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dinâmica de clubes em escola bilíngue desenvolve habilidades requisitadas em universidades estrangeiras

BRCOM by BRCOM
outubro 2, 2025
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Walkathon, uma das iniciativas do Clube SOS da Escola Americana: arredação de renda para o Inca — Foto: Divulgação

Com 88 anos de tradição, a Escola Americana e unidades na Gávea e na Barra da Tijuca, tem buscado novas formas de conectar o aprendizado teórico à prática. Uma das soluções foi a criação de clubes, em que os estudantes se organizam a partir de interesses comuns e se engajam em atividades que vão do ensino de inglês em comunidades vizinhas à educação financeira. Nessas iniciativas, eles desenvolvem competências práticas e socioemocionais que fortalecem a formação acadêmica e atendem a pré-requisitos de universidades estrangeiras.

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A escola segue a metodologia do programa suíço International Baccalaureate (IB), chancela reconhecida internacionalmente que capacita os jovens com valores, conhecimentos e habilidades para enfrentar desafios em situações imprevisíveis. A lógica é que o currículo não se encerre na sala de aula, mas seja vivido no cotidiano.

Dentro dessa proposta, a escola mantém atividades extracurriculares que complementam o programa acadêmico — como futebol, ginástica, jazz, literatura e robótica — e os clubes, de caráter mais reflexivo e engajado, que incentivam conexões e mobilizações em prol de causas coletivas.

— Os clubes oferecem oportunidades autênticas para os alunos buscarem interesses além da sala de aula, assumirem papéis de liderança e colaborarem com os colegas de maneira significativa. Com 25 clubes disponíveis em nossos campus da Gávea, os alunos podem se conectar por meio de paixões compartilhadas, ao mesmo tempo em que causam um impacto positivo em nossa comunidade escolar. Participar de um clube é uma oportunidade de crescer, liderar e contribuir — diz Steve Spannring, diretor do ensino médio na Gávea.

Walkathon, uma das iniciativas do Clube SOS da Escola Americana: arredação de renda para o Inca — Foto: Divulgação

A participação nos clubes é obrigatória no ensino médio: cada estudante deve integrar pelo menos um por semestre, podendo se envolver em até três. O horário das reuniões depende da disponibilidade de professores e alunos. A permanência exige compromisso: é necessário comparecer a 70% dos encontros e participar de dois terços das atividades promovidas ao longo do semestre.

Os alunos sugerem a criação dos clubes, cujas atividades são mediadas por professores. Na unidade da Gávea, um dos destaques é o FEB — Clube de Finanças, Economia e Negócios, criado pelo estudante Felipe Kaplan, de 16 anos, que está na série americana equivalente ao 2º ano do ensino médio. O grupo nasceu para preencher uma lacuna na escola, diz ele: até então, o contato com a disciplina se restringia às aulas de economia do IB.

Felipe Kaplan diz que fundou o clube para criar um “verdadeiro lar” para finanças na escola. Segundo ele, antes do FEB a escola tinha economia do IB em sala de aula, mas não havia iniciativas lideradas por alunos focadas em mercados, investimentos ou finanças.

— O lançamento do FEB tornou finanças e economia uma trajetória extracurricular visível, não apenas uma disciplina acadêmica — explica.

O estudante conta que sua principal motivação é compartilhar conhecimentos e incentivar o trabalho coletivo.

— Quero compartilhar minha paixão por finanças e economia, estruturá-la e organizá-la em workshops, projetos e competições. Também gosto de ensinar e construir coisas em equipe. Nossa parceria com a Real Grana transformou o FEB de um clube baseado em reuniões em um programa que também prospera fora, com pesquisa e um espírito competitivo saudável entre nós — afirma.

Na Barra, há o equivalente Finance Club, que introduz os estudantes ao mercado de ações e a estratégias de investimento, criado pelo aluno Fábio Plaisant.

— A ideia do clube surgiu após a percepção de que a escola precisava de um espaço para conectar teoria e prática. Nele podemos simular decisões reais de negócios e finanças — explica.

O impacto coletivo é, para ele, a maior recompensa:

— Ver colegas entrando curiosos e saindo com um melhor entendimento sobre mercados, riscos e oportunidades me motiva. O clube me força a liderar, organizar e explicar ideias e conceitos complexos de forma didática e simples. Uma coisa é estudar conceitos, outra é explicar para amigos na frente da classe, com toda a atenção em você — diz ele, que tem planos de estudar no exterior e acredita que o clube representa um diferencial.

Outro exemplo é o Service Oriented Students (SOS), criado em 2001. Voltado para atividades de serviço comunitário, o grupo organiza ações de conscientização sobre o câncer e lidera a Walkathon, realizada anualmente na Lagoa. Só na edição de 2025, arrecadou mais de R$ 125 mil para o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Finance Club, um dos clubes da Escola Americana na Barra: discussões sobre mercado e ações — Foto: Divulgação
Finance Club, um dos clubes da Escola Americana na Barra: discussões sobre mercado e ações — Foto: Divulgação

Manuela Farelo, de 17 anos, é hoje presidente do SOS da Barra e dá continuidade à trajetória da irmã, que também já liderou o grupo.

— É muito bom poder ajudar as pessoas que vivem uma situação difícil — diz ela. — Fazer parte do clube me ensinou muito sobre trabalhar em equipe e liderar. Academicamente, me ajuda a aprimorar minhas habilidades de comunicação.

Outro destaque é a Spanish Honor Society (SHS), ou Sociedad Honoraria Hispánica, uma sociedade de honra para estudantes do ensino médio matriculados em espanhol, patrocinada pela Associação Americana de Professores de Espanhol e Português. A missão do grupo é reconhecer o desempenho acadêmico em espanhol, incentivar o interesse pelos estudos hispânicos e “promover liderança, erudição, serviço e caráter”. Entre as atividades do clube estão campanhas anuais de doação de sangue em parceria com o Hemorio, que combinam o engajamento social com o aprendizado cultural.

— Os clubes oferecem aos nossos alunos oportunidades de explorar seus interesses, desenvolver habilidades de liderança, construir conexões e causar um impacto positivo na comunidade. Atualmente, oferecemos mais de 25 nos campus da Barra e da Gávea. Participar é uma oportunidade valiosa para os alunos explorarem, se conectarem e liderarem — diz Scott Little, diretor do ensino médio da Barra.

*As informações desta reportagem foram publicadas nos especiais Educação do GLOBO-Zona Sul (27/09) e do GLOBO-Barra (28/09)

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