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Mau hálito constante? Saiba quando a halitose pode indicar doenças graves

BRCOM by BRCOM
setembro 1, 2025
in News
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A campanha visa ampliar o acesso à informação confiável para conscientizar sobre a halitose e fazer com que seja tratada com o mesmo cuidado de outras questões de saúde — Foto: Freepik

“Existem cerca de 60 causas da halitose, termo médico para o mau hálito. A principal é a higiene precária da língua, mas a alteração persistente no hálito também pode ter outros motivos. Por exemplo, gengivite, periodontite e xerostomia (boca seca) pode provocar mau hálito, mas as possibilidades ultrapassam os limites da cavidade oral. Doenças do trato respiratório, como sinusite e amidalite, e gastrointestinais, incluindo refluxos e infecções estomacais, também podem estar por trás do odor desagradável, assim como condições metabólicas, como a diabetes”, explica o cirurgião-dentista Mario Giorgi, consultor científico da Curaprox e membro da comissão de halitose do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

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Para ampliar a conscientização, a Associação Brasileira de Halitose (ABHA) abordará o tema na Campanha Nacional de Combate ao Mau Hálito 2025, intitulada “Mau hálito constante indica problema de saúde”, que acontece entre 22 de setembro (Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito) e 25 de outubro (Dia Nacional do Cirurgião-Dentista).

Este ano, o objetivo da campanha é reforçar que o mau hálito, muitas vezes tratado como questão estética ou até motivo de piada, pode servir como alerta para problemas no organismo como um todo — ajudando, inclusive, no diagnóstico precoce de outras doenças. Para isso, a ABHA promoverá palestras gratuitas em instituições públicas e privadas, entrevistas na grande mídia e ações educativas em suas redes sociais.

“A campanha visa ampliar o acesso à informação confiável para conscientizar sobre a halitose e fazer com que seja tratada com o mesmo cuidado de outras questões de saúde. Temos que reforçar que o mau hálito não é um defeito pessoal, mas sim um problema sério”, destaca Mario Giorgi.

A campanha também divulgará a ferramenta “SOS Mau Hálito”, disponível no site da ABHA, que permite enviar de forma totalmente anônima um e-mail para alguém que precisa de orientação. “O odor desagradável muitas vezes não é perceptível pelos portadores. Isso porque o organismo se acostuma com cheiros aos quais somos expostos com frequência. É a chamada fadiga olfativa. Quem percebe, geralmente, são as pessoas próximas, que, por constrangimento, não apontam o problema. Essa ferramenta é uma solução.”

Segundo a ABHA, cerca de 30% da população brasileira sofre com halitose, que pode comprometer a autoestima, gerar constrangimentos sociais e profissionais, prejudicar relacionamentos e até levar ao isolamento. Felizmente, a condição tem tratamento.

“A partir do diagnóstico, realizado através de exames clínicos e radiológicos, além da própria percepção do dentista, o profissional poderá indicar o tratamento odontológico necessário para cada pessoa ou então, caso a halitose seja consequência de uma doença pré-existente, encaminhar o paciente para o médico mais adequado para tratar a condição”, diz Mario Giorgi, que reforça também a importância da orientação preventiva.

O principal agente causador da halitose é a saburra lingual (biofilme branco que se acumula sobre a língua). A prevenção, portanto, deve estar voltada para a correta higienização dessa região.

A ingestão de água (cerca de dois litros por dia) e a realização de pequenas refeições a cada três horas ajudam a reduzir o problema, mas não substituem a higiene adequada. “A halitose pode ser prevenida através da correta higiene oral. É importante realizar diariamente a higienização da língua e a remoção da saburra lingual, com instrumentos próprios para essa finalidade”, diz o especialista.

A campanha visa ampliar o acesso à informação confiável para conscientizar sobre a halitose e fazer com que seja tratada com o mesmo cuidado de outras questões de saúde — Foto: Freepik

Segundo ele, a escova para língua deve ter cerdas um pouco mais firmes que as das escovas dentais, para alcançar as fissuras e irregularidades. “A escova também deve ter um perfil baixo, para não provocar ânsia, e ter uma superfície circular que se adapte à forma da língua sem provocar desconfortos”, acrescenta. Nesse sentido, a escova e o gel TUNG Brush e TUNG Gel, da EHM, são considerados ideais. “Estes produtos desencadeiam um efeito sinérgico, em que a ação mecânica das cerdas da escova, somada às substâncias ativas do gel, inibem a formação desses gases de odor desagradável.”

Outra opção são os higienizadores linguais plásticos, mais eficientes do que escovas comuns. “Os higienizadores linguais devem ter um design que se adapte ao formato da língua, possibilitando a remoção da saburra de forma simples. Podem ser mais estreitos ou mais largos, ter lâmina dupla ou simples e ter ranhuras ou não. O raspador com ranhuras deve ser utilizado principalmente para a remoção da placa mais aderida. Já o raspador liso de uma lâmina é o ideal para manutenção diária por ser mais estreito e delicado”, explica o cirurgião-dentista.

Para uma higienização completa, recomenda-se o CTC 201 (lâmina simples) e o CTC 202 (lâmina dupla), ambos da Curaprox. “Estes cuidados combinados com uma ótima higienização oral e visitas regulares ao dentista são ideias para evitar a halitose”, finaliza Mario Giorgi.

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