Após polêmica com plataforma adulta, modelo ganha destaque em concurso de Miss

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O convite partiu da direção do concurso e foi interpretado como uma resposta direta ao episódio de exclusão. Para os organizadores, a situação levantou discussões sobre moralidade, liberdade individual e o papel da sensualidade na representação feminina.

“Ser escolhida Embaixadora é o maior reconhecimento que eu poderia ter nesse momento. Viraram as costas para mim por eu ser livre e de opinião, e depois um dos maiores concursos me abraçou. Isso é muito simbólico. Mostra que ainda há espaço para quem é autêntica. E que o verdadeiro empoderamento é não se desculpar por ser quem se é”, celebra Mari.

A função de Embaixadora envolve representar o concurso em eventos, ações promocionais e na comunicação institucional, sendo um símbolo de atitude, visibilidade e protagonismo feminino. Segundo a direção do Miss São Paulo, Mari foi escolhida justamente por personificar uma nova geração de mulheres, fora dos estereótipos tradicionais e que conquistam espaço pela autenticidade, e não pela adequação a padrões conservadores.

“Mari é um nome que provoca reflexão. Ela é bela, midiática e corajosa. Ao invés de se vitimizar, transformou uma polêmica em discurso de empoderamento. É esse tipo de mulher que queremos como Embaixadora: livre, consciente e influente. Não temos preconceito”, declara a direção do concurso, em nota oficial.

Mari ganhou notoriedade após denunciar que foi retirada de uma seletiva da Victoria’s Secret sob a justificativa de que seu conteúdo adulto “feria os valores” da marca e da agência que intermediaram o processo. Atualmente, ela afirma faturar cerca de R$ 60 mil por mês com a venda de fotos e vídeos sensuais.

“O Miss me escolheu no auge da minha coragem e verdade, não no auge da conveniência. E isso é o que faz tudo ter mais sentido. O mundo da moda me fechou uma porta, mas o universo dos concursos me abriu um palco. E aqui, posso ser eu mesma: sem censura, sem filtros e sem hipocrisia”, comenta.