As melhores pizzarias de São Paulo de 2025

2º lugar: Leggera Pizza Napoletana

Com 12 anos de existência e já multipremiada mundialmente, a pizzaria do chef André Guidon (eleita duas vezes a melhor da América Latina pelo prestigiado ranking 50 Top Pizza, em 2024 e 2025) serve a receita à moda de Nápoles. A massa é aberta manualmente e fininha, com bordas sobressalentes e levemente chamuscadas e crocantes. Nos recheios, ingredientes de origem. As pizzas se dividem entre brancas ou vermelhas, sem ou com molho de tomate, respectivamente. Entre as primeiras, a la divinna comedia (R$ 78) vem com mozzarella de búfala, basílico, provola defumada, linguiça curada picante, cebola roxa caramelizada, grana padano e azeite. Do segundo time, a alla romana (R$ 77) leva molho de tomate, basílico, grana padano, mozzarella, azeitonas italianas, aliche, orégano e azeite. Tem entradinhas como as minipizzas fritas (R$ 59, dois pedaços de um mesmo recheio — como ricota de búfala com salame picante). Também nos Jardins desde 2020. Perdizes: Rua Diana, 80. Ter a qui, das 18h às 23h. Sex e sáb, das 18h às 23h30. Dom, das 18h às 22h. Jardins: Rua Capitão Pinto Ferreira 248 (3884-6585). Sex e sáb, das 18h às 23h30. Dom, das 18h às 22h.

A rede da Cia Tradicional do Comércio (que inclui Pirajá, Lanchonete da Cidade e outras marcas) nasceu há 27 anos, com matriz em Moema. Atualmente, são dez unidades, sendo oito na capital paulista, uma em Campinas, e uma no Rio, no Jardim Botânico. Das entradas, vá de pão de calabresa (R$ 42). Entre as pizzas mais famosas estão a bráz (R$ 86, individual; e R$ 128, a grande com oito pedaços), com abobrinha ao alho assado na lenha com mozzarella e parmesão (na foto), e a caprese (R$ 93 e R$ 139), base de mozzarella com tomate caqui, manjericão e pesto de azeitonas pretas. A castelões centenária (R$ 93 e R$ 139) homenageia a casa homônima conhecida como a mais antiga da cidade, uma releitura da original com queijo caccio cavalo, molho de tomate e calabresa. Moema: Rua Graúna 125 (5561-1736). Seg a qui, das 18h30 às 23h30. Sex e sáb, das 18h à meia-noite e meia. Dom, das 18h às 23h30. Higienópolis: Rua Sergipe 406 (3255-8090). Seg a qui, das 18h30 às 23h30. Sex e sáb, das 18h à meia-noite e meia. Dom, das 18h às 23h30. Mais seis endereços.

A pronúncia do nome numérico pede aquele sotaque: “millenovecento”. A matriz, de 1983, na Vila Clementino, fica num galpão cheio de história. Lá se encontravam e se apresentavam músicos de orquestra — o fundador, Giovanni Momo (1939-2022) foi um deles. As pizzas são divididas por estilo. As napoletanas (individuais) têm bordas altas e recheios como a carbonara (R$ 80): mozzarella de búfala, guanciale, gema de ovos, pecorino e pimenta-do-reino. Dessas, só se pode pedir um sabor. As in pala, romanas, são retangulares e altas, em opções como a piccante (R$ 122, seis fatias), com calabresa e cebola roxa, gouda em lascas e broto de agrião sob molho de tomate. Já entre as paulistanas, as clássicas e as especiais — pequena, média ou grande à escolha — tem portuguesa (R$ 126, a grande), calabresa (R$ 123), abobrinha (R$ 108). Vila Clementino: Rua Estado de Israel 240 (5575-1900). Diariamente, das 18h à meia-noite. Moema: Alameda dos Nhambiquaras 573 (5575-1900). Diariamente, das 18h à meia-noite. Mais sete endereços.

Nasceu em 2019 na Barra Funda e, por anos, funcionou também na Vila Madalena, onde fechou definitivamente em janeiro deste ano. A matriz continua firme e forte, com sua proposta baseada na simplicidade e na descontração. As pizzas de fermentação natural são individuais, de inspiração napolitana, mas a alma é “brasiliana”. Segundo o dono, 95% dos ingredientes das coberturas são nacionais, naturais ou orgânicos de pequenos produtores. Elas podem ser pedidas no esquema “rolê Bocada’s” (R$ 95, com direito a quatro sabores indicados) ou à la carte, com opções clássicas e criações. Nas listas aparecem a 3 queijos (R$ 60), com fiore di latte e provolone finalizada com blue cheese; a margherita de búfala (R$ 65), com molho de tomates assados no forno a lenha e manjericão fresco; a pepperoni com abobrinha e molho de tomate (R$ 65); e a de couve, jiló e queijo taleggio (R$ 55), que leva também parmesão e sálvia. Barra Funda: Rua Doutor Ribeiro de Almeida 167 (95177-3061). Qui a seg, das 19h às 23h.

