Apartamentos do Waldorf Astoria, mais famoso hotel de Nova York, podem custar R$ 100 milhões; veja fotos

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O exterior do edifício foi tombado como monumento histórico pela Comissão de Preservação de Monumentos Históricos em 1993, e partes de seu interior receberam a mesma designação em 2017.

As residências no edifício original eram quartos ou suítes de hotel, pelos quais os ocupantes pagavam tarifas de hospedagem de longo prazo.

O edifício foi rebatizado como Waldorf Astoria Nova York e os moradores terão uma entrada exclusiva na 303 Park Avenue, um pouco ao norte da entrada principal do hotel. Os andares um a cinco serão ocupados pelo saguão e espaços para eventos do hotel, enquanto os andares seis a 12 abrigarão os quartos dos hóspedes.

As 372 residências variam em tamanho, de aproximadamente 52 metros quadrados a mais de 604 metros quadrados, com 125 diferentes layouts, e ocuparão os andares 19 a 52. As áreas de lazer exclusivas para os residentes estarão nos andares 19 e 25 a 27.

Os preços começam em US$ 1.875.000 (cerca de R$ 10.600.000) para estúdios e chegam a US$ 18.750.000 (cerca de R$ 106.200.000) para apartamentos de quatro quartos. As vendas das residências, administradas pela Douglas Elliman Development Marketing, começaram em 2021, e os proprietários começaram a ocupá-las em dezembro passado.

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Os moradores das residências do Waldorf Astoria de Nova York podem adquirir apartamentos mobiliados, segundo Loretta Shanahan, diretora sênior de vendas. “Para as pessoas que passam os dias úteis aqui e os fins de semana em outro lugar, comprar uma residência mobiliada garante um estilo de vida sem complicações”, afirmou.

A B & B Italia oferece paletas de cores quentes e frias para os móveis e acessórios das residências. Os eletrodomésticos da cozinha são da Gaggenau, e a Bang & Olufsen disponibiliza pacotes audiovisuais opcionais. Os banheiros contam com pisos aquecidos, chuveiros com efeito de chuva e pias projetadas sob medida.

O hotel foi vendido por US$ 1,95 bilhão em 2014 pela Hilton, sua antiga proprietária, para a Anbang Insurance Group, uma empresa chinesa que fechou o edifício em 2017 para restaurá-lo e reformá-lo, com o objetivo de reabri-lo em quatro anos.

No entanto, o governo chinês assumiu o controle da Anbang em 2018, enviou seu presidente à prisão por fraude e criou a Daija Insurance Group em 2019 para administrar os ativos da Anbang. Atualmente, a Daija é proprietária do hotel e das residências.

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O processo de restauração e renovação do Waldorf Astoria de Nova York demorou muito mais do que o previsto originalmente, devido à troca de proprietário, a problemas na cadeia de suprimentos global e ao aumento dos custos resultante da pandemia de Covid-19.

A Daija contratou a Skidmore, Owings & Merrill (SOM) para desenvolver e apresentar um plano à Comissão de Preservação de Monumentos Históricos para o Waldorf, combinando reutilização adaptativa, preservação e restauração.

“Trata-se de um edifício histórico e, como tal, possui colunas, vigas e janelas perfuradas, em vez de lajes planas e fachadas de vidro, como um prédio novo teria”, disse Frank Mahan, diretor e líder de práticas de reutilização adaptativa na Skidmore, Owings & Merrill. “Utilizamos essas características para dar personalidade às unidades residenciais.”

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A SOM, que colaborou com a Building Conservation Associates no projeto, descobriu em sua pesquisa que o edifício original do Waldorf possuía aproximadamente 5.600 janelas com molduras de aço pintadas em um tom cinza quente. A empresa também identificou que apenas uma janela original ainda existia e a utilizou como modelo para as novas janelas do edifício, que agora contam com molduras de alumínio e vidro duplo de baixo consumo energético.

No topo do prédio, há dois pináculos de cobre, que originalmente abrigavam os sistemas mecânicos do Waldorf Astoria. O cobre foi completamente restaurado e os dois pináculos foram transformados em coberturas dúplex, cujos detalhes ainda não foram divulgados.

Os moradores terão acesso a mais de 4.645 metros quadrados de novas comodidades, incluindo uma garagem privativa com serviço de manobrista 24 horas, localizada na East 50th Street, entre as avenidas Park e Lexington. Além disso, contarão com um clube privado no 19º andar, descrito como “uma instalação de negócios de primeira classe”.

O design de interiores das residências foi criado pelo designer Jean-Louis Deniot, enquanto Simon de Pury, colecionador de arte e leiloeiro, é responsável pela curadoria das obras de arte expostas no saguão privativo das residências e em outras áreas do edifício.