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Mesmo em trabalho separado do restante do elenco, o jogador se aproxima cada vez mais de ficar à disposição de Filipe Luís. Nesta quarta-feira, foi novamente ao gramado do CT e participou do aquecimento com os companheiros, em treino que teve seu início aberto à imprensa. Depois, fez trabalhos à parte com os preparadores físicos.
É nessa etapa que Pedro mostra desenvoltura animadora. Não se exime de dar piques, já treina finalizações e passes longos, e faz tudo com um sorrido no rosto, demonstrando confiança no retorno.
A filosofia adotada pela comissão técnica é a de utilizar os jogadores apenas quando estão 100% aptos fisicamente. Por isso, ainda há muita cautela para que Pedro não queime etapas em um processo de recuperação que vem avançando melhor que o esperado. A previsão é a de que ele seja reintegrado e possa voltar a jogar no mês que vem. Mas a comissão técnica faz testes constantes.
Antes da atividade de desta quarta, Pedro foi submetido a alguns. Eles medem justamente a força e o equilíbrio muscular para que o atleta seja exigido em campo com a carga adequada.
Conforme apurou o GLOBO, a partir do momento que o centroavante treinar com bola com o restante do elenco, deverá ter um sinal verde para jogar. Após isso, sua utilização em jogos será progressiva. O grande objetivo do primeiro semestre é a disputa do Mundial de Clubes, que se iniciará nos EUA em junho, momento para qual Pedro deve ser preparado. Até lá, suas aparições devem ser dosadas.
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Sua recuperação clínica permitiu avançar nos trabalhos de força, resistência e potência muscular, como divulgou o clube em fevereiro, e as previsões seguem otimistas, como havia revelado no mês passado Fernando Sassaki, chefe do departamento médico do futebol.
— Mantivemos contato constante com o Dr. Luiz Antônio Vieira, médico que operou o Pedro e tem acompanhado a recuperação conosco. A resposta do jogador aos estímulos foi excelente e, por isso, conseguimos evoluir em sua recuperação. Cada etapa foi sendo vencida e confirmada com os testes aplicados, sempre respeitando a individualidade biológica do atleta e os conceitos de ligamentização. Ainda tem muito trabalho pela frente, pois o tempo é importante neste momento, mas a expectativa é muito boa — explicou Sassaki.