De volta à televisão, Angélica estreia no próximo dia 16 de outubro no GNT com o programa “Angélica Ao Vivo”, um talk show musical com exibição nas noites de quinta-feira. No palco, a apresentadora recebe convidados para conversas regadas a boa comida, preparada por André Marques, e trilha sonora ao vivo, comandada por Aline Wirley, ex-Rouge, artista de múltiplos talentos e presença luminosa.
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Mais do que apenas animar o ambiente, Aline dá o tom afetivo da atração. A música, que sempre guiou sua trajetória, ganha agora uma nova camada: a da partilha ao vivo, diante do público e ao lado de velhos e novos amigos. Em conversa com a ELA, a cantora fala sobre esse reencontro com o palco, a importância de ocupar espaços de escuta e afeto e a força transformadora da arte na sua vida.
Um encontro com a própria essência
Depois de anos transitando por diferentes linguagens e formatos, Aline diz estar diante de algo muito especial: um projeto que une tudo o que ama, em um momento de plena maturidade.
“Porque é algo que esperei por muito tempo, ocupar esse lugar ao lado de pessoas queridas e tão brilhantes como a Angélica, André e convidados maravilhosos, unindo a música que sempre foi o fio condutor na minha vida, e que me trouxe tudo de mais lindo que tenho hoje. E agora, mais do que nunca me sinto totalmente pronta e segura para viver esse encontro”, afirma.
“Angélica Ao Vivo” tem o clima de uma grande mesa de amigos: há comida, boas conversas e música para aquecer. O formato, conta Aline, reflete com fidelidade a maneira como ela vive seus dias.
“Tô me sentindo em casa com esse programa porque é algo que vivencio diariamente, algo que valorizo na minha vida. Comer bem, estar com pessoas queridas que tenho uma troca prazerosa e afetuosa, regado a música boa que toca alma. Dá a sensação, e mais vontade de celebrar a vida, um exercício que me proponho a fazer diariamente”, destaca.
Na temporada, Aline assume a missão de conduzir a banda que embala os episódios. Mas ela vai além da função técnica: imprime presença, sensibilidade e entrega.
“É uma delícia, não tem fórmula mais incrível que essa. E quando penso na responsabilidade de comandar a parte musical me dá uma gana de irradiar tudo que acredito com a minha voz. A música tem esse poder de conectar as pessoas e isso é mágico e certamente uma das coisas que mais me fascina no ofício como cantora”, acrescenta.
Se a experiência no palco é transformadora, dividir a cena com nomes como Angélica e André faz tudo ganhar uma dimensão ainda mais rica, e, para Aline, também didática.
“Eu sempre achei a relação deles o máximo. A fluidez como se complementam, a sagacidade como conduzem tudo com agilidade e profissionalismo, gente, para mim tá ali ao lado absorvendo tudo tão perto, é uma aula a cada gravação”, pontua.
Um novo lugar para habitar
Reconhecida por sua voz potente e trajetória artística consistente, Aline vê esse momento como um reencontro com uma versão mais confiante de si mesma, pronta para se expandir ainda mais.
“Reencontro uma Aline confiante, que simplesmente quer transbordar o melhor de si nesse momento, que sinto de verdade como uma oportunidade gigantesca para consolidar um lugar muito especial como comunicadora acima de tudo”, declara.
Espaços que acolhem e transformam
O projeto também representa, para ela, uma conquista simbólica: ocupar um espaço onde liberdade criativa e admiração mútua se entrelaçam, especialmente entre mulheres.
“Cada dia mais eu tô descobrindo como eu amo e como me faz bem trocar com público, seja através da música, das redes, ou agora apresentando num veículo de grande porte como esse. Sinto que completa um pedaço de mim que faltava e que almeja levar leveza e aconchego para quem busca. Me sinto honrada por ocupar esse lugar com o público”, ressalta.
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No fim das contas, tudo volta para a música, força ancestral, energia que pulsa e espinha dorsal de sua vida. Hoje, como mulher, artista e mãe, ela segue encontrando nessa arte a forma mais poderosa de conexão com o que há de mais essencial.
“Quando canto, e quero cada vez cantar mais, me conecto com meu divino. A música abençoou minha vida, foi uma mãe generosa, me trouxe presentes inimagináveis, me fez expandir desde as entranhas até o último fio de cabelo. Me transformou desde menina, transforma hoje e assim espero continuar enquanto estiver vida”, conclui.