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acordo para retomar obras deve tirar estação do papel; entenda

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abril 11, 2025
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Capítulo mais recente da estação Gávea do metrô: governador Cláudio Castro durante evento em que assinou contratos para a retomada das obras, paradas desde 2015 — Foto: Guito Moreto / Agência O Globo

O canteiro de obras da estação do metrô na Gávea foi aberto em 2013. À época, a promessa era que ficaria pronta a tempo da Olimpíada de 2016, com capacidade para receber quase 20 mil passageiros por dia. Não ficou. Os trabalhos foram interrompidos um ano antes dos Jogos. Desde janeiro de 2018, por medida de segurança, o imenso buraco com 55 metros de profundidade foi inundado com 36 milhões de litros d’água e assim permanece. Nesta quinta-feira, o governo do estado protagonizou o que, ao que tudo indica, pode ter sido início do último capítulo desta epopeia. Pelo menos foi assim que a assinatura de três documentos — entre eles, o contrato de retomada dos trabalhos na estação — foi anunciada.

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— Essa estação representa um tempo do Rio de Janeiro que tem que ser esquecido de uma vez por todas. É uma página que tem que ser virada de um dos piores tempos do estado — disse o governador Cláudio Castro no palanque montado na área daquele mesmo canteiro de obras iniciado há 12 anos.

Capítulo mais recente da estação Gávea do metrô: governador Cláudio Castro durante evento em que assinou contratos para a retomada das obras, paradas desde 2015 — Foto: Guito Moreto / Agência O Globo

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  • Mais dez anos de concessão
      • acordo para retomar obras deve tirar estação do papel; entenda

Mais dez anos de concessão

A promessa é que a mobilização das empresas envolvidas na retomada da obra comece imediatamente. Mas ainda vai levar tempo até que a estação Gávea seja aberta ao público. O contrato prevê que tudo fique pronto em 2028. O primeiro passo será a retirada gradativa e cuidadosa de toda a água que alaga o buraco aberto. Só esta etapa deve durar quatro meses.

Também foram assinados o termo de unificação das concessões e um aditivo ao contrato de concessão em vigor. O primeiro faz com que a Linha 4 (General Osório-Jardim Oceânico), que era operada pela Metrô RioBarra, passe a ser responsabilidade da concessionária MetrôRio, que até então cuidava do restante do sistema. O segundo, baseado no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado em outubro do ano passado, cria as condições que permitem a retomada das obras, o que inclui, entre outras, a prorrogação da concessão por dez anos — até 2048.

Em contrapartida, a concessionária assumirá a responsabilidade pela conclusão das obras com investimento calculado em R$ 600 milhões. O governo do estado entrará com mais R$ 97 milhões.

— Este acordo do ano passado, o TAC, foi assinado com a participação de todos esses órgãos (Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Justiça), e as condições gerais desse grande entendimento foram postas ali. O aditivo, na verdade, detalha os termos daquele acordo, mas as condições foram todas mantidas — disse Guilherme Ramalho, diretor-presidente do MetrôRio.

Canteiro de obras da futura estação Gávea, do metrô — Foto: Hermes de Paula / Arquivo
Canteiro de obras da futura estação Gávea, do metrô — Foto: Hermes de Paula / Arquivo

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Além dos recursos anunciados para concluir o projeto, o estado reservou mais R$ 300 milhões, para a eventualidade de ser necessário o aporte de mais recursos durante a obra. A destinação da verba já havia sido anunciada pelo governador Cláudio Castro no ano passado.

— É óbvio que daqui a pouco entra outro governador e (essa reserva) é uma decisão política, mas a gente entende que é fundamental ter alguma coisa preparada para gastar. Eu vou colocar isso no orçamento do ano em que eu for sair, já vou colocar para que isso continue garantido, apesar de dificilmente ter necessidade. A coisa foi muito bem equacionada, a conta foi muito bem feita — disse Castro, ao fim da cerimônia desta quinta.

Para que a Gávea seja concluída, ainda é necessário abrir cerca de 60 metros de túnel que permitirão a ligação com a estação de São Conrado/Rocinha. Esse será o único trecho a ser feito. O projeto original da Linha 4, que previa a conexão direta da Gávea também com o Leblon, foi abandonado. Desta forma, os passageiros que quiserem ir da Gávea para o Centro, por exemplo, deverão seguir para São Conrado e de lá tomar outro trem na direção da estação Antero de Quental e seguir viagem. O mesmo vale para quem estiver a caminho da Barra da Tijuca.

— O trecho entre a Gávea e São Conrado poderá ser percorrido em dois minutos no máximo. E há o potencial de construção futura, pegando a partir da Gávea, e expandir a linha em direção ao Jardim Botânico e à Tijuca. Isso depende dos projetos do governo. A gente acredita que, resolvida a questão da Gávea, passa a haver a possibilidade de novos projetos de construção viária — explicou Guilherme Ramalho.

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A escavação do trecho que falta para concluir a ligação entre as duas estações será feito com explosões — não há previsão para usar o equipamento de perfuração conhecido como tatuzão, que está parado na altura do Leblon.

— Nesta fase não será usado, mas ele continua tendo serventia, sobretudo para o processo de expansão — acrescentou o governador, que chegou a projetar como possíveis as retomadas de antigos projetos, como a ligação Estácio-Praça Quinze, os estudos para a Linha 3 (São Gonçalo-Niterói-Rio) e a expansão até o Recreio dos Bandeirantes.

Para reduzir os custos do projeto da Gávea, não há previsão de escadas rolantes. O acesso à plataforma, que fica a mais de 50 metros de profundidade, será feito por três elevadores de grande porte, além de escadas convencionais. Também foi cortado o acesso que haveria para o Shopping da Gávea. Já no velho canteiro de obras ao lado da PUC, deve surgir uma praça.

Tatuzão (foto) durante escavações em Ipanema; na Gávea, equipamento não será usado — Foto: Divulgação
Tatuzão (foto) durante escavações em Ipanema; na Gávea, equipamento não será usado — Foto: Divulgação

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