‘A verdadeira liberdade é fazer o que quiser’

Em conversa com ELA durante evento promovido pela Natura para o lançamento de um novo produto, o Lumina Antissinais, Juliana comenta sobre temas que vêm ganhando força entre mulheres de diferentes gerações: aceitar os fios brancos, respeitar o tempo e cultivar rotinas que cuidam tanto da pele quanto da alma.

Ao ser questionada sobre o movimento crescente de mulheres que decidem assumir os cabelos grisalhos como símbolo de autenticidade, Juliana compartilha uma visão acolhedora e sem julgamentos.

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“Eu acho maravilhoso quem decide assumir os fios brancos, por outro lado, eu também entendo que para algumas mulheres isso ainda seja difícil, complicado, é para mim. Então eu acho que a verdadeira liberdade é você poder fazer o que você quiser. Se quiser assumir os fios brancos, que faça, se não quiser, que cubra, que previna, mas sempre cuide da saúde do cabelo.”

O cuidado, aliás, é uma constante na vida da atriz. Ao falar sobre os hábitos que considera indispensáveis para manter pele e cabelos saudáveis, Juliana não hesita ao destacar algo simples, e poderoso.

“Eu cada vez mais tenho acreditado no poder do sono, de dormir bem. Claro, temos muitos outros cuidados, precisamos principalmente de atividade física para a saúde mental, tenho falado muito sobre isso, precisamos nos alimentar bem, mas se eu puder colocar no topo da lista de cuidados, eu diria que uma noite bem dormida te repara por completo, repara sua pele, seu cabelo.”

Memórias afetivas também fazem parte do seu repertório de beleza. Juliana lembra de um ritual que aprendeu com a mãe e que segue usando até hoje, adaptado às novas tecnologias e produtos disponíveis no mercado.

“A minha mãe sempre gostou muito de óleos e a gente fazia o que hoje chamamos de umectação com os óleos, esse processo de, na hora de dormir, aplicar o óleo e deixar agir. É muito bom quando você consegue passar a noite com o tratamento: o couro cabeludo fica limpo e as pontas super-hidratadas, é um combo que funciona muito. Ainda mais agora, com os ativos da nossa biodiversidade e a tecnologia que temos hoje”.

O tempo, inevitavelmente, deixa marcas, físicas, emocionais e espirituais. E Juliana não ignora esse processo. Pelo contrário: encara o amadurecimento como um caminho de transformação profunda.

“A passagem do tempo é um desafio diário, que te dá retornos diários de maturidade. As marcas também se apresentam de um lado bom. É claro que é complicado você ficar mais dolorida para fazer as coisas, você demora mais para se recuperar de coisas que na juventude passavam muito batido, mas em compensação o nosso nível de entendimento do mundo, nosso potencial de empatia, a nossa capacidade de desenvolver pensamentos que levam em conta o mundo, de ver a humanidade no outro, tudo isso é muito gratificante. Eu me sinto uma pessoa muito melhor.”