A primeira casa da rede no estilo quintal vai fazer 20 anos em 2026 e acaba de ganhar uma irmã no Alto de Pinheiros, aberta em junho deste ano. É a décima pizzaria da Bráz, medalha de bronze na categoria (leia mais na pág. 83). Esta fica em um terreno com 2.000 m² repletos de vegetação. O cardápio segue o da rede, com coberturas como a paulistana (R$ 86 a individual e R$ 129 a grande), de mozzarella, queijo defumado, tomate e lascas de azeitonas pretas. A novidade é o retorno da pizza quintal (R$ 98 e R$ 149), criada para a inauguração da primogênita. Ela combina molho de tomate, mozzarella, queijo taleggio, aspargos frescos, crocantes de presunto cru e ovos. Para acompanhar, eleja um dos 12 rótulos da centenária Enoteca Mazzei, vinícola toscana que abriu no endereço sua primeira unidade fora da Itália. Na grande estrutura de marcenaria, estão cerca de 400 garrafas. Alto de Pinheiros: Av. São Gualter 679 (5555-2354). Dom a qui, das 18h30 às 23h30. Sex e sáb, das 18h à meia-noite e meia. Vila Mariana: Rua Gandavo 447 (5082-3800). Seg a qui, das 18h30 às 23h30. Sex e sáb, das 18h à meia-noite e meia. Dom, das 18h às 23h30. Mais seis endereços.

Fundada em 1957, nos Jardins, como uma casa árabe, virou pizzaria seis anos depois, quando passou à família Nóbrega. Atualmente, tem outras seis unidades na capital paulista, uma em Barueri, uma no Rio e outra em Orlando (EUA). Antes das redondas, dê atenção às casquinhas de pizza com ervas finas, e escolha o antepasto: alho e parmesão e aliche são opções. As pizzas conhecidas pela massa fina são servidas em três tamanhos: P, M ou G, com quatro, seis ou oito pedaços respectivamente. A de alcachofra (R$ 95 a R$ 138) vem com o fundo da flor e azeitonas verdes picadas cobertas com mozzarella. A mesma cobertura aparece na aliche do chefe (R$ 109 a R$ 149), com a conserva de anchova e salsinha, e na corcovado (R$ 115 a R$ 155), com calabresa, azeitonas pretas e manjericão. Há opções doces. A de chocolate (R$ 140 a R$ 205) vem com uma bola de sorvete para cada um dos pedaços. Jardins: Rua Pamplona 1.873 (3887-0702). Dom a qui, das 18h à meia-noite. Sex e sáb, das 18h à 1h. Tatuapé: Rua Antônio Camardo 344 (2776-6030). Seg a qui, das 18h às 23h30. Sex. e sáb, 18h à meia-noite. Dom, das 12h às 16h e das 18h às 23h30. Mais cinco endereços.

Dois amigos, filhos de imigrantes italianos, fundaram na década de 1920 este ponto que reunia o pessoal do bairro e do Castelões, time de futebol da época. Tinha vinhos e frios e, para diversificar, um forno de pizza. Lá se vão mais de 100 anos de história, no mesmo endereço, e a fama é de ter ajudado a difundir na capital paulista a receita que hoje é orgulho do paulistano. A essência continua a mesma: massa fina e bordas altas e crocantes. A mais famosa é a castelões (R$ 136), que leva linguiça feita na casa, molho de tomates frescos maduros e mozzarella. Coberturas clássicas como margherita (R$ 112), napolitana (R$ 108), portuguesa e quatro queijos também aparecem. O ambiente é pura memória: as toalhas de xadrez verde ou vermelho combinam-se com o néon nas paredes enfeitadas por fotos de gente importante que já passou por lá, além de centenas de garrafas, numa estante que rodeia quase todo o salão. O comando está com Fabio Donato, da terceira geração da família fundadora. Brás: Rua Jairo Góis 126 (94721-3355). Ter a dom, das 18h às 23h30.

