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Policial da Core morto a tiros na Zona Oeste do RJ é velado

BRCOM by BRCOM
abril 1, 2025
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João Pedro e Tula durante uma viagem — Foto: Instagram/Reprodução

O corpo do policial civil da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) João Pedro Marquini, de 38 anos, é velado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta terça-feira. O agente foi morto a tiros na noite do último domingo, quando se deparou com criminosos que bloqueavam o trânsito na Serra da Grota Funda, também na Zona Oeste. Ele dirigia um Sandero prata. Viúva do policial, a juíza Tula Correa de Mello seguia atrás, num Outlander preto, que foi atingido por disparos. A blindagem do automóvel conteve as balas.

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O agente, que deixou três filhos, estava havia 11 anos na Polícia Civil. Tula e Marquini se casaram em fevereiro de 2024. Desde então, ela postava fotos do casal em viagens por diferentes países, em momentos românticos e também de aventura. Em 20 de novembro do ano passado, a juíza usou seu perfil no Instagram para compartilhar um texto em que desejava feliz aniversário ao marido. “Todos os dias são assim contigo. Independentemente da força da tempestade que passa (tudo passa), a gente fica. Fica junto, fica feliz, fica firme. Fica apaixonado (eu por você, você por mim). Fica em paz por estar lado a lado”, diz um trecho.

João Pedro e Tula durante uma viagem — Foto: Instagram/Reprodução

Em nota, a Core afirmou que o policial era “respeitado e admirado por seus irmãos”, além de ser uma referência para os outros agentes. “Por inúmeras vezes, colocou sua própria vida em risco para proteger a sociedade, sempre com bravura e altruísmo”, diz o texto. “Tantos eventos heroicos permitiram que ele fosse promovido rapidamente ao posto mais alto de sua carreira: comissário de polícia”, completou.

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  • Rota alternativa evitou blitz
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Rota alternativa evitou blitz

No domingo, João Pedro e Tula tinham ido à casa da mãe de Marquini em Campo Grande, para buscar o carro do policial, um Sandero. Na volta para casa, na Barra da Tijuca, a juíza foi dirigindo o Outlander dela, que é blindado, enquanto o policial levou o Sandero. Em vez de passar pelo Túnel da Grota Funda, onde havia uma blitz da Lei Seca, o casal optou pela serra. Motoristas dizem que a via, que tem pontos com o matagal invadindo as pistas, virou rota de fuga de criminosos por ter pouco movimento.

Local onde o policial civil João Pedro Marquini foi baleado e morto no RJ — Foto: Editoria de Arte
Local onde o policial civil João Pedro Marquini foi baleado e morto no RJ — Foto: Editoria de Arte

De acordo com policiais que atuam no caso, no caminho, na altura do número 25.023 da Avenida Artur Xexéo, Marquini viu o Tiggo atravessado na pista. O agente telefonou para um colega pedindo reforço. A polícia ainda não sabe como foi a abordagem, mas acredita que a vítima tenha desembarcado e os bandidos tenham atirado sem que Marquini tenha feito um disparo. Ele foi baleado duas vezes no peito, duas vezes num dos braços e uma vez numa perna.

O corpo da vítima foi encontrado ao lado do Sandero, e a arma dele não foi achada. Na pista, quase não é possível ver câmeras de segurança. Para encontrar imagens, agentes da Delegacia de Homicídios da Capital refizeram o trajeto. A perícia também buscou impressões digitais no carro.

Logo após o crime, policiais da Core fizeram uma operação na região e encontraram o Tiggo que teria sido usado pelos bandidos nos arredores da comunidade Cesar Maia, em Vargem Pequena. A favela é controlada pelo traficante e ex-miliciano Rodney Lima de Freitas, o RD. Homem de confiança da cúpula do CV, ele é apontado em investigações como o traficante que comanda ataques a áreas controladas por bandos rivais em Santa Cruz e Guaratiba. Contra ele, há dois mandados de prisão por homicídio.

O Tiggo apreendido tinha marcas de tiros. A polícia conseguiu a informação de que, pouco antes da morte do policial, os traficantes teriam usado esse carro numa tentativa de invasão à Favela de Antares, em Santa Cruz, dominada por uma milícia. A comunidade fica a 22 quilômetros do local do crime, onde os bando teria parado para roubar carros.

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