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Da viagem à Jamaica à denúncia de racismo na TV, cinco motivos para assistir ao doc sobre a jornalista

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abril 14, 2025
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Gloria Maria em 1980, quando foi barrada no Othon Palace Hotel por ser negra — Foto: Otávio Magalhães / Agência O Globo

“Gloria Maria levou o espelho para a casa das pessoas”, diz o cantor Emicida, logo no primeiro episódio da série documental “Gloria”, que estreia no dia 27 de abril, depois do Fantástico. Durante quatro episódios, sempre aos domingos, a produção colheu depoimentos de amigos (além de Emicida, há Djavan, Maria Bethânia, Roberto Carlos), colegas de trabalho (Pedro Bial, por exemplo, apresentou o Fantástico com ela por dez anos), admiradores que tiveram seus trabalhos influenciados pela atuação dela (o cantor Mano Brown e o sociólogo Muniz Sodré) e jornalistas negras “herdeiras” do pioneirismo dela, reunidas numa emocionante roda de conversa.

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Abaixo, reunimos cinco motivos para assistir à série documental, dirigida por Danielle França e Paulo Sampaio, que traz também depoimentos que a própria Gloria deu ao longo dos 52 anos de trabalho na TV Globo. A produção é parte dos programas que celebram os 60 anos da emissora.

Gloria Maria começou a carreira na TV Globo como rádio-escuta do Jornal Nacional e, aos poucos, foi galgando espaço como repórter. Sua estreia no vídeo aconteceu em 1971, na cobertura da trágica queda de um trecho do Elevado Paulo de Frontin no Rio. Daí, não parou mais. Virou repórter de cidade e percorreu o Rio de Janeiro de ponta a ponta, a bordo de um carro de reportagem modelo Veraneio. A produção do doc conseguiu um automóvel exatamente igual ao da época de Gloria e chamou os repórteres cinematográficos que a acompanhavam naqueles tempos para percorrer os principais pontos da cidade de onde saíram reportagens importantes.

— Demos uma volta pela cidade, em locais onde ela reportou alguma coisa — conta o diretor e roteirista Paulo Sampaio. — Os cinegrafistas vão entregando a Gloria todinha. E falam dela no presente o tempo inteiro.

Gloria Maria voou “que nem um passarinho”, como ela mesma descreveu a sensação de ser a primeira pessoa a realizar um voo duplo de asa-delta na televisão brasileira, numa reportagem para o Jornal Nacional exibida em maio de 1982. O feito foi repetido no Esporte Espetacular em 2011.

No segundo episódio da série, a repórter da TV Globo Mariana Bispo refaz o voo de Gloria. É também sua primeira vez voando como um passarinho. “Acho que essa Mariana aventureira sempre existiu e foi motivada pela Gloria”, conta a jornalista, de 29 anos, natural de Duque de Caxias, Baixada Fluminense.

Numa noite de 1980, Gloria Maria foi visitar um amigo hospedado no Othon Palace Hotel, na orla de Copacabana. O gerente não deixou que ela subisse porque ela era uma mulher negra. A jornalista lutou com sua principal arma: a comunicação. Além de ir na delegacia registrar o caso com base na Lei Afonso Arinos (de 1951, que proibia a discriminação racial), fez uma matéria de denúncia no Jornal Hoje na porta do hotel, dando nome e endereço do local. “Fui barrada por ser negra”. O doc detalhe esse importante momento na carreira dela.

Gloria Maria em 1980, quando foi barrada no Othon Palace Hotel por ser negra — Foto: Otávio Magalhães / Agência O Globo

“Ela amava ser meme. Era uma das coisas de que ela mais gostava”, contou ao GLOBO o amigo e colega de Globo Repórter Luiz Costa. E qual viagem de Gloria Maria mais rendeu brincadeiras na internet do que a da Jamaica?

A repórter viajou para lá em 2016 e caiu de cabeça em tudo que o país tinha a oferecer: participou de um ritual no qual experimentou “ganja”, erva comparada à maconha, e fez um test-drive numa montanha-russa que rendeu uma imagem inesquecível.

Os detalhes dessa viagem, claro, não podiam faltar na série.

Danielle França, criadora e uma das diretoras da série, refaz a viagem que Gloria fez a Salvador, mais especificamente ao abrigo onde ela conheceu as duas filhas, Maria e Laura. A partir desse ponto, conta-se a história de como a jornalista se tornou mãe das duas meninas, hoje com 17 e 16 anos respectivamente. Este episódio será exibido no domingo do dia das mães.

— Fui com uma equipe pequena e tivemos uma experiência arrebatadora. Ali deu para sentir como ela foi tocada pela maternidade — diz Danielle.

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