Aberta em 2019, tem ambiente mais contemporâneo, sem aquela cara de cantina que têm as pizzarias mais tradicionais. O salão é convidativo. Os discos individuais levam farinha italiana na massa de fermentação longa que resulta em maciez e uma espessura média. Entre as tradicionais, há margherita (R$ 60), com molho de tomate, mozzarella de búfala e manjericão italiano; ou quatro queijos (R$ 66), com requeijão de corte, caccio cavallo, provolone, gorgonzola e orégano fresco. Entre as variações especiais, a presunto e figo (R$ 74) leva caccio cavalo, presunto cru, compota de figo, rúcula selvagem e queijo Tulha, e a pancetta (R$ 68), com molho de tomate, mozzarella, pancetta artesanal, tomate sweet grape e pesto de manjericão. Para os veganos, a la bella (R$ 56) vem coberta pelo molho, mais berinjela, cogumelos Paris, tomate sweet grape, ricota de amêndoas e manjericão. Tem outra receita que chama a atenção: o cachorro-quente feito na massa de pizza (R$ 38). Leva salsicha bovina e queijo taleggio, finalizado com mostarda e ciboulette. Jardins: Alameda Campinas 1.341 (3884-0453). Diariamente, das 18h às 23h.

Um grupo de amigos criou a marca em 2014, na onda dos food trucks, e chegou a ter quatro unidades na capital paulista. Desde 2020, porém, mantém só essa, que, desde abril deste ano, está em novo endereço, pertinho do antigo. No novo salão descontraído, ganhou destaque um balcão iluminado. Atualmente, Daniel Vaz de Almeida, o único remanescente, é quem está no comando. O estilo das pizzas, “luso carcamano”, refere-se à miscigenação ítalo-portuguesa que, por aqui, adaptou a receita ao gosto do brasileiro. De entrada, vá de sotileto (R$ 48), tipo um calzone, de mortadela com pistache e raspas de limão, gratinado com parmesão. Das pizzas de massa leve, escolha entre individual ou oito pedaços, quando podem ser dois sabores. A pecora (R$ 62 e R$ 102) leva molho de tomate, ricota defumada e salame de cordeiro ao alecrim, e a quatro queijos (R$ 54 e R$ 94), mozzarella, queijo de búfala defumado, gorgonzola e parmesão. Tudo é feito no forno elétrico. Vila Buarque: Rua General Jardim, 361 (99156-8300). Seg a qui, das 18h às 23h. Sex a dom, 18h às 23h30.

Diego Sacilotto ganhou o reality MasterChef Profissionais 2022 e, no mesmo ano, abriu esta pizzaria. Ela faz parte do Grupo Mozzafiato, que pertence à família do chef e desde os anos 1980 administra outros restaurantes na região. As pizzas com massa de fermentação longa e feitas com farinha italiana são servidas em opções de quatro ou oito pedaços. São cerca de 30 sabores: a brie (R$ 77 a individual e R$ 121 a grande) leva o queijo com compota de damasco, rúcula e presunto cru; a portuguesa, repaginada, tem pancetta e ovo de gema mole, chutney de cebola roxa e pistache (R$ 72 e R$ 114); e a parmigiana (R$ 69 e R$ 114) vai com berinjela defumada, mozzarella de búfala, linguiça curada e parmesão. Desde 2024, tem uma filial na Água Fria, que abre no almoço com variações de pratos. O chef também comanda o Bocca Cucina, italiano, e o Martin Carbon, de cortes na parrilla e coquetelaria. Santana: Rua Pontins 52 (99186-5038). Ter a dom,das 18h às 23h. Água Fria: Rua Ismael Neri 306 (92044-0771). Qua a sex, das 12h às 15h30 e das 18h às 23h. Sáb e dom, das 12h às 16h e das 18h às 23h.

Aberta em 2019 na Vila Madalena, mudou-se em 2023 para esta casa maior, que potencializou o estilo — esqueça os ares de cantina das pizzarias tradicionais. O projeto destaca um longo balcão que se estende pelo salão principal, bem alto e com dezenas de lustres pendurados. Em diferentes cômodos, mesclam-se mobiliários antigos e contemporâneos. É intimista, com direito a jazz às quartas e DJ às quintas. Comandando os fornos, Olivia Maita, a Oli, formou e treinou um time de pizzaiolas. As pizzas de oito pedaços são divididas entre clássicas, da casa e especiais. Na primeira lista tem a margherita (R$ 120), molho de tomate, mozzarella de búfala, tomates confitados e manjericão. Na segunda, recheios como o parma e rúcula (R$ 147). E na terceira, coberturas como figo e gorgonzola, com molho de tomate, mozarella, amêndoas e mel (R$ 150). Para finalizar, prove a rabanada brûlée (R$ 49), no pão brioche. Vila Olímpia: Ministro Jesuíno Cardoso 104 (91482-4717). Ter a qui e dom, das 18h às 23h. Sex e sáb, das 18h à meia-noite.

