Mesmo sem evidências conclusivas sobre o tema, o governo dos Estados Unidos passou a defender, na última segunda-feira, que mulheres grávidas evitem o uso de paracetamol, também conhecido como tylenol, por considerar que o remédio, usado para dores e febres, aumenta o risco de autismo.
O anúncio foi recebido com críticas, e entidades como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia reafirmaram que não existe comprovação sobre a relação. No Brasil, o Ministério da Saúde e a Anvisa reforçaram que o paracetamol é seguro.
A investigação sobre uma possível associação entre paracetamol e autismo, porém, não é nova. Diversos estudos têm se debruçado sobre o tema, mas encontrado resultados que divergem entre si. Afinal, existe ou não um maior risco de diagnóstico devido ao uso do remédio?
Abaixo, vídeo do GLOBO explica o que mostram as evidências sobre o assunto e quais são as recomendações das principais autoridades de saúde:
Trump associa, sem comprovações, paracetamol e autismo