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A lista de itens a serem checados antes de uma viagem internacional é sempre extensa, e algo que não pode faltar nas verificações são os remédios permitidos ou proibidos no país de destino. Isso porque, por mais que muitas vezes sejam usados no Brasil, alguns medicamentos são proibidos em outras localidades.
Para evitar cair em complicações, o ideal é sempre procurar nos canais oficias das embaixadas o que é ou não adotado em cada lugar. Confira abaixo uma lista de fármacos que têm restrições mundo afora.
Muito popular entre os brasileiros, a dipirona é um anti-inflamatório com ação analgésica e antitérmica. Devido a isso, é bastante usada para controlar a dor e a febre. Para a surpresa de muitos, porém, esse medicamento é proibido em vários lugares ao redor do globo há décadas, como nos Estados Unidos, em parte da Europa e no Japão. Isso porque um dos possíveis efeitos colaterais graves da medicação é a agranulocitose, uma alteração no sangue marcada pela queda na quantidade de células de defesa.
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No Japão, fármacos vendidos livremente que contêm lisdexanfetamina na composição, os quais pertencem à classe das anfetaminas, se enquadram como substâncias ilegais. Utilizada no tratamento de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), a substância está entre as que precisam de permissão oficial do governo local para serem transportadas por estrangeiros em viagens.
Metilfenidato (Ritalina) e Diazepam (Valium)
A Ritalina — utilizada para tratar TDAH — e o Diazepam — ansiolítico indicado para aliviar sintomas de ansiedade — também integram a lista. Segundo informativos da Embaixada dos Emirados Árabes, os dois re
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médios são classificados como medicamentos controlados. Por conta disso, para levá-los a uma viagem ao país do Oriente Médio, é necessário providenciar uma autorização prévia e uma documentação detalhada que permitam a importação da substância.
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Popularmente chamado pelo nome comercial Rivotril, o Clonazepam é usado para tratamento e prevenção de convulsões e distúrbios epilépticos. Além disso, por se tratar de um antidepressivo, também é indicado para quadros de transtorno do pânico, ansiedade e o distúrbio do movimento, conhecido como acatisia. Remédios como esse, que pertencem à classe dos benzodiazepínicos e são caracterizados como psicotrópicos, são rigorosamente regulados pelo Japão. É possível adentrar as fronteiras japonesas com a substância, contanto que a dosagem seja inferior a 180mg.
Tramadol (cloridrato de tramadol)
O cloridrato de tramadol é um analgésico, medicamento que combate a dor. O opioide é indicado para o alívio de dores de intensidades moderada a grave. No Brasil, é comercializado de forma isolada ou em associação com paracetamol, fármaco com propriedades analgésica e antipirética (que combate a febre). No Egito, porém, essa medicação é proibida. Em 2017, uma britânica foi condenada a três anos de prisão, após ter desembarcado no país com o analgésico.
Francielly relatou que o caso aconteceu quando tinha acabado de pousar em Chicago, onde faria uma conexão para Los Angeles, seu destino final antes de chegar ao festival de música Coachella. “Um guarda me abordou perguntando se eu tinha algo de ilício nas minhas malas e eu disse que não. Geralmente, as pessoas me mandam para a revista na Polícia Federal e eu pensei: gente, só pode ser um estereótipo porque sempre me escolhem”, contou.
A modelo foi interrogada e teve a bagagem e o celular revistados. Após aguardar em uma sala por cinco horas, ela conta que foi informada de que representava uma “ameaça” para o país e que teria o visto cancelado. A influenciadora também diz que as autoridades alegaram que, durante a busca pelo seu aparelho telefônico, encontraram indícios de que era “suspeita de trabalhos ilegais” ao acharem conversas em que ela comentava sobre a intenção de abrir uma empresa no país e fazia questionamentos sobre o “green card.
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Em seguida, a ex-miss conta que foi presa e permaneceu detida no restante do dia em uma cela pequena, sem comunicação com advogados ou com o consulado brasileiro e longe de seus pertences pessoais. “Largada em um frio de 3 °C, só podendo ficar com uma peça superior e uma peça inferior, não podia nem usar casaco, tratada como uma bandida mesmo, uma humilhação completa”, relatou.
Após o período de detenção, ela foi levada em uma viatura da polícia até o terminal de embarque e foi impedida de ter acesso ao seu passaporte até chegar em solo brasileiro. “Quando cheguei no Brasil, fui até a Polícia Federal para pedir orientação e eles me falaram sabe o quê? Não adianta nada”, lamentou.
A modelo é natural de São José (SC), mora atualmente em Florianópolis e atua como influenciadora digital. Ela deu início à carreira como miss em 2013, tendo conquistado três coroas desde então em competições internacionais. Francielly também namorou e foi noiva do jogador de futebol André Santos, que teve passagens pela Seleção Brasileira e pelos times Flamengo e Corinthians.