O ex-jogador Alexandre Pato custeou as passagens de volta ao Brasil do pai e da prima de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A jovem fazia turismo de aventura sozinha quando sofreu o acidente.
Juliana caiu em uma ribanceira na sexta-feira, 20 de junho, e foi vista viva por drones algumas horas depois, a cerca de 300 metros abaixo da trilha. O resgate, porém, foi dificultado por condições climáticas severas. Após quatro dias de buscas interrompidas pelo mau tempo, o corpo da publicitária foi encontrado sem vida na terça-feira, 24 de junho, a cerca de 600 metros do ponto da queda.
‘Absurdo atrás de absurdo, e não acaba mais’
Desde o início da mobilização para localizá-la, Pato demonstrou solidariedade à família. Na quarta-feira (25), ele entrou em contato com parentes para oferecer ajuda com os custos do traslado do corpo. “Eu entrei em contato sim com um Instagram e consegui conversar com a família”, declarou o jogador, por meio da assessoria do SBT.
A família recusou a oferta inicial, já que a Prefeitura de Niterói — cidade onde Juliana morava com os pais, na Região Oceânica — assumiu os custos do traslado, destinando R$ 55 mil para a repatriação dos restos mortais. No entanto, as despesas com as passagens aéreas do pai e da prima de Juliana não estavam incluídas nesse valor. Ao saber disso, Pato voltou a procurar a família e providenciou as passagens de retorno ao Brasil.
Ainda não há previsão para a chegada do corpo de Juliana ao país.
A morte de Juliana Marins gerou forte comoção nas redes sociais. Familiares, amigos e até desconhecidos prestaram homenagens, exaltando sua alegria, coragem e sede de viver. Neste domingo (29), o pai dela, Manoel Marins, publicou um tributo emocionado, acompanhado por uma foto da família em Lisboa.
“É assim que nos lembraremos de você, Ju. Viajando e sorrindo conosco”, escreveu ele. Na legenda, relembrou as muitas viagens que fizeram juntos e a intensidade com que a filha viveu seus 26 anos. “Como dizia Belchior, viver é melhor que sonhar. E viver intensamente é melhor ainda.”