Arthur O Urso contou que começou a coleção em uma fase de transformação pessoal. “Na adolescência cheguei a pesar 180 quilos, me sentia invisível. Só depois da bariátrica, aos 19 anos, perdi a virgindade. Guardei a primeira calcinha como um troféu daquele momento”, relembrou.
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 Hoje, no meio da sala de estar, ele exibe um puff de acrílico transparente lotado de calcinhas. “Está bem no meio da minha casa. Quem entra já vê. Não escondo. Alguns colecionam rolhas de vinho, eu coleciono calcinhas”, contou, entre risos.
 Para Arthur, cada peça é mais que lembrança: é status. “Não são só calcinhas, são histórias. Cada uma dessas mulheres fez parte da minha vida de alguma forma. Se fosse qualquer outro homem, diriam que é pervertido. Quando eu mostro, vira estilo de vida”, provocou.
 Em sua casa em João Pessoa, o influenciador mantém na sala um puff de acrílico, onde guarda calcinhas de mulheres com quem se relacionou desde os 19 anos, quando perdeu a virgindade
 Reprodução/ Instagram
 Ele afirma que a coleção já passou das 200 peças e continua crescendo. “Não parei. Sempre que vivo algo marcante, guardo. É como um diário íntimo, só que em vez de palavras, são calcinhas. Pode chocar, mas essa é a minha verdade.”
 Conhecido como influenciador poliamorista, após ter chamado atenção no Brasil e no exterior ao realizar um casamento coletivo com várias mulheres, Arthur hoje vive uma fase diferente. Solteiro, ele admite que encontrar relacionamentos é mais difícil quando se assume com esse tipo de pensamento. “Muitas mulheres ainda encaram como falta de compromisso. Para mim, é apenas uma forma de viver com liberdade, mas sei que isso assusta”, disse.