O responsável pelas redondas, Felippe Zanuto, também à frente d’A Pizza da Mooca, serve neste imóvel, onde ele próprio cresceu, o que chama de verdadeira pizza paulistana, ao estilo tradicional de bairro. No cardápio, isso se reflete em coberturas bem conhecidas, preparadas com molho de tomate, massa fina e bordas altas. São mais de 25 opções. Aparecem as tradicionais, como a margherita (R$ 59 a individual e R$ 95 com oito pedaços), com mozzarella e orégano, e a frango com Catupiry (R$ 51 e R$ 89), com a carne desfiada, salsinha e cebolinha. E também há criações, como a milho com farofa de bacon (R$ 51 e R$ 89), com mozzarella e salsinha, e a oratório (R$ 54 e R$ 91), que tem calabresa e mozzarella com cebola e orégano. Há ainda uma lista de fogazzas, generosa tanto quanto são os recheios, incluindo opções para finalizar, como a de Ovomaltine (R$ 28). Possui uma unidade em Pinheiros dedicada exclusivamente ao delivery. Mooca: Rua do Oratório 113 (2268-4865). Dom a qui, das 17h30h às 22h15. Sex e sáb, das 17h30 às 23h.

Aberto em 2021, o imóvel envidraçado de esquina chama a atenção, com salão que garante a acolhida com clima tranquilo, ao estilo do bairro. As pizzas individuais levam massa de longa maturação e têm bordas altas e aeradas. Nos recheios, a maioria orgânicos, os vegetais são protagonistas. A org (R$ 73) junta pimentão, abobrinha, berinjela, shiitake, mozzarella e queijo de cabra. Laticínios artesanais também são bem selecionados — a queijos brasileiros (R$ 82) propõe um blend ousado com sete diferentes tipos das marcas Roni (mozzarella, ricota e estepe), Pardinho (Cuesta Azul e Mandala), Fazenda Atalaia (Tulha) e Pé do Morro (Quina do Sol). Para quem gosta de carne, a de pastrami artesanal (R$ 82) vem ainda com mozzarella, stracciatella de búfala, minirrúcula e pistache. Um diferencial: o comando do forno e da cozinha é exclusivamente feminino, com profissionais treinadas na própria casa pela chef Jacqueline Iwao, idealizadora de tudo e também à frente da Urban Kitchen e da Nice Cream. Campo Belo: Rua Vicente Leporace 1.060 (97463-9272). Diariamente, das 18h às 23h.

Além do Brasil, onde aprendeu em cozinhas de nomes como Alex Atala e Alberto Landgraf e gerenciou negócios da Cia Tradicional do Comércio, Paul Cho já trabalhou na Coreia do Sul, de onde vêm seus pais, nos EUA, nos Emirados Árabes. Desde 2022, juntou as experiências e apostou neste negócio, em que serve pizzas ao estilo nova-iorquino. Pode ser inteira, meio a meio, mas a pedida é escolher por pedaços — esquentados antes de serem servidos. Não tem prato ou talher, é para segurar com a mão. A massa fina é mais firme, e a cobertura não desmorona. Com base de molho de tomate e mozzarella, aparecem opções como milho com bacon (R$ 21 o pedaço e R$ 144 a grande), pimenta-do-reino e creme de limão feito na casa; stracciatella (R$ 21 e R$ 144), com o queijo de búfala mais parmesão, manjericão e azeite; ou picante (R$ 21 e R$ 152), com pepperoni, picles de jalapeño e mel apimentado. Desde 2023, tem filial no Bom Retiro. Itaim Bibi: Doutor Renato Paes de Barros 167. Diariamente, das 12h às 23h. Bom Retiro: Rua Silva Pinto 450. Seg, das 17h às 23h. Ter a dom, das 12h às 23h.

