BRcom - Agregador de Notícias
No Result
View All Result
No Result
View All Result
BRcom - Agregador de Notícias
No Result
View All Result

Com show de Fafá de Belém e carimbó, Festival Amazônico celebra a floresta na Barra

BRCOM by BRCOM
abril 9, 2025
in News
0
Fafá de Belém fará show no festival para celebrar a Amazônia — Foto: Divulgação

“Nós que nascemos na Amazônia carregamos a floresta na alma. Não é possível desassociar a floresta da nossa vida. Nós somos um povo diferente, e o que a gente quer é levar esse sotaque e essa força pelo mundo e ser respeitado”. A frase é da cantora Fafá de Belém, natural do Pará, que usará o sotaque de que tanto se orgulha para celebrar a cultura da Amazônia em show no Festival Amazônico, no Museu do Pontal. Programado para o próximo fim de semana, dias 12 e 13, o evento gratuito foi idealizado para, através da arte, enaltecer a potência da floresta amazônica e promover reflexão sobre crise climática, preservação ambiental e o futuro dos povos. Além de Fafá, outros artistas subirão ao palco; e exposições, oficinas, filmes, atividades para crianças e feiras de artesanato e gastronomia completarão a programação.

  • Jacaré e golfinho na praia, cobra perto do asfalto: especialistas explicam por que há cada vez mais animais silvestres em áreas urbanizadas e o que fazer ao encontrá-los
  • Operação Urbana Consorciada do Parque Olímpico: mobilidade e infraestrutura foram principais temas de audiência pública; saiba o que foi discutido

No dia 12, em uma conexão com estados do Norte do Brasil, a cantora e compositora Djuena Tikuna se apresentará com a paraense Aíla, às 16h30. Djuena é ativista em prol da causa dos povos originários, e suas composições são cantadas no idioma tikuna, nome da sua língua materna e de seu povo, que habita o Alto Rio Solimões.

Em seguida, às 17h30, se apresentam Mestra Bigica e o grupo de carimbó Aturiá, com participação de Naieme,paraense de raiz marajoara indígena e quilombola.

Às 19h, Fafá de Belém encerra a programação com show em celebração à guitarrada, gênero musical surgido no Pará e que mistura choro, carimbó, merengue, cúmbia, mambo, bolero, Jovem Guarda e brega.

Fafá de Belém fará show no festival para celebrar a Amazônia — Foto: Divulgação

Ainda no dia 12, às 16h, será inaugurada a exposição “Imagens da intuição”, com 35 pinturas do artista Jair Gabriel, nascido em Roraima. Ele retrata a sua vivência na floresta por meio de uma pintura luminosa e colorida. “Cobra Canoa — Por Paulo Desana e Larissa Ye’Pa Mahsã”, ambos de São Gabriel da Cachoeira, é a outra mostra que entra em cartaz especialmente para o festival, com instalação e fotos com luminescências inspiradas na origem da humanidade, segundo diferentes povos.

O grupo de Nilópolis Flores da Alegria reverencia o Pará e o carimbó — Foto: Divulgação/Ratão Diniz
O grupo de Nilópolis Flores da Alegria reverencia o Pará e o carimbó — Foto: Divulgação/Ratão Diniz

Ao meio-dia, Larissa conduzirá uma oficina de grafismo e carimbos de seu povo, o ye’pa mahsã. A artista plástica apresentará os saberes tradicionais do povo e orientará os participantes na pintura corporal com os carimbos e com tinta natural.

— Os artistas trazem obras significativas e que correlacionam os saberes tradicionais, suas vivências e as linguagens contemporâneas da arte. O público se deparará com formas e criações que mergulham em culturas e histórias muito diversas — afirma Angela Mascelani, diretora do museu.

Convocando uma percepção de mundo mais em conexão com o meio ambiente, uma mesa-redonda, no dia 12, às 15h, antecipará discussões que serão travadas na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), a ser realizada em Belém, em novembro, no estilo dos programas sobre futebol. A “Central da COP”, como a mesa foi nomeada, terá bate-boca ereplayde lances polêmicos sobre emergência climática, VAR em declaração de político, cartão vermelho para o negacionismo e Prêmio Fair Play para energias renováveis. A iniciativa acontece em parceria com a ONG Observatório do Clima.

No domingo, a programação começa às 10h, com roda de música e narração de histórias para crianças de 6 meses a 3 anos. Às 15h, acontecerá uma oficina de canto com Djuena Tikuna, que também falará sobre a cultura tikuna.

Para encerrar o festival, às 17h haverá shows com Noites do Norte e Mestre Solano e, às 18h, com Mestre Damasceno e Aturiá. Nos dois dias, o público contará com vans partindo do metrô da Barra (Acesso A — Lagoa) e do estacionamento do Terminal Alvorada, com uma parada no New York City Center (ponto dos condomínios). As saídas regulares acontecem a partir das 10h às 19h30 no sábado, e das 10h às 18h30 no domingo. As vans estarão disponíveis para retorno até o final do evento. Basta chegar a um desses locais e procurar pelo orientador de público.

O estacionamento do museu estará fechado. A instituição recomenda utilizar o transporte oficial do festival. As viagens são gratuitas.

Com show de Fafá de Belém e carimbó, Festival Amazônico celebra a floresta na Barra

Previous Post

Flamengo enfrenta o Central Córdoba pela Copa Libertadores

Next Post

AGU pede investigação de deputado por declarações contra Lula

Next Post
AGU pede investigação de deputado por declarações contra Lula

AGU pede investigação de deputado por declarações contra Lula

  • #55 (sem título)
  • New Links
  • newlinks

© 2025 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.

No Result
View All Result
  • #55 (sem título)
  • New Links
  • newlinks

© 2025 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.