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Ana Paula disse não ter tido medo de ser descoberta por morte que confessou

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outubro 14, 2025
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Ana Paula disse não ter tido medo de ser descoberta

No relatório final que indiciou a universitária Ana Paula Veloso por quatro assassinatos, o delegado de São Paulo Halisson Leite a descreveu como uma “criminosa contumaz”, “serial killer” e destacou que as mortes foram cometidas com “alto grau de frieza”. Como mostrou O GLOBO, a estudante de Direito fazia questão de continuar nas cenas dos crimes e até ligar para a polícia e avisar sobre as mortes. Após ser presa, ela confessou aos investigadores duas mortes e negou ter participado das outras. Ela contou, por exemplo, ter passado cinco dias com o corpo de sua primeira vítima em casa e só ter chamado a polícia quando o cheiro de podre começou a incomodar seu filho e os vizinhos.

Enquanto detalhava o que teria feito, um policial a questionou se ela sentiu medo de ser descoberta, com tranquilidade e calma respondeu:

— Não. Não fiquei com medo de desconfiarem que fui eu, não tinha como. Eles (policiais militares que atenderam a ocorrência) já sabiam que ele tinha sido assassinado. Falaram que iam puxar a câmera da rua, mas falaram que era bandido e seria um a menos — disse ela.

Ana Paula disse não ter tido medo de ser descoberta

A frase que Ana Paula diz ter ouvido da agente que estava no local contradiz a gravação da câmera corporal da agente. Nos 16 minutos de gravação, a policial só indica ter alguma noção de quem pode ser a vítima ao dizer que já esteve no local para atender outra ocorrência. Essa não é a única contradição da acusada com as imagens e perícias do local. Ela nega ter envenenado Marcelo Hari e diz ter o matado com uma faca, mas não havia sinais de violência no corpo.

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O delegado Halisson Ideiao Leite, do 1º Distrito Policial de Guarulhos, classifica Ana Paula no relatório do inquérito como uma serial killer que, “em caso de soltura, certamente voltaria a atentar contra a vida de terceiros”. A investigação ainda está aberta e apura se a universitária fez outras vítimas.

— É uma pessoa extremamente manipuladora. Desde o início tentou controlar a narrativa, inclusive conosco, indo à delegacia, perguntando sobre o andamento do inquérito e se apresentando sempre como vítima — explica o delegado. — Nós, como policiais, somos treinados para reconhecer esse tipo de comportamento. Por isso, a estratégia foi mantê-la por perto, deixando que acreditasse estar nos influenciando, enquanto, na verdade, estávamos estudando ela.

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Aos policiais civis, Ana Paula detalhou o que a teria motivado a matar Marcelo. Segundo a universitária, ela e a irmã haviam pagado R$ 2 mil para ficarem nos fundos da casa com dois adolescentes, filhos das duas, e mais alguns cães. Pouco tempo depois, ela contou que o senhorio teria ameaçado o filho dela e tentado entrar na área que seria reservada a ela e aos jovens. Em seguida, eles teriam discutido:

— Ele sentou no sofá e ficou com os braços abertos, falando um monte de coisa na minha cara. Aí dei uma facada nele debaixo da axila direita — diz ela.

Ela disse que cobriu a entrada da sala com um lençol para o filho e sobrinha não verem Marcelo ferido, e jogou a faca fora no dia seguinte em um bueiro. Ana Paula conta que só contou ao filho quando o adolescente reclamou do mau cheiro vindo da sala. Ela ainda diz que no terceiro dia abriu o lençol e viu que a vítima estava morta e na mesma posição desde domingo.

— Esperei passar uns dias e vi que ele não chamou a polícia ou foi ao médico. Só que começou a feder muito. Aí meu filho falou: “mãe, meu Deus, está fedendo demais”. Vi os bichinhos andando lá na frente atravessando a parede — disse.

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Ligação para 190 e sorrisos

Ana Paula então ligou para a central 190, por volta das 17h de 31 de janeiro, que enviou uma viatura até o local. A dinâmica foi gravada pelas câmeras corporais dos policiais que foram checar a ocorrência. As imagens, obtidas pelo GLOBO, mostram que Ana Paula estava na rua, se apresentou como “inquilina” de Marcelo e contou que há dias não conseguia contato com ele. Depois, quando ouviu da PM que o vizinho estava morto, sorriu. Ela só confessou o crime meses depois na delegacia após ser presa.

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