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Violência no Haiti deixa mais de 16 mil mortos desde 2022, segundo ONU

BRCOM by BRCOM
outubro 2, 2025
in News
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Policiais haitianos se posicionam em Porto Príncipe, Haiti. — Foto: Clarens SIFFROY / AFP

Mais de 16 mil pessoas morreram devido à violência no Haiti desde o início de 2022, informou nesta quinta-feira o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk. A autoridade alertou ainda que “o pior ainda pode estar por vir”.

  • ‘Possível colapso total’: Nações Unidas alertam que gangues agora controlam 90% da capital do Haiti
  • Sobre: Mais de três mil pessoas assassinadas no Haiti entre janeiro e junho, afirma ONU

— Metade da população, ou seja, seis milhões de pessoas – entre elas 3,3 milhões de crianças – precisa de ajuda humanitária — declarou ao Conselho de Direitos Humanos.

País mais pobre da América, o Haiti sofre há anos com a violência de gangues criminosas acusadas de assassinatos, estupros e sequestros. Num contexto de instabilidade política crônica, um número recorde de quase 1,3 milhão de pessoas foram deslocadas dentro do país devido a isso, pontuou a ONU em junho.

— Além dos milhares de mortos, e cerca de 7 mil ficaram feridos em atos de violência armada desde janeiro de 2022, data em que começamos nosso acompanhamento da violência relacionada às gangues — acrescentou Turk.

Segundo a ONU, somente no primeiro semestre de 2025 foram registrados mais de 3 mil assassinatos. Türk observou que, desde março, o governo haitiano intensificou o uso de drones explosivos em suas operações contra gangues na capital.

— É profundamente preocupante que grupos de autodefesa e multidões espontâneas tenham matado mais de 500 supostos membros de gangues até agora este ano.

O representante da ONU expressou grande preocupação com o destino das crianças do Haiti, apontando que elas são vítimas de tráfico, exploração e recrutamento forçado por parte das gangues.

Ele também saudou a aprovação, na terça-feira, pelo Conselho de Segurança do órgão, da transformação da missão multinacional de apoio à polícia haitiana em uma força anti gangues mais robusta, na tentativa de conter a violência que assola o país.

Policiais haitianos se posicionam em Porto Príncipe, Haiti. — Foto: Clarens SIFFROY / AFP

A nova força será acompanhada pela criação de um “escritório de apoio da ONU”, proposto há vários meses pelo secretário-geral Antonio Guterres.

Por sua vez, William O’Neill, especialista designado por Türk para o Haiti, declarou perante o Conselho de Direitos Humanos que o país “enfrenta o abismo”.

— Nunca vi a situação tão desesperadora como agora. A maioria dos indicadores está no vermelho — alertou.

Ann Kathryne Lassegue, embaixadora do Haiti em Genebra, explicou que o governo estava “fazendo o possível com os meios que tem”, mas observou que 90% do plano de resposta humanitária 2025 da ONU, avaliado em 908 milhões de dólares, continua sem financiamento.

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