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ambientalistas debatem financiamento e defendem viés econômico à pauta

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maio 27, 2025
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Debate no II Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza, realizado no Rio — Foto: Divulgação

“A agenda do clima precisa deixar de ser da esquerda, e estar no espaço da economia”, defendeu Renata Piazzon, diretora-geral da ONG Arapyaú. Especialista na área de filantropia, ela foi uma das vozes presentes no segundo dia do II Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza, realizado no Rio de Janeiro.

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— É preciso haver uma mudança de narrativa. Sair de uma narrativa de escassez para uma narrativa que conecte com o desenvolvimento e a prosperidade. É preciso haver uma mudança de perspectiva das soluções. O Brasil já tem o que oferecer. É líder em energia renovável, bioeconomia, agricultura regenerativa. Precisamos mostrar esse cenário para a atração de recursos — defendeu Piazzon em entrevista ao GLOBO. — Temos que colocar essa agenda para o público geral e envolver a comunidade internacional. Uma discussão de como tornar essa agenda tão competitiva e economicamente viável quanto a agenda do mainstream.

Piazzon destaca que o Brasil precisa mostrar o potencial econômico que possui para angariar mais recursos:

— Temos um contexto em que US$ 10 bilhões são colocados como capital filantrópico para mitigação da mudança do clima, mas só US$ 100 milhões aterrisam no Brasil. O que avançou aqui é a discussão do que precisa ser feito para atrairmos mais recursos — diz.

Debate no II Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza, realizado no Rio — Foto: Divulgação

Head de sustentabilidade da holding de investimentos Itausa, Marcelo Furtado defende que o Brasil tem o clima como um aliado da natureza — cenário que fortalece a economia local como competitiva.

— A economia que gera prosperidade e reduz problemas é a que estamos discutindo aqui. Ela traz maior produtividade e é positiva para a natureza. Fazemos isso com a escolha de políticas públicas favoráveis, o uso de novas tecnologias e com investimento, que precisa lidar com o risco. O debate é em torno de como fazer essa transição. Temos floresta, biodiversidade e água. Para prosperarmos, precisamos engatar a parceria com o setor privado.

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  • Negociações ‘cruciais’
      • ambientalistas debatem financiamento e defendem viés econômico à pauta

Negociações ‘cruciais’

Na abertura do segundo dia do fórum, o presidente da COP30, o embaixador André Corrêa do Lago, definiu as negociações financeiras como “cruciais” e destacou a arrecadação de US$ 1,3 trilhão por ano para mitigar os efeitos da mudança do clima como uma das propriedades do evento, que ocorre em Belém, em novembro. O tema deve ser abordado na quarta carta de Lago, segundo a diretora-executiva da conferência, Ana Toni.

— O fórum está tratando de temas extremamente importantes para a COP30. Tenho a responsabilidade de indicar caminhos para chegar a esse financiamento. É um desafio muito grande. Estamos abertos a contribuições. Criamos um círculo de ministros da Fazenda, liderados por Fernando Haddad, para contribuir para esforço de implementação ao combate à mudança do clima.

Lago também ressaltou o caráter de implementação que a COP30 pretende ter:

— As COPs estão sendo dinâmicas na elaboração de textos, mas não estamos vendo os resultados. Queremos que essa COP ofereça soluções para que possamos implementar o que já foi assinado. Vamos ter uma participação muito grande do setor privado. A COP30 é um espaço muito grande, que engloba também a agenda de ação, formada pelos atores que realmente participam da implementação do que foi acordado, como a sociedade civil.

Para o presidente da COP30, o funcionamento do financiamento da natureza é um desafio grande para os países em desenvolvimento:

— A questão financeira é uma dificuldade desde a Rio92. A transferência de países desenvolvidos para em desenvolvimento nunca se concretizou da maneira esperada. O que exige que sejamos mais dinâmicos e inovadores. Não existe uma única resposta para a resolução disso.

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