O chef Fellipe Zanuto (também da Onesttà) coleciona prêmios aqui e fora do país com seus discos de quatro ou seis pedaços, feitos com farinha italiana e ingredientes selecionados. Um carro-chefe é a sobrasada pirineus (R$ 74 com quatro pedaços, ou R$ 96, com seis), com molho de tomate, mozzarella fior de latte, cebola roxa e sobrasada mallorquina — embutido de sabor marcante —, finalizada com crispy de manjericão e mel. As originais listam clássicos, como quatro queijos (R$ 71 ou R$ 96), atum (R$ 68 ou R$ 88), calabresa (R$ 65 ou R$ 84). Já as modernas, opções como a carbonara (R$ 69 ou R$ 97), que leva molho bechamel, pancetta, grana padano e ovo mole. A matriz, na Mooca, celebra 15 anos em 2026. Além dela, há unidades em Pinheiros desde 2020 e na Vila Mariana desde 2024. Se o clima pedir um drinque, há uma carta autoral. Mooca: Rua da Mooca 1.747 (3571-1221). Seg, das 18h às 22h. Ter a dom, das 18h às 23h. Pinheiros: Rua João Moura 529 (3064-0060). Seg, das 18h às 22h. Ter a dom, das 18h às 23h. Mais um endereço.

Matheus Ramos, um dos pizzaiolos deste especial, que coleciona prêmios daqui e de fora, comanda esta casa que desde 2019 recebe turmas que brindam com cerveja artesanal, vinhos ou drinques, e, claro, saboreiam os discos individuais de massa fina, borda generosa e coberturas criativas. Entre elas, a porpetta (R$ 70) vem com molho de tomate, almôndegas e creme de grana padano. Já a brasileirita (R$ 62) vem com o molho, queijo quina e raspas de puxuri. Pedida mais clássica, uma das variações da margherita (R$ 62) leva mozzarella de búfala e manjericão. Há uma seção inteira dedicada aos queijos brasileiros, em que constam opções como a umami (R$ 65), com cogumelo porcini, queijo La Madre 6 meses e aioli de missô, ou a doce (R$ 65), mix de chocolate belga e queijo azul da Mantiqueira (Paiolzinho). Dá para escolher uma das mesinhas da varanda externa coberta e ficar olhando o movimento da rua, mas pode ser mais divertido adentrar o salão. Jardins: Alameda Ministro Rocha Azevedo 1.096 (3064-9220). Ter a sex, das 18h às 23h. Sáb e dom, das 17h às 23h.

Este casarão com diferentes ambientes sob o comando de um pizzaiolo italiano, Dani Branca, abriu as portas em 2024, mas já dá pra dizer que é um dos novos queridinhos dos paulistanos, principalmente o pessoal do bairro da Zona Sul e redondezas. A massa é leve e as bordas bem altas e aeradas, ao que chamam de pizza napolitana contemporânea. Entre as autorais, destacam-se a prosciutto e tulha (R$ 78), que combina o presunto cru ao queijo curado sob o molho de tomate pelado, mozzarella fior di latte e rúcula selvagem, e a soffio ripieno (R$ 82), com a borda recheada com ricota de búfala, base de molho pesto, mozzarella fior di latte, presunto cru e chips de grana padano. Entre as mais tradicionais, a margherita (R$ 64) vem com mozzarella de búfala e basílico sobre o molho. A carta de drinques tem dezenas de opções (R$ 32 a R$ 41), incluindo variações de caipirinha e clássicos como negroni e boulevardier. Campo Belo: Rua João de Sousa Dias 281 (91361-6196). Ter a qui, das 18h às 23h. Sex a dom, das 18h às 23h30.

A família Tarallo, que veio de Nápoles, deu origem a esta casa que serve especialidades da Itália há quase sete décadas no mesmo endereço, no Bixiga. Tem também uma conhecida e quase quinquagenária unidade em Moema, na região Sul (em endereço novo desde 2022). Segundo a marca, foram eles que trouxeram a margherita para São Paulo. São duas receitas da cobertura: a tradicional (R$ 115), que leva molho de tomate, mozzarella e manjericão; e a speciale (R$ 125), em que a mozzarella é de búfala. Delas, não se pode pedir meio a meio. Opções como a carciofini (R$ 132), molho de tomate, alcachofras temperadas, alho picado e parmesão ralado, e a cinghiale (R$ 128), que destaca a calabresa de javali, estão entres os mais de 30 sabores. Todas podem ser pedidas na versão pequena, caso em que os preços ficam em torno de R$ 85. Além das pizzas, lista preparos com carnes, massas e calzone. De qualquer forma, comece pelo tortano, o tradicional pão de linguiça (R$ 38 a fatia grossa). Bela Vista: Rua Treze de Maio 1.004 (3288-3512). Diariamente, das 18h à meia-noite. Moema: Av. Sabiá 773 (5051-1229). Diariamente, das 18h à meia-noite.