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o que ‘bombou’ no mundo on-line em 2025

BRCOM by BRCOM
dezembro 4, 2025
in News
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'O Brasil é o meme que nunca dorme': arte no CCBB — Foto: Guilherme Carrara/Divulgação

‘O Brasil é o meme que nunca dorme.”A frase grafitada num muro foi transformada em instalação em neon na exposição “MEME: no Br@sil da memeficação”, que levou mais de 80 mil pessoas ao CCBB em São Paulo para celebrar o caráter artístico e disruptivo da expressão popular digital. E em 2025 o país parece ter ficado mais acordado do que nunca. Seja para espalhar figurinhas nas conversas de zap, para “zoar” amigos nas redes, para promover a cultura nacional no exterior ou para defender as crianças no ambiente virtual.

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‘O Brasil é o meme que nunca dorme’: arte no CCBB — Foto: Guilherme Carrara/Divulgação

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  • Exército verde e amarelo
      • o que ‘bombou’ no mundo on-line em 2025

Exército verde e amarelo

O barulho e a onipresença verde e amarela nas redes sociais ganharam ares ufanistas com a corrida de “Ainda estou aqui” pelo sonhado (e depois celebrado) Oscar de melhor filme internacional. Logo no início do ano, com a vitória de Fernanda Torres como melhor atriz de drama no Globo de Ouro pelo longa de Walter Salles, os brasileiros mostraram que no ambiente digital não existe complexo de vira-lata. O país foi defendido com emojis, memes (sempre eles, por isso a exposição do CCBB, que fica em Brasília até 1º de março e depois segue para Belo Horizonte e Rio, fez tanto sucesso) e dentes.

A mobilização foi tamanha que o CEO da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, Bill Kramer, disse ao GLOBO em outubro: “Nunca mais voltamos a ser como antes.” Ele se referia à invasão da torcida brasileira, que, por sinal, está de volta. A perspectiva de “O agente secreto”, filme de Kleber Mendonça Filho com Wagner Moura, ser indicado em 2026 já movimenta o Instagram da @thecademy, como pode ser visto nas postagens do Governors Awards 2025, em novembro.

— O mundo tem percebido a importância do país e pensado em estratégias para falar conosco, porque engajamento é o grande mobilizador desse ambiente — diz Issaaf Karhawi, professora da Universidade de São Paulo e pesquisadora de cultura digital.

Se o “Please come to Brazil” já era frase recorrente na caixa de comentários de ídolos pop, alguns deles realmente resolveram seguir o pedido. Turbinando a própria presença virtual, não somente aterrissaram por aqui como vestiram a tendência “Brazil core”, sucesso do ano no TikTok e Instagram ao celebrar elementos da cultura nacional em camisetas, músicas e até no chinelo de borracha.

Dua Lipa, em sua passagem por São Paulo e Rio com a turnê “Radical Optimism” em novembro, perambulou pelas duas cidades e documentou tudo em seu perfil. No último fim de semana, Rosalía veio ao Rio fazer uma audição do novo álbum, “Lux”, e fez o mesmo.

A mobilização brasileira neste ano também serviu para um tema político de interesse nacional: a defesa de crianças e adolescentes. O grande catalisador foi o paranaense Felipe Bressanim Pereira, o Felca. Em agosto, o influenciador postou no YouTube um vídeo de quase 50 minutos com o tema da “adultização”, sobre a exposição precoce de menores nas redes, muitas vezes com recorte sexual. São mais de 51 milhões de visualizações até agora. Felca conseguiu pautar uma ampla discussão, a ponto de acelerar a tramitação do PL 2628/2022. Com isso, o projeto foi aprovado e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em setembro, ficando conhecido como “ECA Digital”. Ele estabelece mecanismos de proteção para crianças e adolescentes em plataformas, sites, aplicativos e jogos eletrônicos.

— O vídeo transbordou o assunto para interlocutores de diferentes gerações. E isso é importante porque o ambiente digital é altamente polarizado, com muitas bolhas — diz Renata Thomaz, professora da FGV e cofundadora da Recria (Rede de Pesquisa em Comunicação, Infâncias e Adolescências).

Felca furou tanto a bolha que seu nome se destacou na categoria “Quem é” da lista de buscas do Google Brasil que marcaram 2025, que o GLOBO adianta com exclusividade.

