relembre um mês de afagos entre Lula e Trump

• Na Malásia: Lula deve se posicionar como mediador do conflito entre EUA e Venezuela na reunião com Trump

Da tensão ao elogio: a relação entre EUA e Brasil no último mês

• Em julho, Trump anunciou uma tarifa adicional de 40% sobre os produtos brasileiros. Somada à “recíproca”, podia chegar a 50%.
• A medida foi uma resposta do presidente norte-americano ao tratamento do Brasil a Bolsonaro, classificado por ele como uma “caça às bruxas”. Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por trama golpista.

• Em discurso na Assembleia Geral da ONU em Nova York, realizado em setembro, Trump disse que encontrou Lula e os dois se abraçaram.
• De acordo com o empresário, houve uma “química” entre eles. “Ele parecia um homem muito legal. Na verdade, ele gostou de mim, eu gostei dele. Eu só faço negócios com pessoas de quem eu gosto. Quando eu não gosto, eu não gosto. Tivemos ao menos 39 segundos de uma química excelente. É um bom sinal”, declarou na ocasião.

Telefonema após química

• Os líderes conversaram por telefone sobre o tarifaço em outubro. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou da conversa e disse que “foi positiva” do ponto de vista econômico.
• Lula comemorou a ligação com o presidente dos EUA. “Acho que o nosso problema com os Estados Unidos será resolvido também. Porque a gente quer estar bem com a China, estar bem com os Estados Unidos, com a Argentina, Uruguai, Bolívia, não queremos estar mal com nenhum país”, enfatizou.

Reunião de Vieira e Rubio e petroquímica

• O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, se encontraram em Washington DC no dia 16 de outubro. A reunião durou cerca de uma hora.
• Vieira disse que a conversa foi produtiva e confirmou o encontro entre os presidentes.
• Lula brincou que pintou uma “indústria petroquímica” entre ele e Trump, maximizando expressão usada pelo norte-americano em discurso da ONU.

Possível queda de sobretaxa