a da Melo Alves, recém-reformada — estão sempre movimentadas. Da seleção de entradas, o ovo mollet (R$ 62) traz um ovo caipira pochê, empanado e frito com sauté de cogumelos, azeite de trufas e crocante de presunto cru, acompanhado de torrada. Inclusão mais recente, o patê de fígado de frango (R$ 42) é servido com redução de balsâmico, noze-pecã agridoce, ciboulette e torrada. Na etapa principal, faz bonito a língua ao molho de mostarda, com mix de vegetais e purê de batatas (R$ 77). Também são pedidas certeiras o boeuf bourguignon (R$ 96) e o confit de pato (R$ 92), este servido crocante com batatas salteadas à provençal e alho-poró, mais salada mizuna e mostarda Dijon. Para além da seleção de vinhos, há drinques como o the ellison (R$ 49), de gim Hendrick’s, pepino, sumo de limão, hortelã e Angostura bitter. Pinheiros: Rua dos Pinheiros 254 (2359-8141). Dom a qui, das 12h à meia-noite. Sex e sáb, das 12h à 1h. Jardim Paulista: Rua Doutor Melo Alves 734 (3062-9797). Dom a qui, das 12h às 23h. Sex e sáb, das 12h à meia-noite. Mais dois endereços.
Nascido no badalado bairro de Saint-Germain-des-Prés, em Paris, esse misto de café e restaurante funciona por lá desde 1884. Mas foi apenas há dois anos que uma filial desembarcou na capital paulista, onde ocupa um portentoso imóvel nos Jardins. O serviço começa já no café da manhã, com pedidas tradicionais como croque monsieur (R$ 55), pain au chocolat (R$ 19) e ovos beneditinos (R$ 41). A partir do meio-dia o cardápio muda. Nas entradas, a sopa de cebola (R$ 56) leva bacon no preparo e vem envolta em massa folhada. Entre os principais, o supreme de frango ao curry (R$ 76) tem chutney de manga e cuscuz marroquino como guarnição. Há ainda vários clássicos, como boeuf bourguignon (R$ 99), filé ao molho poivre com purê de batatas (R$ 115) e turnedô rossini (R$ 290), com batata rostie, foie gras e molho trufado. Durante a semana, vale conferir o prato do dia: às segundas-feiras, tem atum mi cuit (R$ 90), em crosta de pimenta e com vinagrete de romã, homus e salada verde. Jardim Paulista: Rua Colômbia 84 (3068-0028). Seg a sáb, das 8h30 às 23h30. Dom, das 8h30 às 22h30.
O restaurante de Erick Jacquin chama atenção pela ambientação, com seus sofás e poltronas de estampas chamativas e um sem-número de gravuras e outros penduricalhos pendurados pelas paredes vermelhas. Com mesas sempre disputadas, aqui o chef-celebridade aposta em um menu cheio de técnica, inspirado nas suas raízes francesas. O foie gras, uma das especialidades, aparece na forma de terrine (R$ 310) ou com ameixa e figo fresco rôti (R$ 360). Outra sugestão de entrada é o ravióli de lagostins e jus perfumado com vermute Noilly Prat (R$ 195). Na etapa principal, brilham a paleta de cordeiro confitada com ravióli de cenoura (R$ 290) e as vieiras grelhadas ao molho de baunilha e flor de abobrinha recheada (R$ 229). A sobremesa pode ser outra receita clássica do repertório de Jacquin: o petit gâteau, servido morno com sorvete de baunilha (R$ 55). Um menu degustação de sete etapas surpresa é oferecido por R$ 895 — ou R$ 1.495 com vinhos harmonizados. Cerqueira César: Rua da Consolação 3527 (3062-7169). Seg a qui, das 12h às 16h e das 19h às 23h15. Sex e sáb, das 12h às 16h e das 19h à meia-noite. Dom, das 12h às 17h.
Pertencente ao Grupo Fasano, a casa levanta a bandeira da cozinha francesa sem tirar o pé da Itália. Quem toca a cozinha no dia a dia é o chef Eric Berland, no posto há anos. Três variações de suflê abrem o menu: de queijo de cabra (R$ 118), de cogumelos porcini (R$ 149) e de hadoque defumado (R$ 142). Para começar, há ainda um rico creme de mariscos, com açafrão e legumes (R$ 113). Das carnes, o entrecôte ao molho béarnaise (R$ 329) é opção. Já quem prefere pescados pode investir no robalo em crosta de amêndoas ao molho de prosecco e ervas (R$ 269). Na ala italiana do menu encontra-se o risoto contadino (R$ 205), de feijão-branco com linguiça toscana e vinho tinto. As sobremesas também transitam entre as duas nacionalidades: vão de tarte tatin (R$ 66) a tiramisù (R$ 68). Jardim Europa: Rua Amauri 275 (3896-4111). Seg a sex, das 12h às 15h e das 19h à meia-noite. Sáb, das 19h à meia-noite. Dom, das 12h às 17h.
Aninhado no luxuoso hotel Tangará, o restaurante passou por uma reforma de R$ 4 milhões assinada pelo arquiteto Herbert Holdefer. A paleta de tons sóbrios que marcava a ambientação foi abandonada tornou-se mais integrada aos jardins de Burle Marx. O cardápio segue comandado à distância pelo chef franco-americano Jean-Georges Vongerichten, com execução no dia a dia a cargo do competente Filipe Rizzato. Para começar, brilham os camarões grelhados ao lado de purê de abóbora com gengibre e manjericão fresco (R$ 178), bem como os crudos — a exemplo do tartare de olhete com emulsão de mostarda e yuzu, erva doce e estragão (R$ 142). Na sequência, o peito de pato grelhado aparece ao lado de purê de laranja, batata glaceada e jus de pato (R$ 232). Outra sugestão entre os principais é o tortellini de ervilha (R$ 162), com manteiga de ervas, pimenta jalapeño e crocante de shiitake. Há duas versões de menu degustação, a R$ 810 e R$ 1.040, ambas com seis etapas e que podem ser harmonizadas com vinhos. Panamby: Rua Deputado Laércio Corte 1501 (4904-4072). Qua a sáb, das 19h às 23h.
De fachada envidraçada, o restaurante tem ambiente dos mais charmosos, com pé-direito alto e muitas plantas. Quem responde pela cozinha é o chef e sócio Francisco Farah, também à frente do variado Teus, de pegada ibérica, quase ao lado. Uma das novidades de 2025 é o Menu du Midi, almoço executivo servido de terça a sexta com entrada, prato e sobremesa por R$ 89, cujas sugestões mudam de tempos em tempos. Do cardápio regular, são opções para começar o pastrami de língua bovina com remoulade (R$ 47) e o patê de fígado de pato com picles (R$ 42), ambos acompanhados de baguete. Na sequência, pode aparecer a paleta de cordeiro, que é assada por oito horas antes de ser desossada e laqueada para ser servida com aspargos grelhados (R$ 118). Também é boa pedida o canard braisé (R$ 79), um pato braseado e desfiado com molho de trufas e mil-folhas de batata e cebola caramelizada. Do bar junto à entrada saem drinques, alguns deles autorais como o piratage (R$ 38), de brandy, Cointreau, Luxardo Marrasquino, abacaxi, limão-siciliano e caramelo salgado. Pinheiros: Rua Natingui 1520 (97428-3872). Ter a sex, das 12h às 15h e das 19h às 23h. Sáb, das 12h30 às 23h30. Dom, das 12h30 às 17h.