“Quem é Felca” apareceu em segundo lugar, atrás apenas de “quem é o novo Papa?” (a resposta para essa pergunta é o cardeal americano Robert Prevost, que escolheu o nome Leão XIV). Em terceiro, os brasileiros quiseram saber “quem é o mascarado de ‘A viagem’?” (o personagem Adonai, na trama exibida no “Vale a pena ver de novo”, da Globo, entre maio e outubro), seguido por “quem é Charlie Kirk?” (ativista aliado de Trump assassinado em setembro) e “quem é o novo técnico da Seleção Brasileira?” (o italiano Carlo Ancelotti).

Os novos Emojis de 2025 — Foto: Reprodução Emojipedia
Os novos Emojis de 2025 — Foto: Reprodução Emojipedia

Os emojis mais populares do Brasil — Foto: Reprodução Emojitracker
Os emojis mais populares do Brasil — Foto: Reprodução Emojitracker

Marisa Maiô — Foto: Reprodução
Marisa Maiô — Foto: Reprodução

Respeitável público: De longe, parecia um auditório de verdade. De perto, também. O ultrarrealista “Programa Marisa Maiô”, criado pelo ilustrador Raony Phillips com ajuda da inteligência artificial, satirizou o formato e fez muita gente rir com a apresentadora debochada. E acendeu o alerta: as ferramentas de IA para a criação de vídeos estão cada vez mais sofisticadas, embaralhando a noção de realidade.

Freiras viralizaram após dança em programa de TV — Foto: Reprodução
Freiras viralizaram após dança em programa de TV — Foto: Reprodução

Bendito seja o beatbox: De Goiânia para o mundo, com a bênção do Senhor. As irmãs Marizele e Marisa furaram a bolha da TV Pai Eterno ao apresentarem a música “Vocação” com direito a dança e beatbox. O estilo da dupla explodiu nas redes do Brasil e do exterior e, por isso, virou assunto na BBC do Reino Unido, na CNN e no programa de TV The Today Show, da NBC, ambas dos Estados Unidos.

Bebês reborn: febre em 2025 — Foto: Leo Martins/Agência O Globo
Bebês reborn: febre em 2025 — Foto: Leo Martins/Agência O Globo

Brinquedo para grandinhos: Eles existem desde os anos 1990, mas os bonecos realistas (os “bebês reborn”) renasceram com força total em 2025. O assunto teve presença tão forte nas redes, onde se multiplicaram vídeos e fotos de pessoas com seus babies (e respectivos comentários elogiosos ou detonadores), que foi parar na novela “Vale tudo”, da Globo, e no New York Times, que descreveu o fenômeno como uma “febre”.

‘Rage bait’ (isca de raiva, em português). Postagens que despertam o pior de quem está do outro lado da tela nortearam a escolha do dicionário Oxford University Press. A definição oficial para a expressão (que vale como uma palavra, avisam os lexicógrafos da universidade) é “conteúdo on-line deliberadamente criado para provocar raiva ou indignação, sendo frustrante, provocativo ou ofensivo”.

‘Parasocial’ (parassocial, em português). O dicionário da Universidade de Cambridge, outra Bíblia antenada do inglês, olhou para o universo das celebridades para eleger a sua palavra de 2025. A definição oficial do adjetivo é “relativo a uma conexão que alguém sente entre si e uma pessoa famosa que não conhece, um personagem de um livro, filme, série de TV etc., ou uma inteligência artificial.”

‘Vibe coding’. Os lexicógrafos do dicionário Collins, que começou na Irlanda há mais de 200 anos, inspiraram-se no universo da inteligência artificial — mais especificamente num termo cunhado por Andrej Karpathy, cofundador da OpenAI, empresa por trás do ChatGPT — para eleger sua expressão do ano. A definição é “o uso da inteligência artificial, estimulada pela linguagem natural, para auxiliar na escrita de código de computador”.

‘67’ (seis-sete, em português). A escolha do dicionário on-line de língua inglesa Dictionary.com vai para a conta da geração Alpha, nascida a partir de 2010. O significado, eles dizem, é incerto, pois varia de acordo com os interlocutores, mas aparece com frequência no sentido de “mais ou menos” e “talvez”. Também surge com várias grafias (67, 6-7 ou por extenso), mas uma coisa é certa: jamais se fala “sixty seven” ou “sessenta e sete”.

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