Os “árbitros robôs” estrearão nas Grandes Ligas do beisebol americano na temporada de 2026, quando todas as divisões profissionais do esporte nos EUA adotarão o sistema automatizado de contestação da zona de strike testado na pré-temporada de 2025, informou a MLB nesta terça-feira (23).
- A base vem forte (e alta): Real e Barça reforçam times de basquete com ‘gigantes mirins’; veja
- Casa Branca: residência presidencial dos EUA sediará luta do UFC no ano que vem: público de 5 mil pessoas e show de fogos; veja como será
O comitê conjunto de competição da MLB votou a favor de aprovar o Sistema Automatizado de Bolas e Strikes (ABS, na sigla em inglês), que permite aos jogadores contestar as decisões dos árbitros humanos sobre bolas e strikes por meio de um procedimento eletrônico que utiliza a tecnologia ‘Olho de Águia’.
Essa tecnologia, conhecida em inglês como ‘Hawk-Eye’, já é amplamente utilizada em esportes como o tênis.
O sistema já havia sido amplamente testado nas ligas menores antes de ser colocado em prática nas partidas da pré-temporada de 2025.
- Crise ou alarme falso? Kansas City Chiefs enfrenta momento instável na Era Mahomes e busca 1ª vitória na temporada da NFL
Em 2026, as equipes da MLB poderão contestar duas decisões por jogo e obter pedidos adicionais nas entradas extras.
Somente o arremessador, o receptor ou o rebatedor podem contestar, sem a intervenção dos treinadores ou dos jogadores no banco de reservas. As revisões serão exibidas como gráficos digitais nos telões de vídeo do campo.
Com base no uso do sistema durante os jogos de treinamento da primavera norte-americana, a MLB calcula que as contestações durem em média 13,8 segundos. Se uma refutação tiver sucesso, a equipe mantém essa contestação, como já é feito em outros esportes.
Os árbitros oficializam os arremessos dentro ou fora da zona de strike desde o início do esporte no século XIX, com inúmeras disputas e polêmicas desde então.
A MLB afirmou em um comunicado nesta terça-feira que o sistema de duas contestações será um “meio-termo entre os chamados ‘árbitros robôs’, que poderiam decidir cada bola e cada strike, e a longa tradição do erro humano natural que acompanha os árbitros humanos”.
No entanto, destacou que a mudança representará “a primeira vez em uma temporada do campeonato no mais alto nível em que as decisões do árbitro de home plate sobre bolas e strikes não serão monocráticas”.