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Abaixo do peso, onça que matou caseiro come sete kg de carne e deixa apenas ‘a cabeça de peixe’

BRCOM by BRCOM
abril 30, 2025
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Caseiro Jorge Avalo morreu ao ser atacado por onça-pintada em rancho no interior do MS — Foto: Reprodução

A onça-pintada que matou o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, segue em reabilitação no Centros de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande (MS), e está se alimentando bem, conforme o último boletim médico divulgado nessa terça-feira. “Comeu todo o alimento deixado ontem, sobrando apenas uma cabeça de peixe”, diz o órgão, que é subordinado ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

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O animal silvestre, um macho de 94 quilos, foi encontrado durante uma operação feita por agentes da Polícia Militar Ambiental (PMA) e pesquisadores pela região de Touro Morto, no interior do estado, e chegou ao CRAS na última quinta-feira. O esperado para um animal de seu porte seria ao menos 120 quilos. De acordo com os veterinários, a onça está “comendo de tudo”. O felino se alimenta, uma vez ao dia, de uma refeição de sete quilos de uma fonte de proteína animal, que pode ser peixe, frango e carne bovina.

No boletim divulgado na segunda-feira, também foi informado que a onça estava ativa e se alimentando normalmente, passando por exames de imagem e laboratoriais. Um ultrassom abdominal mostrou alterações agudas no fígado e nos rins do animal, mas, neste momento, “não indicam insuficiência dos órgãos”. Os profissionais também identificaram uma alteração inflamatória do aparelho digestório (gastroenterite), e os resultados indicaram que o felino apresenta um quadro de anemia leve.

Na sexta-feira passada, o informe divulgado pelo CRAS descreveu a onça em um quadro debilitado, apresentando desidratação, alterações hepáticas, renais e gastrointestinais. Em nota enviada à CNN Brasil, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) afirmou que “futuros encaminhamentos” serão discutidos em conjunto com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) do estado.

No início da semana passada, o animal teria provocado a morte do caseiro Jorge Ávalo ao atacá-lo na região de Touro Morto, no interior do MS. Os restos mortais da vítima foram achados na mata por agentes em buscas na manhã do dia 22 de abril.

Segundo agentes policiais, o homem começou a ser procurado depois de um guia de pesca ir ao rancho onde o caseiro morava para comprar mel. Ao estranhar a ausência de Avalo, o colega encontrou vestígios de sangue e pegadas de um animal de grande porte nas proximidades. As imagens foram enviadas à PMA e também divulgadas nas redes sociais.

Caseiro Jorge Avalo morreu ao ser atacado por onça-pintada em rancho no interior do MS — Foto: Reprodução

A polícia avalia como causas prováveis para o ataque a escassez de alimento no local, o comportamento defensivo do animal, o período reprodutivo (em que o macho se torna mais agressivo) ou alguma atitude involuntária da vítima. Segundo a PM, a propriedade tinha câmeras de segurança, mas os equipamentos não estavam em funcionamento quando a onça-pintada matou Ávalo.

Após o episódio, vizinhos da propriedade mostraram, em vídeos publicados nas redes sociais, novos rastros detectados do animal, que invadiu uma área do imóvel que era usada pelo caseiro para limpar peixe.

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  • Primeiro ataque fatal em duas décadas
      • Abaixo do peso, onça que matou caseiro come sete kg de carne e deixa apenas ‘a cabeça de peixe’

Primeiro ataque fatal em duas décadas

O primeiro ataque fatal de onça a um ser humano em quase duas décadas no Brasil suscitou uma onda de medo, mas pode ter sido motivado por práticas temerárias, de acordo com uma reportagem publicada pelo GLOBO na última sexta-feira. O denominador comum dos casos é o que os especialistas chamam de ceva: alimentar onças para atraí-las, quase sempre para facilitar que sejam observadas por turistas.

Os animais perdem o receio natural do ser humano e, pior, passam a considerá-lo comida. Em Mato Grosso do Sul, a prática é proibida por lei desde 2011. Mas continua a ser feita. Pesquisadores também destacam os malefícios da exibição, por influenciadores digitais, dos felinos e de outros animais selvagens como se fossem pets, induzindo a falsa ideia de que podem ser amansados e criando uma sensação de segurança que não existe.

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